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Três jovens judeus suspeitos de atearem fogo em carro árabe em resposta ao ataque terrorista de Tel-Aviv são presos

Três jovens judeus suspeitos de atearem fogo em carro árabe em resposta ao ataque terrorista de Tel-Aviv são presosNazaré (TPS) - O Shin Bet (Agência de Segurança de Israel) publicou na quinta-feira, 14/7, a prisão de três adolescentes judeus que supostamente teriam incendiado um carro na aldeia árabe de Yafia no mês passado e pichado as palavras "preço" e "vingança" em hebraico, em resposta ao terrível ataque terrorista em Tel Aviv.
O Tribunal de Nazaré estendeu a prisão preventiva de dois dos suspeitos até domingo, enquanto o terceiro adolescente, que é suspeito de ser cúmplice do crime, foi mantido até sexta-feira. A promotoria pretende apresentar acusação na próxima semana.
Os suspeitos, de 15 anos de idade, que foram presos no domingo e na segunda-feira da semana passada, supostamente cometeram o crime em resposta ao ataque terrorista que ocorreu no mercado Sarona, em Tel Aviv, que deixou quatro israelenses mortos.
De acordo com a polícia, os suspeitos confessaram terem cometido o ataque incendiário e o relataram durante seus interrogatórios. Os suspeitos também revelaram durante o inquérito que haviam planejado durante muito tempo o ataque em vingança.
No entanto Lior Bar-Zohar, o advogado dos suspeitos, desafiou a veracidade da confissão relatada, particularmente devido ao fato de eles terem sido impedidos de falarem com um advogado até a noite de quarta-feira passada.
“O interrogatório intenso e severo, aliado ao fato de não terem falado com um advogado e por serem menores de idade, e nunca foram presos, lançam uma pesada sombra de dúvidas sobre a confissão dada”, disse Bar-Zohar, “Nós esperamos que o tribunal examine a admissibilidade da confissão, se está baseada em evidências reais ou se é apenas manipulação e ameaça por parte dos interrogadores.”
Bar-Zohar pertence a Honenu, uma organização de assistência jurídica que representa e defende os direitos legais de suspeitos judeus de direita. A Honenu reiterou os argumentos de Bar-Zohar em um comunicado na quinta-feira (14/7)
"Negar a menores o direito fundamental de receber representação legal se tornou norma em casos de crimes contra a propriedade como este", disse Honenu. "Infelizmente, não vemos o mesmo nível de determinação em investigar as centenas de incidentes que ocorreram nos últimos meses, nos quais árabes jogaram pedras e coquetéis molotov contra alvos israelenses."
Fonte: TPS / Texto: Jonathan Benedek com contribuição de Michael Bachner / Tradução: Fernando Almeida / Foto: Cortesia

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