Os motoristas desceram dos veículos, os ônibus pararam nas rodovias, assim como os pedestres nas calçadas.
Nas portas de estabelecimentos comerciais e prédios, os israelenses recordaram o Holocausto de pé, com a cabeça baixa. Os estudantes fizeram a mesma coisa nas escolas.
Na quarta-feira, durante uma cerimônia no memorial do Holocausto, Yad Vashem, em Jerusalém, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu denunciou o aumento do antissemitismo no mundo.
"Vivemos um paradoxo: a admiração em todo o mundo pelo Estado dos judeus é acompanhada em certos meios pelo aumento do antissemitismo", declarou Netanyahu.
O primeiro-ministro citou o recente atentado que deixou um morto em uma sinagoga na Califórnia e uma charge, publicada no jornal New York Times, em que ele é retratado como um cão-guia levando o presidente americano Donald Trump cego e com uma quipá na cabeça.
O jornal americano pediu desculpas no sábado pela publicação do desenho, reconhecendo que "incluía clichês antissemitas"..