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Netanyahu condena a 'invasão turca' na Síria

       Netanyahu condena a 'invasão turca' na Síria

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou nesta quinta-feira o que chamou de invasão das forças turcas no norte da Síria e alertou para uma potencial limpeza étnica dos curdos neste setor. "Israel condena vigorosamente a invasão turca de áreas curdas na Síria e alerta contra a limpeza étnica dos curdos pela Turquia e seus representantes sírios", disse Netanyahu em comunicado. O premiê acrescentou que Israel está pronto para fornecer "ajuda humanitária" aos curdos.

No contexto da retirada das forças americanas da Síria, criticada por analistas que advertem que isso criará um vácuo a ser preenchido por poderes que não compartilham os interesses de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou hoje que Israel saberá como se defender contra ameaças regionais.
"Como em 1973, hoje também apreciamos muito o importante apoio dos EUA. Ao mesmo tempo, sempre lembramos e implementamos a regra básica que nos guia: Israel se protegerá, por si só, contra qualquer ameaça", disse Netanyahu. durante cerimônia memorial no cemitério nacional do Monte Herzl, em Jerusalém, para os mortos na Guerra do Iom Kipur.
O primeiro-ministro evitou mencionar diretamente a decisão dos EUA de se retirar da Síria, concentrando-se na "fonte atual de agressão no Oriente Médio: o regime iraniano em Teerã".
Netanyahu acusou a República Islâmica de "se esforçar para ampliar seu controle" sobre países da região, referindo-se à derrubada de um drone dos EUA e o ataque a refinarias de petróleo da Arábia Saudita.
"O Irã ameaça nos tirar do mapa. O regime tenta nos atacar, por isso devemos estar prontos para nos proteger do perigo", acrescentou o premier.
Evitando citar diretamente o presidente dos EUA, vários parlamentares de direita criticaram a retirada das tropas americanas da região.

Na noite desta quarta-feira (9), Ayelet Shaked, da Nova Direita, relançou um pedido pela criação de um Estado curdo, instando o Ocidente a apoiar esse povo diante dos ataques da Turquia no norte da Síria.

"Nossa memória nacional exige que nos revoltemos contra a violência dirigida contra um povo. Essa é a violência turca contra o povo curdo no norte da Síria", escreveu no Facebook a ex-ministra da Justiça.

"Eu já defendi isso no passado e volto a dizer: é do interesse de Israel e dos Estados Unidos, pela segurança e estabilidade da região, que um estado curdo seja estabelecido", disse ela.

"Os curdos são a maior nação do mundo sem país, com uma população de cerca de 35 milhões de pessoas. Eles são um povo antigo que compartilham uma conexão histórica especial com o povo judeu", acrescentou.

Em 2016, Shaked, então ministra da Justiça, endossou abertamente a ideia de um Curdistão independente. Juntaram-se a ela outros parlamentares, incluindo Naftali Bennett, da Nova Direita, o rival de Netanyahu no Likud, Gideon Sa'ar, e Zvi Hauser, do Azul e Branco.

Em 2014, Netanyahu expressou apoio a um Curdistão independente. Ele elogiou o "compromisso político" com os curdos e disse que eles eram "merecedores de sua própria independência política".



Blog Judaico 
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