Portugal e a razão dos nomes de seus habitantes

Portugal e a razão dos nomes de seus habitantes

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Portugal e a razão dos nomes de seus habitantes

Nos idos do século 16, por imposição do Rei de Espanha, os judeus foram de lá expulsos e entraram pelo Norte de Portugal uns 100 mil aproximadamente. O Rei de Portugal os acolheu, porém com uma ressalva, deveriam trocar de nomes e de religião e registrarem-se em cartórios com os novos nomes.

A Aldeia de CARÇÃO, que situava-se nessa região trasmontana, nessa antiga província de Trás-os-Montes, foi o único lugar que os romanos não conquistaram guerreando e só fizeram um acordo após 500 anos da invasão.
Não só os da raça judaica teriam de trocar de nomes, e sim quaisquer nomes que não fossem lusitanos.


Os JUDEUS: escolheram nomes de Plantas, Animais e Frutas e aderiram à Religião Católica para não serem indiciados à INQUISIÇÃO e transformaram-se em CRISTÃOS NOVOS, porém em suas residências continuaram a praticar o Judaísmo e quando eram descobertos eram taxados de “apóstatas” e denunciados para a inquisição. Podemos citar alguns nomes que os Judeus escolheram, tais como: Oliveira, Pereira, Cerejeira, Laranjeira, Lima, Silveira, Silva, Pimenta, Peixe, Coelho, Leão, Cão, Pinto, Lobo e outra densidade de nomes e os MOUROS, também escolheram nomes de Locais como: Campos, Da Costa, e a particular AL, como: Almeida, Alcantara, Albuquerque, Alvaro, Alcebiades, Alberto, e outros nomes.

Com a chegada dessa massa de judeus, Trás-os-Montes e Carção se modificaram, transformando-se num pólo realmente progressista embora tivesse uma separação de culturas. Essa cultura perdurou até o século 18, quando o então MARQUÊS DE POMBAL decretou que não mais existiam “Cristãos Novos e Cristãos Velhos” e dai em diante melhorou bastante os que seguiam a religião judaica.

Durante os anos que se seguiram à descoberta do Brasil essa cultura veio também para o novo Continente e assim sendo as gerações passaram a adotar também esses nomes escolhidos anteriormente.

Com isso tudo, diz um velho ditado de Trás-os-Montes, que o “TRÁSMONTANO VERGA, MAS NÃO QUEBRA” e como eles não foram derrotados pelo Império Romano, outro ditado diz o seguinte: “PRÁ CÁ DA SERRA DO MARÃO, FICAM OS QUE CÁ ESTÃO, PRÁ LÁ DA SERRA DO MARÃO, QUE FIQUEM OS QUE LÁ ESTÃO” isso em referência à Invasão Romana.

Meus Pais nasceram em Trás-os-Montes, EM CARÇÃO/VIMIOSO E RIO FRIO/BRAGANÇA, portanto sou de sangue trasmontano, BRASILEIRO PELO SOL E PORTUGUÊS PELO SANGUE.

Adriano Augusto da Costa Filho

Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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