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Behar

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Nossa Parashá nos conta que Hashem falou com Moshe no monte Sinai e lá nos deu uma Mitzvá chamada "Shemitá".

Todas as Mitzvót (Mandamentos Divinos) foram dadas no monte Sinai, não só a Shemitá.

Então, porque nossa Parashá nos conta que essa Mitzvá foi dada no Monte Sinai?
Sendo que a Shemitá foi dada no monte Sinai com todos os seus detalhes  e não foi revisada e explicada por Moshe Rabeinu no sefer Dvarim (quinto livro da Torá onde foram acrescentados mais detalhes sobre as Mitzvót), ela  aparece aqui como tendo sido dada unicamente no monte Sinai.
Mas o que é Shemitá?
Simples! Você compra uma fazenda linda com vinhedos que produzem uvas carésimas, não deixa suas crianças se aproximarem dos cachos de uva para não estragá-los, por seis anos você vende as uvas por preços não convencionais e não deixa ninguém mexer nelas, mas no sétimo ano você descobre que a terra só era sua por seis anos e agora ela volta a pertencer ao verdadeiro dono, que por sinal é muito bonzinho e deixa você e todo mundo pegarem todas as uvas de graça!
E ainda mais, ninguém, (nem você) pode vender essas uvas! Podem pegar só o que vão comer, e totalmente grátis!
Por trás da Shemitá
Para entender como isso funciona temos que nos lembrar que D'us nos deu a terra de Israel que foi dividida entre doze tribos das treze que existiam no nosso povo (a tribo de Levi e os Cohanim que tiveram origem nela não participaram da divisão da terra).
Essa terra foi passando por herança até você aparecer e achar que comprou ela, e que por isso ela é sua.....
E aí você descobre que não é o verdadeiro dono!
E não só isso, mas quando você coloca tudo no papel você vê que, não só que não teve prejuízo, mas que ainda saiu no lucro porque a terra produziu no sexto ano uma quantidade que produziria em três anos! (E o sexto ano deveria ser o ano mais fraco depois de cinco de desgaste)
E também descobre não só que existe alguém dirigindo o seu negócio mas também que ele está fazendo isso muito melhor do que você!
Mas porque D'us nos coloca nessa situação que parece que estamos perdendo e no fim saímos ganhando ?
A resposta é simples! Para nos lembrar que esse mundo é de D'us e é ele somente que dirige o mundo e não nós , e mesmo que a nossa participação fazendo um trabalho para ganhar dinheiro e pagar as contas é uma ordem Divina, mesmo assim não podemos nos "endeusar" e achar que tudo depende de nós!
Aí vem a Mitzvá da Shemitá para nos lembrar que esse mundo não é nosso mas tem alguém dirigindo ele e só deixando nós, crianças pequenas , segurarmos na direção e pensarmos que estamos dirigindo o carro do papai !
Aprendemos com essa Mitzvá a ultrapassar todas as crises nos lembrando a cada instante que só D'us dirige o mundo, que D'us é a essência do bem e a natureza de quem é bom é fazer o bem e que D'us ama cada um de nós mais do que o amor de um casal que teve um filho único com cem anos de idade tem por esse filho, e cuida de nós com todo o amor e carinho!
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Behukotai

Parashat Behukotai nos conta que quando estudamos Torá e cumprimos as Mitzvót (Mandamentos Divinos) Hashem (D'us) nos dá a chuva na hora certa e na quantidade adequada,. A linguagem da Torá é : "a terra dará seus produtos e as árvores darão seus frutos".
E a pergunta é: Se a terra dará a seus produtos isso já inclui os frutos das árvores​, então, quais são essas árvores que darão seus frutos como consequência do nosso estudo de Torá e do cumprimento das Mitzvót?
O Midrash Sifra nos conta que essas são as árvores estéreis que nos tempos do Mashiach elas darão frutos!
Nosso estudo de Torá hoje é comparado a um pai muito sábio que ensina sua enorme sabedoria para uma criança pequena.
Nesse caso a sabedoria do pai desce ao nível de capacidade de entendimento da criança.
Ele ensina a criança que é proibido roubar e etc. A Torá que estudamos hoje está em um nível de dia a dia deste mundo.
Nosso nível de cumprimento das Mitzvót também é limitado, por não podermos cumprir as Mitzvót ligadas ao Beit Hamikdash e mesmo a Mitzvá da Shemitá hoje, de acordo com a maior parte dos "Poskim" (legisladores rabínicos que determinam o modo da aplicação da lei judaica) a Shemitá é "Derabanan" (decreto dos Sábios de Israel usando a autoridade que a Torá lhes deu para fazê-los​) e não "Deoraita" (Mitzvá direta da Torá)
Isso por motivo de dez tribos de Israel estarem temporariamente perdidas e as Mitzvót relacionadas à terra de Israel só poderão ser cumpridas em todos os seus aspectos quando cada tribo estiver na parte da Terra Santa relacionada à sua herança, e isso só vai acontecer nos tempos do Mashiach.
Então nosso estudo de Torá e cumprimento de Mitzvót hoje é o suficiente para a terra dar os seus frutos convencionais.
O estudo da Torá nos tempos do Mashiach é comparado a um pai muito sábio ensinando segredos muito profundos​ à um filho muito sábio.
Hoje só conseguimos "provar" um pouquinho disso estudando a parte oculta da Torá que antes era revelada somente para um "petit comité" e hoje, de acordo com o Ari Zal, é uma Mitzvá revelar essa sabedoria, e mesmo assim a quantidade desse estudo é limitada.
mesmo que nas últimas gerações foram revelados muitos assuntos profundos por meio da "Chassidut", mesmo assim em relação às revelações dos tempos do Mashiach quando o mundo inteiro de encherá com o conhecimento Divino em quantidade e qualidade, o que estudamos hoje ainda não é o suficiente para as árvores estéreis darem os frutos exóticos que elas darão no futuro.
Conclusão: vamos pedir todo dia para Hashem mandar o Mashiach imediatamente nem que seja só para usufruir de todas as maravilhas dessa era tão maravilhosa que nunca esteve tão próxima!
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Para uma regra da Torá ter exceção a própria Torá tem que trazer essa exceção.
Na nossa Parashá encontramos uma linguagem muito pesada em relação ao​ que pode acontecer se não estudarmos Torá e não cumprirmos as Mitzvót.
O versículo diz: "Se vocês não escutarem a mim"...etc
O Midrash Sifra nos conta que essa palavra "a mim" vem especificar que todas essas tragédias que a Torá descreve na continuação desse versículo recaem sobre a pessoa que conhece D'us e tem a intenção de fazer conscientemente contra o pedido Divino
Como exemplo o Midrash traz Sodoma e Gomorra, que conheciam D'us e faziam intencionalmente o contrário do que ele pediu, assassinando, roubando e etc.
O Ari Zal nos conta sobre as pessoas que trocaram intencionalmente o judaísmo pela idolatria na época do primeiro Beit Hamikdash.
A destruição não veio naquela mesma geração porque a bondade Divina determina um longo período para que a pessoa possa fazer Teshuvá, naquela reencarnação ou em outra
Mas quando​ chegou a "deadline", o prazo final, e eles ainda não conseguiram consertar o que fizeram, aquelas almas se reencarnaram na época das cruzadas e da inquisição e tiveram a sua purificação.
Se precisasse morrer queimado em praça pública para não fazer idolatria, eles davam a vida e não faziam idolatria.
Se precisasse fugir da Espanha e de Portugal deixando os pertences para trás e não fazer idolatria, eles fugiam


e o destino de cada um foi traçado de acordo com o nível de obsessão pela idolatria que ele teve naquela reencarnação quando ele vivia na época do primeiro Beit Hamikdash e trocou consientemente e intencionalmente o judaísmo pela idolatria,


mas quem já nasceu em uma família Judia idólatra não entra nessa categoria como vemos no Midrash mas é considerado como alguém que não conhece D'us e não tem intenção de fazer algo propositalmente.


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A "linguagem pesada" da Torá também vem para dar um ênfase na gravidade do assunto , como um pai bondoso que explica para o filho as consequências de certas coisas para que ele não as faça.  


Entãos, vamos aproveitar e estudar muita Torá e trazer a Gueulá imediatamente!

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Agradecemos à Fernanda e Elias Messer que por meio da sua empresa Line Life apóiam a  nossa ONG TORÁ

Nossos agradecimentos também à querida família Nasser, às famílias Gueler e Rabinovich, à empresa Neeman despachantes aduaneiros à Francis e Fábio Grossmann (grupo Facislito) ,à Roger Ades e família, à querida família Guttmann, e à família Worcman grupo  hotel Rojas, ao Sr Idevaldo Mamprim, grupo Remaza


À Família Grinszpan, à Samy Sarfatis Metta , à Paola Yael Marino , à Lígia Marie,

à empresa Adar Tecidos , à nossas voluntárias e à todos vocês que lêem a nossa Parashá.


Que Hashem dê à eles e à todos vocês muito sucesso, muita saúde, muito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família!


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Para o horário das velas de Shabat acesse ao site

http://pt.chabad.org/calendar/ zmanim_cdo/aid/900177/jewish/H orrio-Halchico.htm e escreva o nome da sua cidade




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Nosso projeto ONG TORÁ ISRAEL continua precisando de um apoio especial


Nosso novo e-mail é ongtoraisrael@yahoo.com.br .


Receba-o com carinho, e mesmo se você não puder doar alguma coisa responda o e-mail com um Yashar Coach para a Edna, nossa voluntária que está dedicando à esse projeto de corpo e alma


Nossos agradecimentos à Yehuda e Laura Carmi que já apoiam esse projeto!

Se você também quiser ter o mérito de participar, entre em contato diretamente com a nossa voluntária que está cuidando dele  Full time.

Ednah Winter
Voluntária na Ong Torá
ednawinter@yahoo.com
https://ongtora.com/
whatsApp 21 98085-8658


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Nossa Parashá é dedicada à Refuah Shlemah de

Daniel ben Kendel Anker


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Acesse ao nosso site www.ongtora.com

Shabat Shalom
Rabino Gloiber

Sempre correndo

Mas sempre rezando por vocês  

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