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Jean-Claude Juncker - Coisas Judaicas |
"Uma Europa sem judeus, não será a Europa".
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje a recusa de uma Europa de ódio, porque "uma Europa sem judeus, não será a Europa", a propósito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Numa nota divulgada hoje, Juncker considerou "intolerável" que 71 anos depois da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau haja um número recorde de judeus a mudar-se para Israel por sentirem insegurança na Europa.
Recordando o caso de um rabino que aconselhou os membros da sua comunidade, em Marselha (sul de França), a não usarem a kippa (cobertura de cabeça) e a proteção policial a escolas judias e sinagogas, Juncker garantiu que os ataques contra judeus "são ataques contra todos".
"São ataques contra todos nós e contra o nosso modo de vida, contra a tolerância e contra a nossa identidade", afirmou o presidente do executivo europeu, referindo que não se pode esquecer o que aconteceu na Europa quando seis milhões de judeus morreram.
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Mas Israel sem judeus, não será Israel Jovens façam Alyah |
"Nunca mais! É a promessa solene feita pelos nossos fundadores quando eles reconstruíram o continente sobre as ruínas da II Guerra Mundial e as cinzas do Holocausto", recordou Juncker, que defendeu que os valores atuais europeus, a democracia e os direitos humanos, devem ser defendidos todos os dias, "especialmente em tempos de crise".
Jean-Claude Juncker lembrou a recente nomeação de um coordenador para a luta contra o antissemitismo para que a legislação seja aplicada corretamente, tal como, em geral, nas áreas da xenofobia e racismo.
"A proibição da negação do Holocausto está já na lei da União Europeia, mas 15 países ainda não a aplicam corretamente. Eu quero uma Europa que seja o lar de todas as comunidades", concluiu.