
Salvo quaisquer mudanças dramáticas antes do prazo final de amanhã para o parlamento (Knesset) selecionar um candidato para tentar formar um governo, Israel estará a caminho de uma terceira eleição consecutiva em menos de um ano.
Os legisladores têm até meia-noite de quarta-feira para reunir 61 assinaturas em torno de um candidato que será responsável por estabelecer uma coalizão.
Mas a perspectiva de designar o mandato para o primeiro-ministro em exercício Benjamin Netanyahu ou para o arqui-rival Benny Gantz aumenta cada vez mais, já que cada um já fracassou em meio a negociações sem saída.
A aliança azul e branca centrada à esquerda de Gantz é a maior facção do Knesset, com 33 assentos, mas faltam os 61 votos parlamentares para formar uma coalizão, enquanto o robusto bloco de direita liderado pelo partido Likud de Netanyahu - o segundo maior partido, ocupando 31 assentos parlamentares - também fica aquém da maioria, com 55 assentos.

O presidente do Partido Trabalhista-Gesher, Amir Peretz, culpou Liberman pelas próximas eleições, em entrevista à rádio Reshet Bet, em hebraico, na manhã de terça-feira, dizendo que "tentou jogar com os dois partidos [rivais]".