Artigo de Arsen Ostrovsky, advogado internacional de Direitos Humanos. Reside em Israel - Meu país, Israel, inclusive sua capital, a Sagrada Cidade de Jerusalém, está sob uma onda sem precedentes de terror palestino.
Já foram mais de 150 ataques, incluindo esfaqueamentos, tiros, apedrejamentos e ataques com carros. Vidas e famílias foram destruídas. E, mesmo assim, por alguma razão, a comunidade internacional permanece em silêncio face a este terror contra meu povo. Nosso sangue é mais barato? As vidas dos judeus não importam? Não se deixe enganar. Estamos sendo atacados por uma razão e uma razão apenas: somos judeus. Entendo que a Europa tem um número enorme de assuntos urgentes, incluindo o Estado Islâmico e a onda de refugiados Sírios. Mas e quanto a nós? Não contamos?
Muitos líderes, especialmente na Europa, são rápidos em condenar os nossos assentamentos, mas são lentos para criticar — ainda que de forma turva e equívoca — estes atentados terroristas. Igualmente agem os grupos de direitos humanos como o Rights Watch e Amnesty. Então, quando vejo algumas das reportagens sobre estes ataques, como as da BBC, pergunto-me como é possível que distorçam totalmente os fatos e a lógica no intuito de culpar Israel pelo que está acontecendo. Mais absurdo ainda é quando certos líderes internacionais — que só noticiam a situação quando Israel decide se defender — nos advertem, de maneira previsível, a exercitar “moderação”. Como é que é? Moderação? Imagine por um momento se pessoas fossem atacadas com carros, armas de fogo ou facas por terroristas islâmicos nas principais ruas de Londres, Paris, Washington ou Moscou. De que maneira reagiriam os líderes destes países? Onde estão os chamados liberais iluminados que constantemente demandam o Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) para o Estado de Israel, mas estão em silêncio face ao terror palestino contra os judeus? Israelenses, assim como todos os demais, têm o direito de viver em paz e em segurança, livres do terror. E nosso governo e as forças de segurança têm a obrigação de tomar quaisquer medidas necessárias para garantir isto.
A tensão em Israel, especialmente em Jerusalém, está crescendo visivelmente. De alguma forma esta onda de terror parece diferente da bateria de mísseis do Hamas, no verão passado. Naquela ocasião, ao menos tínhamos o Iron Dome (Sistema de Defesa Aéreo) e tempo (pelo menos 15 segundos) para encontrar abrigo. Mas torna-se muito mais íntimo e pessoal quando um terrorista escolhe matá-lo a sangue frio. Muitos comentaristas e especialistas têm classificado estas ações como “ataques de lobos solitários”. Mas quantos “ataques de lobos solitários” são necessários para constituir uma onda coordenada de terror? A verdade é que ataques como estes não surgem do nada. Assassinatos cruéis como estes são o resultado direto da estrutura de infiltração palestina liderada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, que doutrina o ódio, incita violência e propaga uma visão mundial que justifique estes atos de terror. Em discurso, ele disse orgulhosamente: “Abençoamos toda gota de sangue derramada em Jerusalém. Com a ajuda de Alá, todo shaheed (mártir) estará no céu”. E completou: “Al-Aksa é nossa e também é a Igreja da Santa Sepultura. Eles (os judeus) não têm o direito de profaná-la com seus pés imundos”.
E as pessoas ainda se perguntam de onde estes terroristas obtém motivação. A Autoridade Palestina não falhou somente em condenar esses ataques bárbaros de terror; eles agora, inacreditavelmente, buscam condenar Israel por defender seus cidadãos. Abbas sem dúvidas está dando significado ao termo “chutzpah”. Seria esta a marca de um líder que clama pela paz? Apenas quando a liderança palestina renunciar definitivamente ao terrorismo — condenando e punindo todos os que pregam violência contra Israel e ódio ao povo judeu — poderá haver esperança de paz.
Enquanto a Autoridade Palestina insiste que o mundo reconheça um Estado Palestino, é preciso perguntar exatamente qual tipo de Estado ele deseja: um que ensine as virtudes da paz, ou incite a violência e glorifique o terror? Em julho, em um discurso cheio de novas ideias sobre o extremismo islâmico, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, deixou claro: se você disser que “violência em Londres não é justificável, mas bombas suicidas em Israel são um problema diferente”, então você também faz parte do problema. Para todos aqueles que falham ao condenar este terror palestino, ou encontram maneiras de justificá-lo, distorcê-lo ou minimizá-lo, digo o mesmo: “Então vocês também fazem parte do problema”.
Enquanto a Autoridade Palestina insiste que o mundo reconheça um Estado Palestino, é preciso perguntar exatamente qual tipo de Estado ele deseja: um que ensine as virtudes da paz, ou incite a violência e glorifique o terror? Em julho, em um discurso cheio de novas ideias sobre o extremismo islâmico, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, deixou claro: se você disser que “violência em Londres não é justificável, mas bombas suicidas em Israel são um problema diferente”, então você também faz parte do problema. Para todos aqueles que falham ao condenar este terror palestino, ou encontram maneiras de justificá-lo, distorcê-lo ou minimizá-lo, digo o mesmo: “Então vocês também fazem parte do problema”.
Fonte: ALEF NEWS: www.alefnews.com.br.
As promessas de Deus não vão passar.
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