"Os judeus são os guardiões da civilização do livro e da cultura, e ainda que não vivamos mais nos tempos de Rothschild e que muitas diferenças na sociedade contemporânea sejam menos acentuadas, as diferenças deixaram sua marca.
Por isso, seria difícil para os imbecis encontrar um inimigo melhor.
O judeu serve para aqueles que sofrem de uma identidade fraca, ontem como hoje”. A declaração foi feita por Umberto Eco, que morreu na sexta-feira aos 84 anos, em entrevista concedida em 2010 às Pagine Ebraiche, da comunidade judaica italiana (Conib).
O site Iton Gadol destacou o grande interesse que Umberto Eco tinha por Israel e pelo judaísmo, chegando a ser homenageado, em 2002, com o título de “doutor honoris causa” pela Universidade Hebraica de Jerusalém.