Plano de conversão a ser aprovado pelo governo nas próximas semanas, implementado antes da votação do Knesset.
Matan Kahana - Foto
Yonatan Sindel/Flash90
O ministro de Assuntos Religiosos Matan Kahana (Yamina) pretende apresentar a Lei de Conversão como uma decisão do governo nas próximas duas semanas, informou Kan Reshet Bet na quarta-feira.
O objetivo da decisão seria permitir a criação de um sistema que permitisse aos rabinos municipais realizarem as conversões, sem promulgar legislação sobre o assunto, por meio de decisão tomada apenas pelo governo.
Esta decisão foi tomada após muitas conversas mantidas entre Kahana e o ministro da Inteligência Elazar Stern (Yesh Atid) e a MK Yulia Malinovsky (Yisrael Beytenu). A decisão foi impulsionada ainda mais pela celebração dos partidos haredim após a decisão de adiar as discussões sobre o projeto por vários meses, e o entendimento de que o projeto é um símbolo da batalha entre a coalizão e a oposição.
O próprio projeto de lei de conversão será adiantado na próxima sessão do Knesset, com o objetivo de fortalecer a decisão do governo e dificultar o cancelamento futuro da mesma. No entanto, a implementação da decisão na prática começará depois que o governo aprovar o plano, supostamente em mais duas semanas.
Reshet Bet relatou que nem todos na coalizão gostam do conteúdo do plano em si. Além da oposição da Lista Árabe Unida (Ra'am), ministros do Trabalho e Yisrael Beytenu também expressaram frustração com as seções do plano. Ao mesmo tempo, o Ministro dos Transportes Merav Michaeli (Trabalho) e o Ministro da Agricultura Oded Forer (Yisrael Beytenu) criticaram duramente o fato de que o plano do Kahana deixa o Rabinato Chefe envolvido no processo de conversão.