A história nos últimos duzentos anos demonstra que a educação formal é precursora do desenvolvimento econômico, embora não conduza necessariamente ao aperfeiçoamento moral da população.
Segundo o Talmud, Yehoshua ben Gamla, ou Josué filho de Gamaliel, um alto sacerdote judaico do primeiro século, ordenou que todas as cidades em todas as províncias contratassem um professor para cada 25 crianças com idade a partir dos 6 anos. O registro histórico sobre os efeitos dessa ordem é esparso e certamente ela não conduziu imediatamente à educação universal; a educação primária se espalhou ao longo dos séculos inicialmente entre os homens judeus e com atraso entre as mulheres.
De qualquer forma é certo que a lei de Yehoshua, incomum no mundo antigo, teve um papel importante no sentido de generalizar a educação entre os judeus.
As consequências desse fato para a história judaica são exploradas no livro The Chosen Few: How Education Shaped Jewish History, 70-1492, de Maristella Botticini & Zvi Eckstein, um livro controverso entre os historiadores e fascinante para os demais leitores.