A organização, fundada pelos executivos do setor de música Steve Schnur e David Renzer em 2012, trabalha para apoiar artistas que se apresentam em Israel e para combater o movimento palestino de boicote a Israel, conhecido como BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções).
Além de Marley, o CCFP homenageou o CEO e co-presidente da Warner Records, Aaron Bay-Schuck, a presidente da Caroline Music CMG, Jacqueline Saturn, o fundador da Q&A e da Atom Factory, Troy Carter, e o gerente de música latina Walter Kolm.
Mais de 400 executivos da indústria do entretenimento compareceram ao evento, realizado na casa do advogado de entretenimento de Los Angeles e membro do Conselho Consultivo do CCFP, Gary Stiffelman, informou a Billboard.
O empresário bilionário israelense-americano Haim Saban discursou na reunião, referindo-se a Roger Waters como "a face pública do sentimento anti-Israel no mundo do entretenimento". "Devemos fazer um esforço para educar as pessoas que são contra ir a Israel, devemos aprender como educar Roger Waters. Precisamos ajudar essas pessoas a ver a luz. Se falhamos, falhamos, mas a desinformação é o combustível que impulsiona o BDS", disse ele, de acordo com a Billboard.
Marley foi apresentado por Schnur como um defensor da paz e de Israel e recebeu o prêmio de artista especial do CCFP.
"Eu vou a Israel desde a adolescência. Israel é um lugar de sonho para nós. Sentimos uma conexão com o país através de nosso pai, através de nossas crenças", disse ele. "Desde então, volto sempre lá". "Não tocamos em Israel por razões políticas, tocamos para o povo, para espalhar nossa mensagem de justiça, amor e paz para todas as pessoas".
