Nós muitas vezes consideramos a nossa capacidade de mover-nos do ponto A para o ponto B como algo garantido, mas para 65 milhões de pessoas, em todo o mundo, mover-se sem uma cadeira de rodas é impossível.
Destes 65 milhões que necessitam de cadeiras de rodas para a mobilidade, cerca de 20 milhões de pessoas, incluindo cinco milhões de crianças, não têm acesso a elas.
A ONG “Cadeiras da Esperança" aspira mudar drasticamente esta situação projetando as primeiras cadeiras de rodas do mundo acessíveis especialmente para crianças. Com a ONU, a Organização Mundial da Saúde e dois ganhadores do Prêmio Nobel como apoiadores, ela poderá chegar lá.
A ONG “Cadeiras da Esperança" aspira mudar drasticamente esta situação projetando as primeiras cadeiras de rodas do mundo acessíveis especialmente para crianças. Com a ONU, a Organização Mundial da Saúde e dois ganhadores do Prêmio Nobel como apoiadores, ela poderá chegar lá.
"A cadeira de rodas proporciona mobilidade, diz "Pablo Kaplan, co-criador do projeto. "A mobilidade permite o acesso à educação e capacita a independência. Este é o núcleo do nosso projeto."
Kaplan passou mais de 30 anos na indústria de plásticos, principalmente como um executivo da empresa israelense Keter, e procurou um projeto no qual ele poderia implementar seu conhecimento da indústria para fazer uma diferença real.
Kaplan passou mais de 30 anos na indústria de plásticos, principalmente como um executivo da empresa israelense Keter, e procurou um projeto no qual ele poderia implementar seu conhecimento da indústria para fazer uma diferença real.
Junto com sua parceira Chava Rothstein, Kaplan aproximou-se da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra, com a idéia de fazer cadeiras de rodas acessíveis e voltadas para crianças deficientes.
"O problema com a cadeira de rodas padrão de hoje é que ela não foi projetada com as crianças em mente", diz Kaplan. "As atuais cadeiras de rodas disponíveis para as crianças são apenas cadeiras de rodas para adultos, e apenas reduzidas em tamanho. Além disso, o aspecto destas cadeiras de rodas adaptadas é tão atraente para um garoto como um prato de brócolis. A peça vital de equipamento médico, será uma cadeira de rodas que é prática e atraente para as crianças, e poderá fazer toda a diferença. "
Com os requisitos técnicos fornecidos pelo hospital de reabilitação ALYN, de Jerusalém, Kaplan uniu-se com a Ziv-Av Engenharia de Israel e a Nekuda Gestão de Design para inventar a cadeira de rodas das crianças. Usando parques temáticos em todo o país para analisar os assentos construídos com as crianças em mente, o protótipo surgiu a partir de uma impressora 3D, apenas seis meses após o início do projeto.
"Queríamos ver a cadeira com pacientes reais para ver como ela iria funcionar, tanto a nível emocional como a nível técnico", diz Kaplan. "Os resultados no hospital ALYN foram fabulosos. Foi muito emocionante para nós, porque quando as crianças passaram de uma cadeira tradicional para a nossa, elas não queriam devolve-la! Os pais queriam comprá-la na mesma hora".
Com a ajuda da OMS e da “Cadeiras da Esperança” assinamos com o Ministério de Saúde do Tajiquistão e da República Dominicana para serem futuros locais da produção-piloto, e com a Autoridade Palestina como um terceiro provável parceiro.
Com unidades de produção, abrangendo três regiões diferentes, a “Cadeiras da Esperança” será capaz de garantir o embarque de suas cadeiras para qualquer lugar do mundo por US$ 100 (cem dólares). O objetivo, a longo prazo, é produzir um milhão de cadeiras para crianças, ao longo dos próximos sete a dez anos.
Por enquanto, a “Cadeiras da Esperança” está à mercê de financiamento, e a procura de investidores, tendo financiado as primeiras fases do projeto com recursos próprios.
Com a ajuda de dois ganhadores do Prêmio Nobel, de Israel Aaron Ciechanover e do Reino Unido, Sir Richard Roberts, a organização já escreveu cartas para Bill Gates e para a Fundação Gates para tentar obter recursos e ver as cadeiras rodando.
"O problema com a cadeira de rodas padrão de hoje é que ela não foi projetada com as crianças em mente", diz Kaplan. "As atuais cadeiras de rodas disponíveis para as crianças são apenas cadeiras de rodas para adultos, e apenas reduzidas em tamanho. Além disso, o aspecto destas cadeiras de rodas adaptadas é tão atraente para um garoto como um prato de brócolis. A peça vital de equipamento médico, será uma cadeira de rodas que é prática e atraente para as crianças, e poderá fazer toda a diferença. "
Com os requisitos técnicos fornecidos pelo hospital de reabilitação ALYN, de Jerusalém, Kaplan uniu-se com a Ziv-Av Engenharia de Israel e a Nekuda Gestão de Design para inventar a cadeira de rodas das crianças. Usando parques temáticos em todo o país para analisar os assentos construídos com as crianças em mente, o protótipo surgiu a partir de uma impressora 3D, apenas seis meses após o início do projeto.
"Queríamos ver a cadeira com pacientes reais para ver como ela iria funcionar, tanto a nível emocional como a nível técnico", diz Kaplan. "Os resultados no hospital ALYN foram fabulosos. Foi muito emocionante para nós, porque quando as crianças passaram de uma cadeira tradicional para a nossa, elas não queriam devolve-la! Os pais queriam comprá-la na mesma hora".
Com a ajuda da OMS e da “Cadeiras da Esperança” assinamos com o Ministério de Saúde do Tajiquistão e da República Dominicana para serem futuros locais da produção-piloto, e com a Autoridade Palestina como um terceiro provável parceiro.
Com unidades de produção, abrangendo três regiões diferentes, a “Cadeiras da Esperança” será capaz de garantir o embarque de suas cadeiras para qualquer lugar do mundo por US$ 100 (cem dólares). O objetivo, a longo prazo, é produzir um milhão de cadeiras para crianças, ao longo dos próximos sete a dez anos.
Por enquanto, a “Cadeiras da Esperança” está à mercê de financiamento, e a procura de investidores, tendo financiado as primeiras fases do projeto com recursos próprios.
Com a ajuda de dois ganhadores do Prêmio Nobel, de Israel Aaron Ciechanover e do Reino Unido, Sir Richard Roberts, a organização já escreveu cartas para Bill Gates e para a Fundação Gates para tentar obter recursos e ver as cadeiras rodando.
"Estamos muito entusiasmados e otimistas", conclui Kaplan.