Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel executou uma das operações militares mais precisas de sua história: a eliminação simultânea da alta cúpula militar iraniana. A operação "Am Kelavi" (Leão Ascendente) não foi apenas um ataque às instalações nucleares do Irã, mas uma estratégia meticulosamente planejada para decapitar a liderança estratégica do regime iraniano.
A Estratégia de Eliminação Simultânea
O objetivo central da operação israelense ia além da destruição de infraestrutura militar. Israel buscava eliminar simultaneamente os principais arquitetos da política militar iraniana, criando um vácuo de comando que paralisaria a capacidade de resposta do país por anos.
Comandantes Eliminados
Liderança Confirmada Morta:
- Major General Hossein Salami: Comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), morto nos ataques iniciais
- Amir Ali Hajizadeh: Chefe das Forças Aeroespaciais do IRGC
- Múltiplos comandantes da Força Quds: Pelo menos dois comandantes da elite Quds orce foram mortos
- Cientistas nucleares seniores: Pelo menos 10 importantes cientistas do programa nuclear iraniano
Fontes israelenses e internacionais confirmaram que vários líderes militares do Irã e líderes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica foram eliminados, junto com mais de 200 civis iranianos.
A Infiltração Prévia
O sucesso da operação dependeu de meses de preparação de inteligência. Uma fonte de segurança israelense revelou que comandos do Mossad haviam operado nas profundezas da República Islâmica antes do ataque, estabelecendo uma infraestrutura operacional dentro do território inimigo.
Elementos da Infiltração:
- Base de drones encoberta: O Mossad contrabandeou armas de precisão e estabeleceu uma base de drones perto de Teerã
- Sabotagem preventiva: Agentes desabilitaram sistemas de defesa aérea iraniana de dentro para fora
- Inteligência em tempo real: Operativos forneceram coordenadas precisas dos alvos durante o ataque
A Coordenação do Ataque
A eliminação dos comandantes foi parte de uma operação coordenada que envolveu:
Primeira Fase - Cegueira Estratégica
- Destruição de "dezenas de radares e lançadores de mísseis terra-ar"
- Neutralização de sistemas de defesa S-300 russos
- Abertura do espaço aéreo iraniano
Segunda Fase - Ataques Precisos
- Mais de 200 caças israelenses em cinco ondas de ataque
- 330 munições lançadas contra cerca de 100 alvos
- Ataques simultâneos a instalações nucleares e centros de comando
Terceira Fase - Eliminação da Liderança
- Ataques direcionados a centros de comando onde a liderança militar estava reunida
- Uso de inteligência em tempo real para confirmar presença dos alvos
- Coordenação para evitar que sobreviventes reorganizassem a resposta
O Impacto Estratégico
A eliminação simultânea da liderança militar iraniana criou consequências devastadoras para o regime:
Vácuo de Comando: A morte de figuras como Salami e Hajizadeh deixou o aparato de defesa iraniano sem seus principais estrategistas
Desarticulação da Resposta: A retaliação iraniana foi "estrategicamente limitada" e "desorganizada", segundo analistas, devido à falta de coordenação.
Substituições Emergenciais: O General Ahmed Vahidi foi rapidamente nomeado para substituir Salami, mas sem a experiência e conhecimento institucional do antecessor
A Resposta Iraniana Comprometida
Apesar de disparar centenas de mísseis contra Israel, a resposta iraniana demonstrou os efeitos da perda de liderança. Como descreveu um analista: foi "como um boxeador tentando lutar de olhos vendados e com as mãos amarradas".
O Irã, que havia prometido "abrir as portas do inferno" contra Israel, conseguiu apenas uma resposta fragmentada, com a maioria dos mísseis sendo interceptados pelos sistemas de defesa israelenses.
Precedente na Guerra Moderna
A operação estabeleceu novos padrões para guerra de precisão e eliminação de lideranças:
- Infiltração de longo prazo: Meses de preparação dentro do território inimigo
- Coordenação multi-agências: Cooperação entre Força Aérea, Inteligência Militar e Mossad
- Precisão cirúrgica: Eliminação de alvos específicos sem escalada nuclear
- Guerra psicológica: Criação de paralisia estratégica através da eliminação de lideranças
Consequências Geopolíticas
A operação redefiniu o equilíbrio de poder regional, demonstrando que nenhuma liderança militar está fora do alcance israelense. O conflito, que durou 12 dias até o cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, marcou uma nova era na confrontação Israel-Irã.
A mensagem estratégica foi clara: Israel desenvolveu capacidades para neutralizar não apenas a infraestrutura inimiga, mas eliminar sistematicamente sua liderança militar, criando um precedente que reverbera em todo o Oriente Médio.