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Hamas ordena que líder da milícia de Gaza se renda por supostos laços com Israel e traição

Yasser Abu Shabab, acusado de colaborar com Israel e liderar um grupo armado desonesto em Rafah, recebeu 10 dias para se entregar, enquanto as tensões aumentam entre o Hamas e as facções dissidentes em meio a alegações de saques e repercussões públicas.

O Ministério do Interior de Gaza, controlado pelo Hamas, disse na quarta-feira que deu a um líder de milícia local supostamente armado com armas israelenses 10 dias para se entregar ou enfrentar julgamento à revelia.

 Yasser Abu Shabab, de 32 anos, de Rafah, é acusado de traição, espionagem para entidades estrangeiras, formação de célula armada e rebelião armada. O Hamas alertou que o anúncio público deve ser visto como "uma mensagem a qualquer um que considere a dissidência interna dentro da resistência".

A milícia de Abu Shabab, conhecida como Forças Populares, negou as acusações e disse ao Ynet que o Hamas deveria ser julgado por seus supostos laços com o Irã e a Irmandade Muçulmana — grupos que considerou hostis ao povo palestino e seus interesses nacionais. A milícia acusou o Hamas de transformar Gaza em moeda de troca para regimes estrangeiros e de não representar mais a vontade do povo.

Abu Shabab, uma figura controversa em Gaza, foi preso pelo Hamas sob acusações de tráfico de drogas e roubo, antes de escapar durante um ataque aéreo israelense a uma instalação de segurança do Hamas. Mais tarde, ele fundou as Forças Populares, que, segundo ele, foram criadas para distribuir ajuda humanitária e proteger civis.
No entanto, relatos palestinos e internacionais descreveram o grupo como uma milícia supostamente em coordenação com as forças israelenses, particularmente em áreas sob controle militar israelense a leste de Rafah, perto da passagem de Kerem Shalom. O braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, acusou Abu Shabab de liderar uma rede de colaboradores recrutados por Israel para semear o caos no enclave.
Ele também foi citado em um memorando vazado da ONU por supostamente saquear ajuda humanitária. Em maio, diante da pressão pública, sua família em Gaza o rejeitou publicamente, admitindo seu envolvimento em atividades de segurança em benefício de Israel.
יאסר אבו-שבאב
Segundo fontes palestinas e estrangeiras, Abu Shabab está ligado ao submundo do crime e atualmente lidera uma facção armada apoiada por Israel em Rafah. Imagens de redes sociais o mostram em uniforme militar e armado, ao lado de postos de controle improvisados ​​e homens usando capacetes com a inscrição "Serviço Antiterrorista". A Fundação Humanitária de Gaza, grupo humanitário afiliado aos EUA, afirmou que não emprega nem coopera com nenhum agente palestino armado.
Grupos humanitários acusaram suas forças de saquear caminhões de ajuda humanitária e extorquir pagamentos de proteção, supostamente à vista das tropas israelenses. O Hamas declarou a milícia uma entidade hostil e divulgou imagens mostrando seus combatentes atacando homens do Abu Shabab com explosivos — semelhante aos ataques contra as forças israelenses —, confirmando sua visão do grupo como uma ameaça significativa.
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