Um morto, quatro feridos após um atirador abrir fogo na cidade velha de Jerusalém
O atirador, um palestino de Jerusalém Oriental que se vestia com trajes ultraortodoxos, foi morto a tiros pelas forças de segurança.
A Cidade Velha de Jerusalém foi fechada
Polícia israelense no local de um tiroteio na cidade velha de Jerusalém.
Um homem foi morto e outros quatro feridos, depois que um atirador palestino abriu fogo contra o Muro das Lamentações em Jerusalém no domingo. O agressor foi morto a tiros pelas forças de segurança, que desde então fecharam a Cidade Velha.
Uma das vítimas foi evacuada para Shaare Zedek com feridas na parte superior do corpo para o hospital para tratamento, enquanto outras três foram levadas para o Centro Médico Hadassah: um de 46 anos, estava em estado grave e dois policiais, de 30 e 31, que também foram levemente feridos por estilhaços.
Tiroteio ouvido do lado de fora do Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém.
O agressor, Fadi Abu Shehadam, de Jerusalém Oriental, de 42 anos, abriu fogo com uma arma automática de curto alcance.
A arma do agressor no local do ataque. Crédito: Polícia de Israel
Um porta-voz do Hamas disse que Abu Shehadam era um dos líderes do grupo no campo de refugiados de Shuafat . Após o incidente, as forças policiais israelenses entraram no campo de refugiados e visitaram a casa do atirador.
Antes de realizar o ataque, Abu Shehadam escreveu em um post no Facebook em árabe "Deus determina nosso destino, mas a maioria das pessoas não sabe. A questão do nosso destino é uma questão que Deus determina, Deus em Sua sabedoria e grandeza, Ele escolhe quem Ele os deseja e os apresenta ao seu destino. "
Bar-Lev acrescentou que a arma usada não era um rifle militar israelense e provavelmente foi contrabandeada de algum lugar.
Dirigindo-se à mídia, o comissário de polícia Kobi Shabtai disse que as forças responderam ao incidente em 32 segundos e que ainda estão protegendo a área. A estimativa atual é de que o atirador agiu sozinho, mas o incidente ainda está sob investigação.
O ministro da Segurança Pública, Omer Bar-Lev, na cena do ataque a Jerusalém, no domingo.
O ministro da Segurança Pública, Omer Bar-Lev, na cena do ataque a Jerusalém, no domingo. Crédito: Ohad Zwigenberg
O primeiro-ministro Naftali Bennett expressou suas condolências à família da vítima e elogiou o trabalho do pessoal de segurança que respondeu ao tiroteio.
Ele acrescentou que este incidente é o "segundo ataque terrorista recente em Jerusalém", após o ataque violento da semana passada na Cidade Velha, no qual dois policiais de fronteira foram feridos. O suspeito, um jovem de 16 anos de Jerusalém Oriental, foi morto a tiros no local.
A equipe forense da polícia israelense isola um beco perto do local de um tiroteio na cidade velha de Jerusalém.
A equipe forense da polícia israelense isola um beco perto do local de um tiroteio na cidade velha de Jerusalém. Crédito: AHMAD GHARABLI - AFP
Bennett instruiu as forças de segurança da cidade a "se prepararem de acordo" para novos ataques ou violência.
O porta-voz do Hamas em Jerusalém, Mohammed Hamada, disse que os ataques em uma veia semelhante continuarão "tendo como pano de fundo tentativas de prejudicar a mesquita de Al-Aqsa".
Enquanto isso, a Jihad Islâmica disse que considera Israel "totalmente responsável" pelo ataque, que foi "uma resposta natural aos crimes dos colonos e do exército e ao aprofundamento da ocupação".
Jack Khoury e Yaniv Kubovich fizeram essa matéria.
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Triste e lamentável! Israel precisa ser cada vez mais forte, pois precisa conviver com o terror, diuturnamente. Em religião alguma, Deus manda matar, isto é uma distorção de mentes doentias, de entendimentos pervertidos. Que o Eterno proteja cada vez mais o povo de Israel.
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