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O Irã e o terror

O ministro da Defesa de Israel acusou o Irã de usar suas embaixadas como bases terroristas e transferência de armas e bombas por meio de mala diplomática.
Os dois adversários regionais, acredita-se estarem em uma guerra secreta sobre o programa nuclear do Irã, com Teerã culpando Israel pelo assassinato de seus cientistas nucleares e Israel acusa o Irã, e seu aliado Hezbollah, de ataques terroristas em países estrangeiros.
"Onde quer que haja embaixadas iranianas, elas também servem como bases para espionagem e terrorismo", disse o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, num comunicado após reunião com o presidente da Guatemala, Otto Perez.

"Os iranianos usam seus correios diplomáticos para transferir bombas e armas", disse ele, referindo-se a malotes transportados por diplomatas que não estão habitualmente sujeitos a inspeção.

"Sabemos que há países sul-americanos, como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia, onde os iranianos mantêm bases terroristas em suas embaixadas e entre a população muçulmana xiita local", disse Yaalon.

Autoridades israelenses e argentinas já suspeitavam do envolvimento iraniano nos bombardeios de um centro judaico e da embaixada de Israel, em Buenos Aires,  na década de 1990, que matou dezenas de pessoas, acusações negadas pelo Irã.

Mais recentemente, Israel culpou o Irã e o Hezbollah pelo atentado suicida, em julho de 2012, contra um ônibus cheio de turistas israelenses na Bulgária, que matou seis pessoas e feriu outras 35. Autoridades búlgaras também disseram que o Hezbollah estava por trás do ataque.
Na semana passada, o Hezbollah disse que um membro de sua liderança “top secreta” havia sido morto a tiros perto de Beirute e culpou Israel pelo assassinato. Israel negou qualquer responsabilidade.

Israel tem visto por muito tempo o Irã como sua maior ameaça por causa do controverso programa nuclear de Teerã, que Israel e as nações ocidentais suspeitam que visa, secretamente, desenvolver uma capacidade em armas nucleares.

O Irã insiste que seu programa é totalmente pacífico, e chegou a um acordo com as potências mundiais, no mês passado, em que ele vai reduzir suas atividades nucleares em troca de algum alívio de sanções internacionais.

Israel se opunha fortemente ao negócio, e não descartou a possibilidade de usar a força militar contra o programa nuclear iraniano.

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