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José Eugênio Adjuto |
Adjuto foi apontado na peça de acusação como conhecedor profundo da história da Segunda Guerra Mundial e por possuir posições extremistas. Em depoimento à polícia, ele alegou que "usou o símbolo religioso antigo de felicidade", e não teria feito alusão ao nazismo.
Os promotores citam uma lei de 1989 que diz que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".
As acusações do MP contra Adjuto mostram que o denunciado "produziu artesanalmente a braçadeira contendo o símbolo em seu braço esquerdo, acima do cotovelo, como tradicionalmente utilizavam os nazistas".
"Ainda assim, e mesmo advertido pelas pessoas presentes ao local, indignados e incomodados com o fato, o denunciado recusou-se, por duas vezes, a retirar o adorno, com evidente intenção de propagar ideias nazistas", dizem os promotores na acusação.