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Israel considera discriminatória política da União Europeia

Israel considera discriminatória política da União Europeia
Israel considera discriminatória política da União Europeia de rotulagem de produtos israelenses 

O Ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou um comunicado nesta terça-feira (10/11), em que condenou veementemente a União Europeia pela adoção de novas orientações no início de setembro, exigindo a rotulagem de produtos israelenses fabricados na Judeia e Samaria. Israel tomou o controle dessas regiões durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas nunca os anexou plenamente.

"Considerando que as orientações em matéria de rotulagem são apresentadas pela UE puramente como uma "medida técnica" projetada para proteger os consumidores europeus, não há dúvida de que o principal objetivo da medida é exercer pressão política sobre Israel", afirmou o Ministério das Relações Exteriores.

O Ministério das Relações Exteriores argumentou que a União Europeia está discriminando o Estado judeu. "Essas medidas são de natureza discriminatória. É intolerável que Israel seja o único país que tenha sido apontado pela UE com uma política como esta, apesar do fato de existirem mais de 200 territórios disputados em todo o mundo".

Israel também disse que a nova política irá encorajar boicotes contra Israel. "As orientações em matéria de rotulagem podem servir para incentivar a ideia de que o boicote a produtos israelenses seja aceitável, o que contradiz as diretrizes declaradas da União Europeia. Também irá fornecer energia renovada para o BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) movimento reforçado por algumas ONGs".

O Ministério das Relações Exteriores notou que não eram as organizações de proteção aos consumidores que estavam por trás para rotular produtos israelenses fabricados na Judeia e Samaria. "A iniciativa de rotulagem está sendo promovida por organizações anti-Israel, e não por organizações europeias de proteção ao consumidor."

Israel alegou que as novas orientações em matéria de rotulagem realmente prejudicariam o processo de solução de dois Estados. "As diretrizes de rotulagem não vão beneficiar os defensores da solução de dois estados para dois povos. Elas constituem uma tentativa de pré-julgar o resultado de futuras negociações entre Israel e os palestinos. Pior, elas podem servir como um incentivo adicional para a Autoridade Palestina evitar as negociações diretas com Israel. "

Israel também argumentou que a nova política da UE poderia ameaçar os meios de vida de milhares de palestinos. "Economicamente, milhares de famílias palestinas vão perder a sua principal fonte de renda devido a mudanças na política de produção de empresas israelenses decorrentes dessas diretrizes. Atualmente, existem cerca de 30 mil palestinos que trabalham para empresas israelenses nos territórios sob controle israelense desde 1967. "

Na semana passada, o ex-embaixador de Israel para os EUA e atual membro do Knesset (parlamento), Michael Oren (Kulanu), protestou contra as orientações da UE para rotular uma série de produtos da União Europeia em uma loja da Colônia Alemã, num bairro de Jerusalém. O parlamentar Miki Zohar também apresentou um projeto de lei que rotula produtos provenientes de países da União Europeia que rotulam produtos israelenses de Judeia e Samaria.

Fonte: TPS  /  Texto: Jonathan Benedek / Tradução: Alessandra Franco

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