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O renascer judaico na Polônia

Brian Blum

Numa praça ao ar livre, no mesmo lugar aonde existia uma sinagoga no povoado polonês de Tarnowskie Gory, duas jovens judias orgulhosamente lideraram um workshop sobre comida kosher e culinária judaica. 
As senhoritas – Naomi Berenstein e Deborah Saleh – são duas das três moradoras da aposta da Shavei Israel na Polônia, Be’er Miriam, que consiste em um apartamento que também funciona como um centro cultural judaico na cidade de Katowice. O projeto foi inaugurado este último verão sob os auspícios da Shavei Israel e seu emissário para na região, o rabino Yehoshua Ellis.

Tarnowskie Gory fica a uma hora de trem de Katowice e faz parte da área metropolitana da Silésia, uma área que possui 5 milhões de habitantes. O tema do workshop foi o festival “colagem de culturas” em que o Be’er Miriam foi convidado para representar a comunidade judaica da região.

Judeus viveram na Silésia por centenas de anos. Em meados de 1700 um empresário judeu Salomon Isaac, tornou-se um dos fundadores da indústria de metais e mineração da parte alta da Silésia. A sinagoga de Tarnowskie Gory foi criada em 1864 e, completamente queimada durante a invasão nazista em 1939. Suas ruínas foram desmanteladas em 1943.

Em 2006, a fundação de cultura e arte de Tarnowskie Gory ergueu um monumento na praça da rua Szymala, local onde a exposição do Be’er Miriam foi realizada. O monumento tem a forma de uma coluna e inclui a seguinte citação do livro de Gênesis, tanto em hebraico quanto em em polonês: “Eu estava com medo e disse que inspirador é este lugar! Nada mais do que a casa de D’s, e esta é a porta dos céus” (Gênesis 28:17).

Naomi e Deborah viajaram para Tarnowskie Gory com potes, panelas e ingredientes kosher para expor as mais famosas delícias israelenses: hummus, falafel e pita. Houve também salada de espinafre com molho de tangerina e papoula e a sobremesa inspirada no Oriente Médio, um iogurte com romã, Techina, mel e hortelã.

De acordo com as palavras do Rabino Ellis, os visitantes da tenda “não sabiam muito sobre a cultura judaica e perguntaram muito sobre os ingredientes, o que é um ‘alimento kosher’ e qual a sua importância, principalmente, na vida judaica.” Mas a tenda ficou popular por outra razão: os visitantes tiveram a oportunidade de experimentar uma comida que nunca tinha experimentado antes (felizmente as meninas do Be’er Miriam são excelentes cozinheiras!).

O seminário foi, também, uma oportunidade para a população local compartilhar informações sobre as atividades do Be’er Miriam em geral. “Convidamos pessoas diferentes para se juntar as nossas atividades que consistem em cozinha israelita, filmes judaicos e aulas de Krav Maga! Muitos já foram registrados”, diz o rabino Ellis. A imprensa local chegou a cobrir o evento e Naomi e Deborah foram entrevistadas com mais perguntas sobre a cultura judaica.

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