Primeiro relatório mundial da ONU sobre a felicidade
classifica a Dinamarca como país mais feliz do mundo, EUA ficou em 11 º
lugar.
Israel foi classificado na 14ª posição no primeiro
Relatório Mundial sobre a Felicidade encomendado pelas Nações Unidas e
realizado pelo Instituto da Terra da Universidade de Colúmbia.
Dinamarca, Finlândia, Noruega e os Países Baixos
lideram a lista, enquanto que Benin, República Centro-Africana, Togo e
Serra Leoa ficaram nas últimas posições. Os Estados Unidos ficou em 11 º
lugar e o Reino Unido em 18º.
O relatório de 18 páginas foi encomendado pela
Conferência das Nações Unidas sobre a Felicidade, com o objetivo de
"revisar o estado de felicidade no mundo de hoje e mostrar como a nova
ciência sobre a felicidade explicaria as variações pessoais e nacionais
na felicidade".
O relatório foi baseado em dados publicados pela
Pesquisa Mundial Gallup entre os anos 2005-2011, bem como em três outras
pesquisas. O ranking compila "pontos de avaliações da vida" que se
baseiam em vários fatores, incluindo saúde, segurança no emprego,
liberdade política e pessoal e a corrupção.
Segundo o relatório, "Embora os padrões de vida
básicos sejam essenciais para a felicidade, além deles a felicidade
varia mais com a qualidade do relacionamento humano do que com a renda".
Jeffery Sachs, um proeminente economista da
Universidade de Columbia que produziu o relatório, juntamente com John
Helliwell e Richard Layard, disse que a felicidade pode ser alcançada
independente do bem-estar econômico, medido pelo PNB (Produto Nacional
Bruto do país).
"O PNB por si só não produz a felicidade. O PIB per
capita nos EUA já aumentou em três vezes desde 1960, mas o nível da
felicidade não mudou. Outros países têm buscado outras políticas e
obtiveram progressos muito maiores de felicidade, mesmo com níveis muito
mais baixos de renda per capita" Sachs disse durante uma conferência da
ONU realizada no início desta semana.
O relatório também listou uma série de sugestões
práticas para os governos promoverem a felicidade dos seus cidadãos,
incluindo a ajuda para as pessoas satisfazerem suas necessidades
básicas, o reforço dos sistemas sociais, a implementação de políticas
trabalhistas ativas, a melhoria dos serviços de saúde mental, a promoção
do altruísmo, compaixão e honestidade, e ajudando o público a resistir
ao consumismo excessivo.