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Renata Cohen, diretora do Ministério de Turismo de Israel no Brasil |
SÃO PAULO – Apostando no início das operações do voo que ligará São Paulo a Tel Aviv sem escalas, o Ministério do Turismo de Israel deve anunciar nos próximos dias uma parceria com uma operadora brasileira para fomentar a venda produtos para o destino.
É o que afirma afirma Renata Cohen, diretora do Ministério do Turismo de Israel para o Brasil, durante o lançamento do voo da Latam para Tel Aviv, na noite da última terça-feira (12).
“Devemos anunciar os detalhes e a operadora já nos próximos dias. A partir de agora com certeza faremos um investimento e temos condições de fazer outras parcerias com mais operadoras. Queremos que nos apresentem produtos bem formatados ou que peçam nossa ajuda para formatar produtos”, revela Renata Cohen.
A diretora destaca que um dos objetivos do trabalho realizado no país é quebrar o estereótipo de Israel como turismo religioso, o que segundo ela é um dos grandes fatores que bloqueia o crescimento do destino no Brasil. “Nosso foco é mostrar que Israel não é só Terra Santa. Muitas operadoras se limitam a isso e acabam não atingindo o grande público. Quem visita Israel somente com seu objetivo procura excursões religiosas, de igrejas ou templos e não é um cliente em potencial para o operador. Ele tem que buscar pessoas que queiram um destino com história life style e com clima muito propício, onde o turista pode aproveitar suas férias de diversas formas com o plus de poder conhecer a Terra Santa. Se montar o produto correto, o operador pega um grande público”, afirma a diretora.
A estratégia de divulgar Israel como destino múltiplo não vem sendo adotada só no Brasil, mas em diversas partes do mundo. Os esforços de marketing vem gerando resultados incríveis, como a quebra do recorde de visitantes no primeiro semestre deste ano. Até outubro o órgão havia registrado um crescimento de 15% na comparação com 2017. Além dos Estados Unidos, maior país emissor, Israel vem notando o crescimento de diversos destinos que tem o turismo religioso como China, Índia e Coréia do Sul. “O crescimento deste mercado asiático prova que é preciso apostar no destino além do turismo religioso, pois agrada por diversos aspectos e atende a diversos tipos de público”, conclui.