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Israel diz que Irã viola cessar-fogo anunciado por Trump

 Israel diz que Irã viola cessar-fogo anunciado por Trump e ordena novos ataques

Israel diz que Irã viola cessar-fogo anunciado por TrumpUm membro das forças de segurança passa por um local residencial impactado, após um ataque com mísseis do Irã a Israel Foto: Reuters/Amir Cohen

Um membro das forças de segurança passa por um local residencial impactado, após um ataque com mísseis do Irã a Israel Foto: Reuters/Amir Cohen
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse nesta terça-feira (24) que ordenou que os militares atacassem Teerã em resposta ao que ele disse serem mísseis iranianos disparados em uma violação do cessar-fogo anunciado horas antes pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Irã disse que não violou o cessar-fogo. O Estado-Maior das Forças Armadas negou que tenha havido qualquer lançamento de mísseis contra Israel nas últimas horas, informou o Nour News do Irã.

Os desenvolvimentos levantaram dúvidas iniciais sobre o cessar-fogo, destinado a encerrar 12 dias de guerra.

Katz disse em um comunicado que ordenou que os militares de Israel "continuassem as operações de alta intensidade visando ativos do regime e infraestrutura terrorista em Teerã" à luz da "flagrante violação do cessar-fogo declarado pelo presidente dos Estados Unidos".

Horas antes, Trump havia postado em sua rede social, Truth, o seguinte: "O CESSAR-FOGO ESTÁ AGORA EM VIGOR. POR FAVOR, NÃO O VIOLE!"

Tanto Israel quanto o Irã confirmaram o cessar-fogo após o anúncio de Trump.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país alcançou as metas estabelecidas ao lançar seu ataque surpresa em 13 de junho ao Irã - destruir seu programa nuclear e capacidades de mísseis.

ALÍVIO GLOBAL

Apesar das ameaças iniciais ao cessar-fogo, a resposta em toda a região e no mundo em geral foi em grande parte de alívio com a perspectiva do fim do maior confronto direto entre os dois inimigos.
Os mercados de ações globais subiram e os preços do petróleo despencaram após o anúncio do cessar-fogo, na esperança de que anunciasse uma resolução da guerra dois dias depois que os Estados Unidos atingiram instalações nucleares iranianas com enormes bombas antibunker.

"Estamos felizes, muito felizes. Quem mediou ou como isso aconteceu não importa. A guerra acabou. Nunca deveria ter começado em primeiro lugar", disse Reza Sharifi, 38, voltando para Teerã de Rasht, no Mar Cáspio, para onde se mudou com sua família para escapar dos ataques na capital.

"Eu estava tão preocupada que o Irã acabasse como a Síria ou o Iraque", disse Maryam, 41, que ficou em Teerã porque sua família não tinha dinheiro para viajar. "Quero que meus dois filhos cresçam em paz. Eu quero que eles vivam sua infância felizes."
Israel atacou em 13 de junho, atingindo instalações nucleares iranianas e matando o alto escalão de seu comando militar, na pior ameaça enfrentada pela República Islâmica desde a guerra com o Iraque na década de 1980.
Durante a campanha, Israel disse que estava preparado para derrubar os governantes clericais do Irã, se necessário, para atingir seus objetivos e atingiu alvos simbólicos não relacionados aos militares, culminando na segunda-feira com um ataque à prisão de Evin, em Teerã.

Autoridades iranianas dizem que centenas de pessoas foram mortas em ataques aéreos. Informações completas sobre a extensão dos danos não podem ser confirmadas de forma independente, com a mídia rigidamente controlada.
Os ataques de mísseis retaliatórios do Irã mataram 28 pessoas em Israel, a primeira vez que um grande número de mísseis iranianos penetrou em suas defesas.

Trump entrou na guerra no sábado com ataques a instalações nucleares iranianas enterradas sob uma montanha usando enormes bombas que Israel não possui.
Um alto funcionário da Casa Branca disse que Trump intermediou o acordo de cessar-fogo em uma ligação com Netanyahu, e Israel concordou, desde que o Irã não lançasse novos ataques.

"Partindo do pressuposto de que tudo funciona como deveria, o que acontecerá, gostaria de parabenizar os dois países, Israel e Irã, por terem resistência, coragem e inteligência para acabar com o que deveria ser chamado de 'A GUERRA DOS 12 DIAS'", escreveu Trump na Truth Social.

O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, garantiu o acordo de Teerã durante uma ligação com autoridades iranianas, disse à Reuters uma autoridade informada sobre as negociações.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, estavam em contato direto e indireto com os iranianos, disse uma autoridade da Casa Branca.

O Irã respondeu à participação dos EUA nos ataques aéreos disparando mísseis na segunda-feira na maior base militar dos EUA no Oriente Médio, localizada no Catar.
Ninguém ficou ferido nesse ataque, com a retaliação do Irã aparentemente calibrada para permitir a desescalada depois.

Trump agradeceu a Teerã por alertar os EUA com antecedência para evitar ferimentos e chamou o ataque de "uma resposta muito fraca, que esperávamos e combatemos com muita eficácia".

Os EUA estavam negociando com o Irã para concordar com restrições ao seu programa nuclear, depois que Trump abandonou um acordo anterior em 2018. O Irã sempre disse que seu programa nuclear é pacífico.
"Agora o Irã é incapaz de construir uma arma nuclear com o equipamento que eles têm, porque nós o destruímos", disse Vance em entrevista à Fox News.
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