O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, e o presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Ricardo Berkiensztat, reuniram-se na última sexta-feira (15) com o reitor da Universidade Federal do ABC, professor Klaus Capelle.
Na pauta, o recente edital lançado pela referida universidade para a contratação de professores de Relações Étnico-Raciais, em cujo conteúdo programático o sionismo constava ao lado de regimes racistas, como o nazismo e o apartheid.
Capelle pediu desculpas pelo fato e mostrou que já havia pessoalmente determinado uma retificação do edital (que foi publicada no Diário Oficial de 14 de julho - veja imagem abaixo), com a retirada dos termos ofensivos.
A Reitoria da UFABC também emitiu uma nota (veja também abaixo) com esclarecimentos sobre o edital e propôs a criação de uma agenda positiva, a fim de estreitar os laços com a comunidade judaica e com o Estado de Israel.
As partes conversaram ainda sobre a necessidade de um debate amplo e plural sobre questões do Oriente Médio.
O reitor disse ver com excelentes olhos a aproximação com universidades israelenses em temas como água, e nas áreas de física e ciências em geral, propondo também a assinatura de um memorando de colaboração com as entidades-teto da comunidade judaica.
Em 12 de julho, Lottenberg encontrou o ministro da Educação, Mendonça Filho, para tratar da questão.
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Como é possível ignorar as relações históricas entre anti-semitismo, sionismo e apartheid? Fazer isso é não entender a própria história do racismo moderno. Sobre as relações entre o Estado de Israel e a África do Sul ver por exemplo: http://www.revistaamalgama.com.br/10/2010/conexao-israel-africa-do-sul/
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