A mulher israelita

A mulher israelita

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 A mulher israelita

 por Rita Fraga

 ”Para chegar Ć  paz, cada ser humano  independentemente da sua religiĆ£o ,deve dar o melhor de si mesmo, respeitando as diferenƧas e as peculiaridades dos outros.“
(Rabina Sandra Kochmann)

NĆ£o sou uma estudiosa no assunto de gĆŖnero, nem historiadora, mas segui esse caminho e tenho lido bastante para aprender e escrever para vocĆŖs e juntos(as) explorarmos as culturas e conhecer as diversas figuras femininas que remontam e fazem esse ser, por vezes misterioso, sedutor, encantador, a mulher. E quando me deparei, acabei me encantando; termino uma cultura, comeƧo outra. Tendo claro em minha mente que a cultura da mulher Ć”rabe terĆ” outros capĆ­tulos por sua complexidade e diversidade. Afinal sĆ£o 22 paĆ­ses. Mas, para essa semana, quero conhecer e explorar a cultura Israelita. 

Quem sĆ£o essas mulheres? Que comunidade Ć© essa? Como pensam? Qual sua histĆ³ria? Qual sua posiĆ§Ć£o na sociedade? Pelo que li atĆ© aqui, tanto a Indiana como a comunidade Ɓrabe, esta Ćŗltima, independentemente da sua heterogeneidade, estĆ” tudo muito ligado a religiĆ£o. Ɖ, queiramos ou nĆ£o, sejamos ateus, ou nĆ£o, a Igreja tem tido um papel fundamental em diversas histĆ³rias, inclusive polĆ­tico.

Bem, no caso de Israel, a comunidade judaica Ć© milenar. O judaĆ­smo afirma uma continuidade histĆ³rica de mais de 3 mil anos. Ɖ uma das mais antigas religiƵes monoteĆ­stas e a mais antiga das trĆŖs grandes religiƵes abraĆ¢micas e sobrevive atĆ© os dias atuais. Os judeus sĆ£o um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus ou foram convertidos ao judaĆ­smo. 

O judaĆ­smo ortodoxo sustenta que a TorĆ” e a lei judaica sĆ£o de origem divina, eterna e imutĆ”vel, e que devem ser rigorosamente seguidas. Judeus conservadores e reformistas sĆ£o mais liberais, com o judaĆ­smo conservador, geralmente promovendo uma interpretaĆ§Ć£o mais “tradicional” de requisitos do judaĆ­smo do que o judaĆ­smo reformista. A posiĆ§Ć£o reformista tĆ­pica Ć© de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e nĆ£o como um conjunto de restriƧƵes e obrigaƧƵes cujo respeito Ć© exigido de todos os judeus. Interessante que muitos aspectos do judaĆ­smo tambĆ©m foram influenciados, direta ou indiretamente, pela Ć©tica secular ocidental e pelo direito civil.

Enfim,  a funĆ§Ć£o a mulher tem evoluĆ­do junto com as prĆ”ticas e os costumes das diversas sociedades e Ć©pocas em que se constituiu o povo judeu. PorĆ©m, nĆ£o podemos negar que a condiĆ§Ć£o da mulher judaica na Antiguidade ou Idade Media, sob domĆ­nio cristĆ£o ou muƧulmano, era melhor entre os judeus do que entre os outros povos prĆ³ximos. Mesmo quando dominava o patriarcado, que se fazia refletir na sua conduta, no seu caminho (halakhĆ”), o direito judaico, a tendĆŖncia das decisƵes rabĆ­nicas eram a de dignificar e proteger a condiĆ§Ć£o feminina. 

Com a vinda da modernidade, a condiĆ§Ć£o da mulher tem se transformado muito e tem refletido diversas posturas que as diversas correntes do judaĆ­smo contemporĆ¢neo tĆŖm tomado com relaĆ§Ć£o a esse assunto. Contudo, para se entender o papel da mulher judia neste contexto da atualidade Ć© necessĆ”rio entende que hĆ” duas explicaƧƵes na TorĆ” para a criaĆ§Ć£o da mulher.

Uma delas, GĆŖnesis 1:27, diz:
“a mulher foi criada juntamente com o homem, os dois criados a imagem de Deus. A eles dois juntos, o homem e a mulher, foram dados o domĆ­nio dos animais e a tarefa da procriaĆ§Ć£o”.

JĆ” a segunda, Genesis 2: 21 – 25, relata de outra forma:
“a mulher foi criada ao lado do homem para ser sua parceira. Ao homem Ć© dito que deveria deixar seu pai e sua mĆ£e e unir-se a sua esposa.”

Podemos entender que o pensamento judaico dos tempos bĆ­blicos reconhecia que a condiĆ§Ć£o inferior da mulher, naquela Ć©poca, nĆ£o era a vontade original de Deus.

Na Antiguidade, o judaĆ­smo formou-se das sociedades patriarcais do Oriente MĆ©dio. No texto bĆ­blico, o sacerdĆ³cio e a monarquia eram tarefas masculinas. Para a mulher restava cuidar da casa e criar os filhos. PorĆ©m, se nos aprofundarmos nos textos bĆ­blicos, eles descrevem uma sociedade matriarcal, as mulheres com papĆ©is fortes: Miram, a profetisa; DĆ©bora, a juĆ­za; Hulda, tambĆ©m profetisa; Ruth, Yael e Ester, as rainhas. Enfim, a sociedade lĆŖ conforme lhe convĆ©m.

Nesse mesmo perĆ­odo, as israelitas eram tratadas de modo mais equĆ¢nime pela lei bĆ­blica do que as mulheres de outros povos prĆ³ximos. Na Antiguidade, a mulher na GrĆ©cia, por exemplo, tinha um status muito mais inferior em sua cultura do que a mulher judia. Muitos dos direitos da mulher judia existiam e sua liberdade era respeitada e preservada. A mulher deveria ser propriamente mantida por seu marido e, ainda que a poligamia fosse legalizada, a monogamia era tida e respeitada como o ideal judaico.

Durante o perĆ­odo talmĆŗdico (sĆ©culos II atĆ© o IX), apesar de opiniƵes negativas com relaĆ§Ć£o Ć  mulher por parte de alguns rabinos, os direitos das mulheres eram protegidos pelos cĆ³digos rabĆ­nicos. O Talmud declara que o homem Ć© incompleto sem a mulher. Eles tambĆ©m declaram que cada Ć©poca deveria ser redimida pelas mulheres por sua geraĆ§Ć£o. Da mesma forma que no perĆ­odo bĆ­blico, sob a conduta (halakhĆ”), a lei judaica rabĆ­nica, as mulheres tinham um tratamento muito melhor do que as nĆ£o judias. Por exemplo, uma mulher judia nĆ£o era obrigada a casar contra sua vontade. O divĆ³rcio era permitido e atĆ© um contrato formal de casamento (ketubĆ”) deveria ser providenciado para proteger os direitos da mulher. O homem, seu marido, era obrigado a satisfazĆŖ-la sexualmente, nĆ£o podia ficar longos perĆ­odos sem procurĆ”-la para satisfazĆŖ-la.

A condiĆ§Ć£o feminina e a lei judaica rabĆ­nica na era medieval eram consideradas como tendo um estatuto com seus direitos e deveres. Os rabinos prescreveram trĆŖs mitzvot, que eram especialmente designadas para as mulheres: a chalĆ” (a separaĆ§Ć£o da massa do pĆ£o), o acendimento das velas de Shabat e a taharat mishpachĆ”, o cuidado com a pureza familiar e as leis de nidĆ” e mikve. Como princĆ­pio geral as mulheres foram liberadas, nĆ£o proibidas, da performance dos mandamentos positivos que possuem um horĆ”rio fixo (mitzvot shel zeman grama) para tocar o shofar, morar na sukĆ”, usar o talit e os tefilin e recitar o ShemĆ”. Mas deveriam acender as velas de ChanukĆ”, participar da leitura da MeguilĆ”. Esses regulamentos evitavam o incĆ“modo para as mulheres de terem que se responsabilizar com essas mitzvot e, em resultado, se ausentarem do lar.

No entanto, a mĆ­stica judaica desenvolveu uma projeĆ§Ć£o da Divindade na forma feminina como ShekhinĆ”, assim como no perĆ­odo bĆ­blico a Sabedoria Divina era personificada na forma feminina.

A isenĆ§Ć£o das mulheres das mitzvot com tempo fixo tornou-se um problema na atualidade, na medida em que um crescente nĆŗmero de mulheres vem buscando igualdade na observĆ¢ncia judaica. Em geral, a halakhĆ” sugere que a mulher poder escolher voluntariamente cumprir ou nĆ£o as tarefas de mitzvot.

Essas mudanƧas no papel das mulheres tĆŖm avanƧado cada vez mais no sentido de sua igualdade jurĆ­dica e uma sensĆ­vel melhoria no seu status social e civil. Ɖ notĆ³ria a influĆŖncia crescente da voz das mulheres judias reivindicando por direitos de igualdade dentro da sua comunidade. JĆ” nĆ£o querem mais aquele papel feminino tradicional; ele passa a fazer parte de sua histĆ³ria. Querem superar e avanƧar na sua condiĆ§Ć£o de mulher e avanƧar no sĆ©culo XXI.

Todavia, as partes mais ortodoxas e ultraortodoxas estĆ£o resistentes a essas mudanƧas. Por ser uma comunidade fechada, essa luta nĆ£o Ć© fĆ”cil e tem sido vista como heresia.

HĆ” uma corrente bem grande de judeus modernos; as mulheres tĆŖm participado dos serviƧos religiosos e se envolvido mais no estudo da TorĆ”. Em muitas sinagogas ortodoxas modernas, tanto nos Estados Unidos como em Israel, a separaĆ§Ć£o feminina nos cultos tem sido revista. Em muitas sinagogas dessa linha agora as mulheres sentam-se ao lado dos homens e nĆ£o mais atrĆ”s como entre os ultraortodoxos. Mesmo assim, os papĆ©is sexuais tĆŖm sido mantidos e os serviƧos continuam nĆ£o sendo igualitĆ”rios, mesmo que essas mulheres e homens vivam essa igualdade na sociedade geral. Em Israel, mulheres tĆŖm sido escolhidas por rabinos ortodoxos moderados para servir em tarefas de grande responsabilidade, mesmo que rejeitadas entre os cĆ­rculos ultraortodoxos. JĆ” temos notĆ­cias de mulheres judias que foram ordenadas rabinas por grupos ortodoxos moderados.

Os movimentos nĆ£o ortodoxos tĆŖm sido muito mais abertos Ć s novas reivindicaƧƵes de grupos feministas em Israel. Para as judias, sua participaĆ§Ć£o nos cultos Ć© de extrema importĆ¢ncia, visto que Ć© de lĆ” que vem toda sua formaĆ§Ć£o e legislaĆ§Ć£o. Elas tĆŖm ampliado sua participaĆ§Ć£o no ritual judaico em congregaƧƵes reformistas, conservativas e reconstrucionistas. Os reconstrucionistas permitem mulheres no rabinato desde 1967. O Hebrew Union College, reformista, ordenou a primeira mulher como rabina em 1973. E, em 1983, o Jewish Theological Seminary, massorti, votou uma resoluĆ§Ć£o para propor mulheres no rabinato. Nesses trĆŖs grupos as mulheres sĆ£o contadas no quĆ³rum (minian). Os massoratim (conservativos), desde o final do sĆ©culo XIX, permitiram que homens e mulheres se sentassem juntos nas sinagogas norte-americanas; depois esse movimento se espalhou pelo resto do mundo.

A participaĆ§Ć£o das mulheres passou a ser decisĆ£o de cada Assembleia RabĆ­nica Massorti e ficou por conta de cada congregaĆ§Ć£o. PorĆ©m, hoje em dia, 80% das congregaƧƵes conservativas norte-americanas e israelenses, alĆ©m da quase totalidade das congregaƧƵes conservativas europeias e argentinas, jĆ” sĆ£o igualitĆ”rias e sĆ£o vistas como naturais.

Mas o que dizer das modernizaƧƵes dentro da liturgia conservativa/massorti? Os reformistas propunham um serviƧo religioso no idioma local, o abandono das leis de cashrut e de muitos outros costumes, baseados na noĆ§Ć£o de que vivemos numa era pĆ³s-halĆ”khica. Desse modo o judaĆ­smo se resumiria a um conjunto de verdades Ć©ticas eternas. Os conservativos, por outro lado, entendem que a tradiĆ§Ć£o judaica, e por conseqĆ¼ĆŖncia a HalakhĆ”, Ć© fruto de um desenvolvimento que faz parte da histĆ³ria que nĆ£o se pode negar.

Contudo, a corrente conservativa manteve o hebraico e o aramaico na liturgia judaica, as mitzvot como cashrut, shabat etc. A evoluĆ§Ć£o da HalakhĆ” Ć© feita levando-se em conta um estudo muito profundo da tradiĆ§Ć£o, da HalakhĆ” e de sua evoluĆ§Ć£o natural. NĆ£o hĆ” sistema jurĆ­dico que nĆ£o admita suas modificaƧƵes e seus avanƧos com o passar do tempo, nem mesmo a conduta, as regras, a HalakhĆ”, o direito judaico, que se baseia na TorĆ”. Portanto, apesar de sua cultura ser toda e completamente centrada nos ensinamentos bĆ­blicos, me surpreendi: a adaptaĆ§Ć£o da tradiĆ§Ć£o Ć  modernidade Ć© possĆ­vel olhando-se os exemplos retirados da histĆ³ria judaica, que sempre perseguiu o ideal de moderaĆ§Ć£o e flexibilidade.

Entre as minhas leituras me surpreendi muito com a cultura judaica. Claro, hĆ” os ultraortodoxos, baseados em regras bĆ­blicas; mas hĆ” Ć©tica, hĆ” preocupaĆ§Ć£o com direitos e dignidade humana.

Vejam o que eles pensam, por exemplo, sobre um tema tĆ£o polĆŖmico: o aborto.

A dignidade de uma mulher condenada sobrepƵe sobre a vida do feto, incluindo sua angĆŗstia mental que ela experimentaria se fosse esperar para completar a gravidez. A implicaĆ§Ć£o dessa decisĆ£o, na opiniĆ£o de autoridades legais mais permissivas, Ć© a de que o aborto pode ser ativamente buscado e induzido para salvar a mulher de um grande sofrimento mesmo que esse sofrimento seja apenas psicolĆ³gico. Permanece a questĆ£o de como a discussĆ£o halĆ”chica de aborto se relaciona com as questƵes constitucionais levantadas por Roe v. Wade (N.T.: caso cuja resoluĆ§Ć£o jurĆ­dica marcou a legalizaĆ§Ć£o do aborto nos Estados Unidos). Grande parte da discussĆ£o de Roe v. Wade focaliza a questĆ£o de se o aborto deveria ser imune da interferĆŖncia legislativa com base nos direito de privacidade e liberdade individual. 

A halachĆ” nĆ£o adere exatamente Ć s categorias constitucionais de privacidade e liberdade individual, mas algumas analogias que sĆ£o tĆ£o fortes e evidentes. Uma das “metaleis” fundamentais da halachĆ” Ć©: “NĆ£o fazemos uma lei Ć  qual a maioria da comunidade nĆ£o possa obedecer”. Na verdade, um dos principais argumentos “pragmĆ”ticos” a favor do aborto legal tem sido que a maioria das mulheres que buscam o aborto nĆ£o se deteria por causa de uma proibiĆ§Ć£o e sim lanƧaria mĆ£o de um aborto ilegal. Os abortos forƧam as mulheres a colocar suas vidas em perigo e colocar uma vida em perigo Ć© proibido pela halachĆ”. Deve-se violar qualquer mandamento para salvar a vida de uma pessoa, Ć  exceĆ§Ć£o das proibiƧƵes contra assassinato, idolatria e relaƧƵes sexuais ilĆ­citas. Portanto, mesmo que um argumento Ć©tico sem ambiguidade pudesse ser feito contra o aborto, a falta de consenso pĆŗblico e a proibiĆ§Ć£o contra se colocar em risco a vida de uma pessoa levantariam problemas halĆ”chicos significativos.

Na lei judaica nĆ£o hĆ” uma posiĆ§Ć£o Ćŗnica em relaĆ§Ć£o ao aborto. Aparecem muitas opiniƵes centrais desenvolvidas e que levam a outras tantas possĆ­veis decisƵes legais sobre o aborto e as contradiƧƵes internas. Neste caso, vejo muitas contradiƧƵes: o recĆ©m-nascido nĆ£o Ć© considerado completamente viĆ”vel atĆ© 30 dias apĆ³s nascer e, caso morra nesse perĆ­odo, nĆ£o hĆ” o mesmo processo de luto que outras mortes.

Consequentemente, atĆ© mesmo as autoridades halĆ”chicas que baseiam sua decisĆ£o no princĆ­pio de que o feto nĆ£o Ć© uma pessoa permitem o aborto somente nas circunstĆ¢ncias mais graves.

No entanto, o feto Ć© valorizado como uma vida em potencial e Ć© permitido violar outras leis de modo a salvar sua vida, como, por exemplo, carregar uma faca no Shabat para operar e ajudar num parto.

Principalmente no que diz respeito Ć s questƵes da condiĆ§Ć£o humana, de homens e mulheres, a evoluĆ§Ć£o do conjunto das leis judaicas (HalakhĆ”), exemplos no Talmud, livro sagrado dos judeus no qual hĆ” os registros das discussƵes rabĆ­nicas que entre os rabinos medievais, nĆ£o faltam. Um exemplo na Idade MĆ©dia foi a decisĆ£o tomada no ano 1000 e.c. por rabeinu Guershon proibindo o casamento poligĆ¢mico, que tinha sido a norma atĆ© entĆ£o, mas que, com a evoluĆ§Ć£o dos costumes, jĆ” nĆ£o era mais moralmente aceitĆ”vel. Essa foi uma decisĆ£o em prol da dignidade da mulher judia, que levou em conta o ideal humano do judaĆ­smo e renovou o direito judaico.

O rabino David Prato, de linha ortodoxa moderna, comenta: “Aquilo que a sabedoria nĆ£o modifica o tempo modificarĆ””.  Essa sabedoria vale tanto para ajustes na liturgia quanto para ajustes que elevam a condiĆ§Ć£o humana de homens e mulheres.

Leia a entrevista da Rabina Sandra Kochmann, primeira mulher a exercer esse cargo na comunidade judaica brasileira.
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=4060&cod_canal=41

“Na cama, Ć  noite, enquanto penso em meus muitos pecados e em meus defeitos exagerados, fico tĆ£o confusa pela quantidade de coisas que tenho que analisar que nĆ£o sei se rio ou se choro, dependendo do meu humor. Depois durmo com a sensaĆ§Ć£o estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.Minha nossa, agora estou confundindo vocĆŖ tambĆ©m.”
Anne Frank
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  1. Fico cada vez mais convicto que esse tal movimento feminismo Ć© realmente do mal, ele consegue tirar a mulher de seu verdadeiro alvo, que ser parceira do homem.NĆ£o Ć© preciso ser igual ao homem e sim cada um ser o que o criador, o Eterno, o fez, Com suas funƧƵes e obrigaĆ§Ć£o. Essa obsessĆ£o de ser igual ao homem consegue terminar relacionamentos que deveriam ser para sempre. A mulher gera uma vida e isso o homem nunca farĆ”. Onde estĆ” escrito na TorĆ” que houve uma mulher sendo lĆ­der de um povo ou religiosa ? Caramba essa nĆ£o Ć© funĆ§Ć£o da mulher...Ć© transmitir a heranƧa judaica, tĆ£o nobre quanto qualquer funĆ§Ć£o do homem...talvez atĆ© mais nobre. A combinaĆ§Ć£o da ignorĆ¢ncia, orgulho e teimosia trazem frutos horrĆ­veis para a vida das pessoas. Cada homem e mulher, devem assumir as funƧƵes que o Eterno determinou e nĆ£o as que acham certas.

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