Com 91% dos votos contados nas eleições de terça-feira em Israel, o Partido Azul e Branco emergiu a maior facção, capturando 32 dos 120 assentos do Knesset.
O partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é o segundo maior com 31 assentos - abaixo dos 35 assentos nas eleições de abril
Yisrael Beytenu, cujo líder pró-unidade Avigdor Liberman desempenhará um papel importante na decisão de quem formará o próximo governo, tem 9 cadeiras.
O ultra-ortodoxo Judaísmo da Torá Unida, liderado pelo vice-ministro da Saúde Yaakov Litzman, também tem nove, enquanto o seu homólogo sefardita Shas tem 7 assentos.
A Yamina, uma união de facções que esperava representar os eleitores à direita do Likud e também nacionalistas religiosos, conquistou 8 cadeiras, mas anunciou que está se dividindo em dois partidos distintos - o Lar Judaico e o Novo Direito.
Labor-Gesher, que corria o risco de não conseguir ultrapassar o limite mínimo, recebeu votos suficientes para conseguir 5 cadeiras, enquanto a União Democrática já recebeu 6 cadeiras.
A extrema-direita Otzma Yehudit (poder judaico) liderada por Itamar Ben-Gvir não passou do limiar.
Em uma contagem do eleitorado, Azul e Branco receberam 26,1% dos votos e o Likud recebeu 25,5%.
O Comitê Central de Eleições disse que começaria a contar os chamados "envelopes duplos" às 1h da manhã de quinta-feira.