Os Estados Unidos inaugurarão sua embaixada em Jerusalém apesar da desaprovação da comunidade internacional e dos palestinos.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, assim como a transferência de sua embaixada, que até agora fica em Tel Aviv, foram comunicadas por Trump no dia 6 de dezembro, cumprindo uma promessa de campanha, mas rompendo com décadas de consenso internacional.
“Estamos todos muito felizes e emocionados em participar de um evento histórico como este. A gente vem trabalhando contra o tempo, e deixando tudo pronto para a cerimônia de abertura na segunda-feira. Estaremos prontos”, disse Friedman.
“Esperamos cerca de 800 pessoas”, acrescentou o embaixador, assegurando que além da delegação americana já anunciada comparecerão convidados do Congresso em Washington.
Mas destacou que o evento será uma celebração bilateral entre Israel e Estados Unidos, descartando informes de que diplomatas de outros países que não reconheceram Jerusalém como capital de Israel assistam.
“No longo prazo, temos certeza de que esta decisão cria uma oportunidade para avançar em um processo de paz baseado na realidade e não em ficções, e somos razoavelmente otimistas sobre o fato de que em última instância isso vai gerar mais estabilidade”, disse Friedman.
O secretário de Estado adjunto, John Sullivan, estará à frente da delegação americana, que também incluirá a filha de Trump, Ivanka, a seu marido e conselheiro da Casa Branca Jared Kushner, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.