A Aliá de Elodie Lambrozo

A Aliá de Elodie Lambrozo

magal53
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Coisas Judaicas

Elodie Lambrozo cresceu na capital do romance do mundo, mas diz que Paris parecia pequena quando ela chegou aos 18 anos. "Eu queria uma nova aventura", diz Lambrozo, empurrando um fio de escuridão cabelo longe de seus olhos azuis. "Minha mãe me matriculou na Universidade Dauphine e eu estudei economia lá por seis meses, mas odiei cada segundo disso. Eu estava pronta para outra coisa." 

Quando seu irmão mais velho decidiu ir para Israel em um programa de estudos no exterior  anos atrás , Lambrozo viu a chance de férias interessantes e reservou uma passagem de ida e volta. Ela não tinha ideia de que a viagem seria o início de um caso de amor com o Estado judeu, ou que finalmente encontraria um lugar para chamar de lar. 

A CHEGADA

 “Já tinha estado em Israel antes, mas nunca havia posto os pés na cidade de Tel Aviv”, diz Lambrozo. "Assim que cheguei aqui para visitar meu irmão, me apaixonei loucamente e instantaneamente." Enquanto seu irmão assistia às aulas e estudava para os exames, Lambrozo muitas vezes ficava sozinha durante o dia, vagando pelas ruas e apreciando as paisagens e sons da cidade movimentada e enérgica. Ela passou horas vagando por pequenos bairros, entrando nas lojas da Rua Dizengoff, tomando banho de sol nas esplanadas dos cafés e descobrindo cantos tranquilos. Depois dessa visita, Lambrozo sabia que ela voltaria. Lambrozo providenciou para fazer Aliá o mais rápido possível após seu retorno a Paris. Ela voltou a Israel em 28 de julho de 2004, aos 19 anos e sem os pais ou irmãos, desta vez para ficar. 

HISTÓRIA DE FAMÍLIA

 “Meus avós fizeram aliá há alguns anos, pouco antes de completarem 90 anos”, diz Lambrozo. "Eles queriam ser enterrados em Israel." Seu avô já faleceu e teve o desejo de ser enterrado em Jerusalém, em um cemitério com vista para a capital. Sua avó, que Lambrozo diz estar em ótima forma, ainda mora em Jerusalém e continua cheia de energia. Ambos os lados da família Lambrozo eram pied-noir. Traduzido literalmente como "pés pretos", o termo se aplica aos cidadãos franceses que colonizaram o norte da África, particularmente a Argélia, entre o início do século 19 e 1962. Durante a guerra pela independência da Argélia, que durou entre 1954 e 1962, a família de Lambrozo, como o vasto maioria das famílias pied-noir, voltou para a França. "Meus pais nasceram na Argélia, acrescentando que uma profunda nostalgia envolve todas as histórias de sua família sobre a vida na Argélia. 

O pai de Lambrozo é médico em Paris e sua mãe o auxilia. O casal faz pelo menos duas viagens por ano a Israel para visitar Elodie e sua avó. Lambrozo tem três irmãos: uma irmã mais velha, de 26 anos, que trabalha com seguros em Paris; um irmão mais velho, de 24 anos, que está fazendo estágio financeiro em Montreal; e uma irmã mais nova, de 16 anos, que está no colégio em Paris. acrescentando que uma profunda nostalgia envolve todas as histórias de sua família sobre a vida na Argélia. 

AMBIENTE DE VIDA 

Em um apartamento espaçoso e arejado no primeiro andar de um prédio antigo na Allenby Street, Lambrozo diz que finalmente encontrou um lugar onde pode ficar. “Eu me mudei cinco vezes desde que vim para Israel”, diz Lambrozo. "Eu nem queria visitar este lugar por causa da localização, mas assim que entrei, sabia que o levaria." O charmoso apartamento já foi um cassino, e algumas das paredes antigas foram pintadas de vermelho, amarelo e azul, dando aos tijolos antigos uma aparência nova. A maior parte da área ampla é aberta, e Lambrozo diz que o morador anterior colocou uma parede para separar o quarto do que antes era uma enorme sala de jogos. “Deixei tudo exatamente como encontrei, desde a pintura até as luminárias antigas. Eu adoro isso”, diz Lambrozo, acrescentando que ela se acostumou tanto com o barulho da Allenby Street que ele não a afeta mais. "Eu nem mesmo ouço isso", diz ela, enquanto o barulho de buzinas, rodas rangendo e caminhões pesados ​​sobe de baixo. 

TRABALHO

 "Já tive milhões de empregos desde que cheguei aqui. Fui garçonete, vendedora, recepcionista e atendi chamadas em uma central de atendimento, que é o que estou fazendo agora, mas espero encontrar outra coisa em breve "diz Lambrozo, que valoriza fortemente sua independência financeira. "Fiquei tão feliz de trabalhar quando cheguei aqui que me peguei trabalhando por 18 shekels a hora. Agora ganho um pouco mais, mas é apenas um trabalho de meio período porque ainda sou um estudante." 

ROTINA

 Entre uma carga horária completa na Universidade de Tel-Aviv e trabalhar algumas horas por semana, todos os dias têm uma rotina diferente para Lambrozo. Atualmente ela está matriculada em aulas de literatura francesa e chinesa, tendo uma média de 12 cursos por semestre. "Sofro de privação de sono todos os dias", disse Lambrozo com um sorriso. "E eu tenho muito pouco tempo livre." 

CÍRCULO 

"Todos os meus amigos são franceses ou falam francês", diz Lambrozo. "Conheci a maioria deles na universidade, e há uma enorme população francesa em Tel Aviv, então não foi difícil conhecer pessoas." Lambrozo diz que mesmo depois de aprender hebraico, ela acha difícil fazer amizade com israelenses por causa da diferença de mentalidade e cultura. LÍNGUA Falante nativo do francês, Lambrozo fala hebraico fluente e inglês razoável. Ela também pode conversar e entender um pouco de chinês e diz que espera ser fluente quando terminar o bacharelado em alguns anos. 

RELIGIÃO 

Lambrozo foi criada em um lar religioso e observa muitos aspectos tradicionais do Judaísmo, incluindo acender velas de Shabat, comer comida casher e observar os feriados. Ela é menos rígida que seus pais, mas acrescenta que "sou muito tradicional". Ela geralmente recebe o Shabat com amigos em casa nas noites de sexta-feira, diz ela.

 IDENTIFICAÇÃO

 “Não pertenço à França nem a Israel”, diz Lambrozo. "Não me considero totalmente francês ou israelense. Não posso me definir nesses termos, mas posso dizer que me sinto bem morando aqui e estou curtindo minha vida." HOBBIES "Eu adoro ler", diz Lambrozo. "Também adoro escrever. Escrevo muito." No pouco tempo livre que tem, Lambrozo gosta de andar de bicicleta e malhar. "Adoro fazer compras, mas tive dificuldade em encontrar lojas de roupas de que gosto em Israel. Não é como Paris."

 PLANOS

 Lambrozo sonha em trabalhar como intérprete de negócios depois de terminar sua graduação em chinês. Ela espera traduzir o francês para o chinês e vice-versa. "Quero um emprego onde seja meu próprio patrão e que pague bem o suficiente para sair em viagens de fim de semana e fugir", diz Lambrozo. "Meu objetivo é ganhar dinheiro suficiente para constituir uma família, mas não estou com pressa. Quero me casar e ter filhos, mas não por mais alguns anos." Lambrozo diz que gostaria de ficar em Israel, mas que sua situação dependerá de desenvolvimentos políticos. “Espero ver em breve o dia em que a paz chegará a esta região”, diz ela.




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