Ao menos 7 suspeitos foram detidos pela polícia.
Ataque matou, há uma semana, um bebê e seu pai, queimados em casa.
Pelo menos sete israelenses suspeitos de estar envolvidos em ataques contra palestinos foram detidos neste domingo (9) por forças de segurança israelenses no território ocupado da Cisjordânia, informaram meios e imprensa locais. Como se vê isso não são Coisas Judaicas, mas anti-judaicas.
As detenções foram feitas no enclave israelense de Adei Ad no território ocupado da Cisjordânia, e foram realizados pela polícia israelense e pelo serviço de segurança interno (Shin Bet), segundo a edição digital do jornal "The Jerusalem Post", que cita uma organização que ajuda judeus acusados de atos de terrorismo contra árabes, a Honenu.
A polícia israelense confirmou à Efe que foram feitas "detenções" de suspeitos no transcurso de uma batida noturna praticada na região de Binjamin, que reúne vários assentamentos judaicos e enclaves ilegais.
Toda construção civil israelense no território ocupado em 1967 é ilegal segundo a legislação internacional.
As batidas acontecem no meio de uma série de medidas excepcionais aprovadas pelo Executivo israelense com o objetivo de impedir novos ataques contra palestinos como o ocorrido na cidade de Duma, na semana passada, que matou um bebê de 18 meses queimado vivo, e de seu pai, que morreu no sábado (1º) por causa da gravidade de seus ferimentos. A mãe e outro filho da família estão hospitalizados em situação muito grave.
O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, aprovou novas detenções de suspeitos judeus de atos de terrorismo contra palestinos, informou a rádio pública.
Na segunda-feira (3) passada a polícia israelense e o serviço secreto detiveram o suspeito número 1 do terrorismo nacionalista judeu, Meir Etinguer, de 24 anos, acusado de vários ataques contra igrejas e alvos civis palestinos, que foi posto sob detenção administrativa.
