
Em 1970, Golda propõe aos países árabes negociações sem pré-condições, mesmo sobre Jerusalém, mas diz que, em nenhum momento após a Guerra dos Seis Dias, os árabes estiveram a fim de conversar. “Essa luta não é por território ou algo concreto: eles se recusam a admitir nosso direito de existir”.
Também lembra ao very British repórter que o Mandato Britânico sobre a Palestina se estendia do Mediterrâneo à fronteira com o Iraque (incluindo a atual Jordânia). Saiba mais: http://bit.ly/1M9wm17
“Essa era a Palestina de Mr. Churchill. Eu sou palestina! De 1921 a 1948, meu passaporte era palestino. Não havia isso de judeus, árabes e palestinos. Havia judeus e árabes”.
Ela pergunta ao repórter: “Por que os palestinos deste lado do Jordão (Cisjordânia) ficaram mais palestinos que os palestinos do outro lado do Jordão (Jordânia), após 1967? Por que não criaram um Estado Palestino, junto à Jordânia? Eles aceitaram ser jordanianos, mesmo sendo a maioria no país”. [Nota da Conib: Golda fala antes do Setembro Negro, a guerra civil entre jordanianos e palestinos, no mesmo ano de 1970, que deixou mais de 20 mil palestinos mortos: http://bit.ly/2j7GZgT]
E acrescenta: “Por que todos têm o direito de autodeterminação, menos nós? Qual líder árabe quer negociar conosco? Se você souber de algum, me avise”, pediu ao repórter [Nota da Conib: no final da década de 1970, o Egito quis negociar a paz, que foi selada em 1979; a paz com a Jordânia foi selada em 1994].
Golda se mostra otimista sobre a paz, mesmo que acrescentando: “Mas não sei quanto tempo essa guerra durará”.
“E qual a primeira palavra que a senhora diria ao presidente do Egito, Nasser, se o encontrasse?” “Shalom”.
Gilda Meir! Dama de Ferro Israelita... Primeira Ministra Israelense na década de 1970.
ResponderExcluirAdmirável Líder Estadista !!
ResponderExcluirVerdade Robersson Costa
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