Jean Wyllys: “Quer queiram ou não os antissemitas e os antissionistas, Israel é uma democracia, numa região em que esta não vigora”
O deputado federal do PSOL/RJ, Jean Wyllys, deu uma entrevista para a TV FIERJ neste domingo, 21 de fevereiro, após palestra para a comunidade judaica na Congregação Judaica do Brasil.
Wyllys conta sobre sua recente viagem a Israel, onde encontrou acadêmicos, intelectuais, formadores de opinião, ativistas pela paz, e sobre a polêmica causada na esquerda brasileira por sua ida ao Estado judeu.
“Parte da esquerda brasileira cai no antissemitismo (...) O que mais me chocou foi a reação dela à minha presença. Parte se mostrou bastante autoritária e obtusa e irredutível em seus dogmas. Ela não quer compreender a complexidade do conflito Israel-Palestina”, afirma o deputado.
Ele diz que compreendeu melhor a complexidade da sociedade israelense e os debates dentro do país sobre a concepção do próprio Estado Judeu e das negociações de paz.
Wyllys avalia a situação dos judeus [sem mencionar a qual país se refere]: “A comunidade judaica é difamada, ela cresce e se forma sob o insulto antissemita e precisa desenvolver estratégias políticas, pessoais e coletivas para lidar com o antissemitismo. É semelhante ao que ocorre com a comunidade LGBT”.
O deputado se coloca de forma clara contra o boicote a Israel e afirma: “Visitarei Israel todas as vezes que for convidado”.
E conclui: “Quer queiram ou não os antissemitas e os antissionistas, Israel representa uma democracia numa região onde a democracia não vigora”.
Assista à entrevista na íntegra.
Sério mesmo?
ResponderExcluirComo vocês foram capazes de receber esse indivíduo? O cara é co-autor de um projeto de lei que incentiva o ensino do islã em escolas públicas e vocês abrem as portas para esse cidadão?
O cara conhece e executa toda a agenda gramsciana de destruição da cultura ocidental, incluindo a moral judaico-cristã!
Esse cara tinha que ser banido de todo e qualquer ciclo judaico.
Em atenção ao seu comentário, segue resposta do deputado:
ExcluirPor ser contra a discriminação religiosa e cultural, o deputado se posicionou a favor do projeto de lei 1780/2011, de autoria de outro parlamentar, que estabelece que a CULTURA ÁRABE e TRADIÇÃO ISLÂMICA também deveriam fazer parte da grade curricular do ensino básico, tendo em vista que somos um povo formado por diferentes culturas e etnias. Apesar do texto do projeto ser claro em afirmar que versa sobre a cultura daqueles povos, várias pessoas passaram a divulgar o projeto como uma tentativa de implantar o ensino de uma religião não-cristã em nossas escolas, uma interpretação errada e movida pela má-fé.
Somos um povo formado por diferentes culturas e etnias. Pessoas de diferentes locais do mundo fizeram parte da construção da nossa identidade cultural, e entre estes estão os povos islâmicos, como os iraquianos, egípcios, marroquinos, palestinos, sauditas, turcos, iranianos, afegãos, entre muitos outros povos que constituem uma grande parte da população mundial. Portanto, quando o deputado Jean Wyllys assinou em apoio ao projeto de lei 1780/2011, isto nada tem a ver com o ensino do Islamismo, ou seja, a religião islâmica, mas com a inclusão nos conteúdos da grade curricular da literatura, a arte, a história e outras informações a respeito desses povos, inclusive sobre a religião muçulmana, da mesma forma que podemos estudar a respeito do judaísmo, do cristianismo ortodoxo russo, do budismo ou de qualquer outra crença, e podemos estudar a literatura russa, os costumes judaicos ou a arte dos povos que praticam o budismo. Que os alunos aprendam que existem diferentes religiões não é a mesma coisa que ensinar a eles UMA religião. Os povos de cultura islâmica são discriminados em todo o ocidente após ataques terroristas de fundamentalistas religiosos, uma pequena parte dos seguidores do islamismo que defendem o conflito contra os que entendem como "infiéis" a partir de uma leitura irrefletida do livro sagrado, o Alcorão. Por ser contra a discriminação religiosa e cultural, o deputado Jean Wyllys se posicionou a favor do projeto, da mesma forma como continua favorável até hoje, mesmo este tendo saído de tramitação.
Sinceramente:
Excluir1 - Não me interessa a resposta do Dep. Federal Jean Wyllys, pois sei que o mesmo executa com maestria tudo aquilo que a esquerda prega, a revolução cultural iniciada por Gramsci e aperfeicoada pela escola de Frankfurt.
2 - É sabido que essa conversa de "tolerância religiosa" vale tão somente para o que melhor convém ao PSOL e seus representantes. FATO!
3 - Eu quero saber mesmo é o ponto de vista JUDEU sobre isto! Sinceramente, isto é "non sense"! Será que ninguém deste círculo leu ou teve coragem de pesquisar alguma coisa sobre revolução cultural gramsciana? Isto não é "teoria da conspiração", isto está em prática no Brasil desde a década de 50/60! Sem contar que as vítimas desta revolução não são somente os católicos, mas aos protestantes no geral e também ao judaísmo!
ACORDEM!