
"Estarei sempre do lado do nosso apreciado amigo e aliado Estado de Israel", declarou o presidente republicano durante reunião na Casa Branca. Trump, que se define como o presidente mais pró-Israel da história dos EUA, aproveitou o evento anual para tentar seduzir os eleitores judeus americanos, tradicionalmente pró-democratas, visando as eleições de 2020.
O decreto redefine o judaísmo como uma nacionalidade e não apenas como uma religião. A mudança permitirá ao governo adotar medidas contra o movimento internacional Boicote, Desinvestimentos e Sanções, que busca retaliar Israel por seu tratamento aos palestinos, e que cresce nas universidades americanas.
Com o decreto, o Executivo poderá cortar fundos federais destinados a universidades que não impeçam a campanha contra Israel. "Nossa mensagem às universidades é que se querem aceitar o enorme volume de dólares federais que recebem a cada ano devem combater o antissemitismo".
Na prática, o decreto muda a definição de judaísmo para que se possa aplicar a lei dos Direitos Civis de 1964 aos casos de boicote a Israel nas universidades. * AFP