Enterro Judaico

Enterro Judaico

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Semira Adler Vainsencher
Pesquisadora da FundaĆ§Ć£o Joaquim Nabuco  pesquisaescolar@fundaj.gov.br

 Da mesma forma que existe um modo de vida judaico, existem, tambĆ©m, rituais a serem seguidos por ocasiĆ£o da morte.Quando morre um judeu, os familiares devem providenciar seu enterro rapidamente. De acordo com as leis mosaicas, o corpo deve ser sepultado logo que for possĆ­vel, de preferĆŖncia no mesmo dia da morte e, tambĆ©m, enquanto houver luz natural: Seu cadĆ”ver nĆ£o poderĆ” permanecer ali durante a noite, mas tu o sepultarĆ”s no mesmo dia (DeuteronĆ“mio 21:23). 

Enquanto o morto permanecer insepulto, a sua alma nĆ£o ficarĆ” em repouso. Ela sĆ³ descansarĆ” quando o corpo for enterrado. Portanto, adiar o sepultamento, sem motivo justo, Ć© um desrespeito ao morto e uma interferĆŖncia nos planos do Criador. O enterro Ć© postergado nas seguintes ocasiƵes: 1. quando alguĆ©m morre no Yom Kipur (o Dia do PerdĆ£o); e 2. quando a morte ocorre em uma sexta-feira Ć  noite, inĆ­cio do Shabat (o Dia do Descanso Semanal). 

No primeiro caso, o enterro Ć© realizado no dia seguinte. E, no segundo caso, o sepultamento sĆ³ ocorre no anoitecer do sĆ”bado, ou quando surge a primeira estrela no cĆ©u. Excetuando-se essas duas ocasiƵes, tolera-se adiar o enterro, ainda, quando se aguarda a chegada de parentes que estĆ£o distantes; ou quando os familiares transportam o corpo para ser enterrado em Israel. Segundo a religiĆ£o judaica, preparar o morto para o sepultamento Ć© um cerimonial de grande relevĆ¢ncia, porque o corpo aloja a alma e, por essa razĆ£o, deve ser mantido muito limpo. 

O cemitĆ©rio, por sua vez, Ć© denominado Beit Haolam, que significa, na lĆ­ngua hebraica, Casa do Mundo ou Casa da Eternidade. Com o advento da morte, a alma, que atĆ© entĆ£o estava abrigada no corpo, inicia uma dolorosa separaĆ§Ć£o do mesmo. Tal processo se dĆ” conforme vai ocorrendo a decomposiĆ§Ć£o. 

Quando o corpo Ć© sepultado na terra, ele se desintegra lentamente, o que Ć© confortante para a alma. Corpo e alma sĆ£o entidades que permanecem interligadas apĆ³s a morte, e o processo de desligamento nĆ£o Ć© imediato. 

A alma continua em contato com o corpo, mesmo depois do enterro, e ainda compartilha de todas as suas sensaƧƵes. A decomposiĆ§Ć£o, portanto, Ć© um processo fundamental e benĆ©fico para a alma. Por isso, os preceitos mosaicos proĆ­bem a cremaĆ§Ć£o jĆ” que esta implica na sĆŗbita separaĆ§Ć£o artificial entre corpo e alma. Como diz o Talmud: O enterro nĆ£o Ć© para o bem dos vivos, mas sim para o dos mortos (Sanhedrin 47a). AlĆ©m disso, a religiĆ£o judaica ressalta que um Ćŗnico osso, localizado na parte posterior do pescoƧo, jamais se decompƵe. 

E Ć© a partir desse osso - denominado osso luz - que o corpo serĆ” reconstruĆ­do na futura Era MessiĆ¢nica, quando todos os mortos serĆ£o ressuscitados. Em razĆ£o disso, a cremaĆ§Ć£o do corpo nĆ£o Ć© aceita; jĆ” que a ressurreiĆ§Ć£o Ć© uma crenƧa fundamental do judaĆ­smo, conforme expresso por MaimĆ“nides, em seus Treze PrincĆ­pios da FĆ©. Quando morre um judeu, a famĆ­lia deve avisar Ć  Chevra Kadisha - uma Sociedade FunerĆ”ria ou ComitĆŖ FĆŗnebre encarregado de preparar o morto e conduzir o cerimonial do enterro. Esse ComitĆŖ tambĆ©m se encarrega de administrar o cemitĆ©rio. 

Via de regra, as primeiras providĆŖncias tomadas sĆ£o as seguintes: 1. estirar os braƧos do morto ao longo do corpo (os braƧos nunca podem ser cruzados); 2. fechar os seus olhos; 3. retirar todos os adornos que esteja usando (brinco, relĆ³gio, pulseira, anel, peruca, dentadura postiƧa, Ć³culos, esmalte nas unhas, batom, prĆ³teses removĆ­veis, e outros); e 4. cobrir o corpo todo, dos pĆ©s Ć  cabeƧa, com um lenƧol branco, de algodĆ£o ou de linho. Depois de se cobrir o corpo, ninguĆ©m mais pode vĆŖ-lo: nem mesmo os prĆ³prios filhos, parentes ou amigos. 

NĆ£o Ć© permitido observar a sua desintegraĆ§Ć£o. Olhar o cadĆ”ver Ć© uma violaĆ§Ć£o ao princĆ­pio de kevod ha'met (o respeito aos mortos), representando um desrespeito Ć  pessoa que viveu, e significa limitar a morte, apenas, aos aspectos fĆ­sicos. Espera-se que todos conservem, na memĆ³ria, a imagem da pessoa em vida, sendo isto um passo para que o falecido possa alcanƧar a dimensĆ£o espiritual. 

Todos os enterros judeus sĆ£o sempre idĆŖnticos. O caixĆ£o Ć© feito com um tipo de madeira simples, o mĆ­nimo dispendioso possĆ­vel (em geral, tĆ”buas de pinho, que se deterioram facilmente), forrado com um tecido preto e, na parte superior, Ć© colocada a Estrela de Davi com as iniciais do morto. Somente isso! Nenhum outro adereƧo, como coroa de flores, velas ou caixƵes suntuosos, Ć© permitido. 

Segundo o judaĆ­smo, as pessoas vĆŖm do pĆ³ e voltam ao pĆ³. Toda e qualquer ostentaĆ§Ć£o nos funerais Ć© interditada. Como ninguĆ©m nasce com adornos, tambĆ©m nĆ£o pode ser sepultado com eles: precisa partir com a maior simplicidade possĆ­vel: Portanto, se, em vida, aquela pessoa era rica, na morte, receberĆ” o mesmo tratamento que a pobre. Dessa maneira, pelo menos na morte, ricos e pobres se igualam. 

Quando o carro da funerĆ”ria chega ao CemitĆ©rio Israelita, o caixĆ£o Ć© levado a um quarto reservado que tem um lavatĆ³rio e uma bancada, e cujas paredes sĆ£o forradas com azulejos brancos. Ali, o ComitĆŖ FĆŗnebre irĆ” preparar o morto para o sepultamento. As mulheres preparam um corpo feminino e, os homens, um masculino. Em primeiro lugar, retiram o corpo do caixĆ£o e o colocam sobre a bancada, onde Ć© lavado com Ć”lcool. Este ritual representa um tributo valioso prestado ao falecido, por parte da comunidade judaica, sendo denominado taharĆ” (purificaĆ§Ć£o). 

Segundo a tradiĆ§Ć£o, o ritual da purificaĆ§Ć£o se repete hĆ” milĆŖnios: assim como veio, assim irĆ”, isto Ć©, da mesma forma que um recĆ©m-nascido Ć© lavado, apĆ³s o nascimento, e ingressa no mundo fisicamente limpo e espiritualmente puro, ao partir, tambĆ©m precisa ser purificado, ainda que de maneira simbĆ³lica. 

 A seguir, o corpo Ć© vestido com uma mortalha, feita com morim branco e composta pelos seguintes elementos: uma calƧa comprida fechada atĆ© os pĆ©s, uma camisa, um camisĆ£o, uma espĆ©cie de cinto, um capuz (para cobrir a cabeƧa e o pescoƧo), e dois sacos, abertos em uma dos lados (para cobrir as duas mĆ£os). A mortalha jĆ” pode vir confeccionada, ou Ć© costurada Ć  mĆ£o durante o velĆ³rio. 

Se, por algum motivo, nĆ£o houver uma disponĆ­vel, o morto pode ser enrolado somente com um lenƧol branco de linho ou algodĆ£o. O passo seguinte Ć© colocar uma pedra sobre cada olho e, outra, na boca. Isto impedirĆ”, de acordo com o judaĆ­smo, que o falecido venha a questionar a prĆ³pria morte, ou que, antes do Dia do JuĆ­zo Final, encontre com Deus. Caso a pessoa que morreu seja do sexo masculino, por cima da mortalha coloca-se o seu talit (uma espĆ©cie de xale, com franjas nas extremidades, que os judeus usam durante as oraƧƵes). 

Feito isso, fecha-se a tampa do caixĆ£o e, sĆ³ entĆ£o, ele Ć© colocado sobre a bancada do velĆ³rio. Vale ressaltar que, todas as aƧƵes relativas Ć  preparaĆ§Ć£o do corpo para o enterro, sĆ£o sagradas e consideradas mitzvot(caridades). As oraƧƵes fĆŗnebres sĆ£o recitadas em hebraico, seja por um rabino, seja por um membro do Chevra Kadisha, mas, na ausĆŖncia deles, qualquer integrante da comunidade israelita pode conduzir a cerimĆ“nia. O prĆ³ximo ritual Ć© denominado keriĆ”: um sinal tradicional de luto que remete aos tempos bĆ­blicos e, no qual, um pedaƧo da roupa dos enlutados Ć© rasgada. 

Este Ć© um sinal de que, diante da perda do ente querido, o coraĆ§Ć£o dos parentes prĆ³ximos estĆ” dilacerado. Segundo a TorĆ” (os cinco livros que contĆŖm, entre outros, a compilaĆ§Ć£o do judaĆ­smo: os relatos sobre a criaĆ§Ć£o do mundo e a origem da humanidade; o pacto de D’us com AbraĆ£o e seus filhos; a libertaĆ§Ć£o dos filhos de Israel do Egito; a peregrinaĆ§Ć£o de quarenta anos pelo deserto, atĆ© a Terra Prometida; os mandamentos e as leis que D’us entregou a MoisĆ©s), quando Jacob recebeu a falsa notĆ­cia de que seu filho, JosĆ©, havia sido devorado por uma fera, reagiu rasgando as vestes (GĆŖnesis 37:34). Davi rasgou suas roupas, tambĆ©m, quando foi informado sobre a morte do Rei Saul e do seu filho, Jonathan.. 

Durante o desenrolar desse ritual, recita-se a benĆ§Ć£o Baruch Dayan Emet (Bendito seja o verdadeiro Juiz) em uma demonstraĆ§Ć£o de que, apesar da tragĆ©dia, a crenƧa em D’us continua inabalĆ”vel. Na saĆ­da do cemitĆ©rio hĆ” um lavatĆ³rio, onde os judeus, segundo a tradiĆ§Ć£o, tĆŖm que lavar as mĆ£os depois dos sepultamentos (netilat iadaim). De acordo com a crenƧa hebrĆ©ia, ao se lavar as mĆ£os e a Ć”gua permanecer cristalina, significa que a pessoa nĆ£o derramou o sangue do falecido. Ao voltar do cemitĆ©rio, a famĆ­lia senta-se em shivĆ”: todos devem permanecer em casa, de luto, durante sete dias. 

Uma mitzvĆ” muito importante, e uma das maneiras judaicas de se fazer o bem, Ć© aparecer na casa dos enlutados, logo apĆ³s o sepultamento, ou durante o perĆ­odo de shivĆ”, e fazer-lhe companhia, sentando-se ao seu lado e oferecendo um ombro amigo. Durante aquele perĆ­odo, um grupo de dez homens (mĆ­nian) reza as oraƧƵes fĆŗnebres (kaddish). 

Alguns meses depois do enterro realiza-se a cerimĆ“nia da matzeiva, “descobrimento do tĆŗmulo” e inauguraĆ§Ć£o da lĆ”pide, ou pedra tumular da sepultura judaica. Nessa cerimĆ“nia, o tĆŗmulo Ć© coberto com um pano preto, em sinal de luto; reza-se o kadishe, no final, retira-se o pano. Com esse ritual, encerra-se o perĆ­odo de luto. As pessoas colocam pedrinhas sobre a sepultura do ente querido, em sinal de resignaĆ§Ć£o com a sua morte. 

Cabe salientar que o ritual de colocaĆ§Ć£o das pequenas pedras sobre o tĆŗmulo Ć© efetuado sempre que se visita as sepulturas, indicando que o morto Ć© lembrado e reverenciado. A religiĆ£o judaica nĆ£o apĆ³ia o luto excessivo porque este nĆ£o Ć© saudĆ”vel para os vivos. Se o preto nĆ£o se constituir na cor que sempre usou, o enlutado nĆ£o deve usar roupa e gravata pretas, ou colocar uma tarja negra na lapela: precisa seguir vivendo a sua vida e se conformar com a morte. 

Em duas ocasiƵes, apenas, a lei mosaica permite a abertura do tĆŗmulo e a retirada dos ossos. Primeiro: quando a comunidade judaica nĆ£o possuĆ­a, ainda, seu prĆ³prio cemitĆ©rio. Neste caso, assim que seja inaugurado um cemitĆ©rio judeu, Ć© permitido desenterrar os ossos e sepultĆ”-los ali, para que o morto permaneƧa junto dos demais hebreus. E, segundo, quando a famĆ­lia deseja enterrar seus restos mortais no solo de Israel. Excetuando-se esses dois casos, qualquer aĆ§Ć£o que venha a perturbar o repouso do falecido recebe a denominaĆ§Ć£o nivĆŗl hamet (representa uma ofensa ao mesmo). 

A religiĆ£o judaica nĆ£o aceita que se cometa suicĆ­dio, caso as pessoas estejam de posse das suas faculdades fĆ­sicas e mentais (em hebraico, bedĆ”at). Os suicidas sĆ£o sempre enterrados Ć  parte, afastados de todos os tĆŗmulos, geralmente prĆ³ximo a um dos muros do cemitĆ©rio. De acordo com a religiĆ£o mosaica, somente D’us possui o direito de tirar a vida de alguĆ©m. No entanto, caso a pessoa se encontre em um estado grave de alienaĆ§Ć£o mental, ou esteja sentindo uma dor fĆ­sica intensa, o suicĆ­dio Ć© considerado anĆŗs: a pessoa estava fora de si e nĆ£o pode ser responsabilizada por seus atos. Sendo assim, no sepultamento, merece receber os mesmos privilĆ©gios e tributos que uma pessoa falecida de morte natural. 

Em outras palavras: nĆ£o Ć© enterrada afastada dos demais. Todos esses rituais judaicos foram trazidos para o Nordeste do Brasil, por ocasiĆ£o do Descobrimento. No perĆ­odo da colonizaĆ§Ć£o, os judeus da PenĆ­nsula IbĆ©rica foram atraĆ­dos ao Brasil-ColĆ“nia especialmente em busca de liberdade religiosa. Muitos deles eram cristĆ£os-novos (ou marranos), aqueles hebreus convertidos Ć  forƧa pelos catĆ³licos, para escapar das fogueiras da InquisiĆ§Ć£o. 

Devido Ć  sua formaĆ§Ć£o acadĆŖmica e conhecimentos tĆ©cnicos, eles chegaram como importantes auxiliares dos portugueses. Outros vieram como degredados, em virtude de prĆ”ticas judaizantes de menor importĆ¢ncia. Vale ressaltar que, a despeito da conversĆ£o forƧada ao catolicismo, as famĆ­lias judias continuavam seguindo suas tradiƧƵes dentro de casa. 

Com o passar dos sĆ©culos, vĆ”rios rituais continuaram sendo repetidos, sem que se soubesse mais o motivo de suas prĆ”ticas. Trata-se, hoje, de indivĆ­duos que se dizem catĆ³licos, em termos de religiĆ£o, mas que reproduzem tradiƧƵes hebrĆ©ias. Isto pode ser observado em certos atos praticados no agreste e no sertĆ£o de Pernambuco, e em outros Estados nordestinos que, sem sombra de dĆŗvida, foram absorvidos do judaĆ­smo. 

Um deles, por exemplo, diz respeito Ć  exigĆŖncia de ser sepultado com mortalha e sem caixĆ£o. E, um outro, refere-se Ć  prĆ”tica de colocar pedrinhas sobre os tĆŗmulos. Mesmo sem saber, as pessoas que repetem esses costumes poderĆ£o ter uma ascendĆŖncia judaica. Recife, 29 de maio de 2008. 

 FONTES CONSULTADAS:

BORGER, Hans. Uma histĆ³ria do povo judeu – de CanaĆ£ Ć  Espanha. SĆ£o Paulo: Ed. e Livraria SĆŖfer, 1999. v. 1. 

CREMAƇƃO. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 30 mar. 2008. GOTTFRIED, AdriĆ”n (Rabino). O judaĆ­smo fala sobre cremaĆ§Ć£o e autĆ³psia. DisponĆ­vel em:. Acesso em: 16 fev. 2008 

HERANƇA judaica. Revista do pensamento judaico contemporĆ¢neo, SĆ£o Paulo, 1971. KOLATCH, Alfred J. 2Āŗ. livro judaico dos porquĆŖs. SĆ£o Paulo: Ed. e Livraria SĆŖfer, 1998. LANƇAMENTO do documentĆ”rio “A estrela oculta do sertĆ£o”. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 30 mar. 2008. 

 LIPINER, Elias. Izaque de Castro: o mancebo que veio preso do Brasil. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1992. 

MANUAL de bĆŖnĆ§Ć£os. SĆ£o Paulo: Ed. Chabad, 2000. MELLO, JosĆ© AntĆ“nio Gonsalves de. Gente da NaĆ§Ć£o: judeus residentes no Brasil holandĆŖs, 1630-54. Revista do Instituto ArqueolĆ³gico, HistĆ³rico e GeogrĆ”fico Pernambucano, Recife, v. 51, p. 9-233, 1979. 

MENDA, Nelson. Costumes brasileiros importados do judaĆ­smo. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 22 fev. 2008. 

MOURA, HĆ©lio Augusto de. PresenƧa judaico-marrana durante a colonizaĆ§Ć£o do Brasil. Cadernos de Estudos Sociais, Recife, v. 18, n. 2, p. 267-292, jul./dez. 2002. O que significa? Conhecendo mais sobre o judaĆ­smo – II. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 16 fev. 2008. 

 PERGUNTE ao rabino. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 16 fev. 2008. REGRAS do luto judaico. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 15 fev. 2008. 

 RIBEMBOIM, JosĆ© Alexandre. Senhores de engenho: judeus em Pernambuco colonial (1542-1654). Recife: 20-20 ComunicaĆ§Ć£o e Editora, 1998. ______; 

MENEZES, JosĆ© LuĆ­s Mota. O primeiro cemitĆ©rio judeu das AmĆ©ricas: perĆ­odo da dominaĆ§Ć£o holandesa em Pernambuco (1630 - 1654). Recife: BagaƧo, 2005. 

SCHNEERSON, Menachen Mendel. Trazendo o cĆ©u para a terra: 365 meditaƧƵes dos ensinamentos do Rebe Menachen Mendel Schneerson. SĆ£o Paulo: Ed. Colel Tora TemimĆ” do Brasil, 2000. 

SINAGOGA Rochedo de Israel: memĆ³ria e resgate. BrasĆ­lia, D.F.: MinistĆ©rio da Cultura, 2001. 

 VAINSENCHER, Semira Adler. CemitĆ©rio Judeu, Recife/PE. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 10 abr. 2008. ______. CemitĆ©rio Judeu nas AmĆ©ricas, Recife. DisponĆ­vel em: . Acesso em: 10 abr. 2008. 

COMO CITAR ESTE TEXTO: Fonte: VAINSENCHER, Semira Adler. Enterro judeu. Pesquisa Escolar Online, FundaĆ§Ć£o Joaquim Nabuco, Recife. 

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