O Segundo livro do Pentateuco chama-se em Hebraico, “Shemót”
(Nomes) e em grego, “Êxodo”, (Saída), pois um dos principais acontecimentos
nele narrado é a saída de Israel do Egito.
Este livro pode ser dividido em duas partes: uma histórica e
outra legislativa. A histórica, trata da vida dos “Bené Yisrael” no Egito; da
infância, vocação e missão de Moisés; da libertação do povo, sua peregrinação
pelo deserto e a ereção do tabernáculo.
A parte legislativa contém uma série de leis civis, morais e
religiosas, principalmente o “Decálogo” ou “Dez Mandamentos”, que se tornaram
leis universais para toda a humanidade, até hoje.
Do ponto de vista literário, a parte que mais se destaca é o
cântico de Moisés – “Shirah”, escrito em versos conforme as normas da poesia
daqueles tempos, sendo um dos documentos poéticos mais antigos da literatura
hebraica.
A primeira parte do Êxodo narra acontecimentos maravilhosos,
como o nascimento e a adolescência de Moisés, a aparição de Deus a ele, os
milagres e as pragas, a travessia do Mar Vermelho e a promulgação das leis do
Sinai. A segunda parte está narrada em estilo de código legislativo.
O “Êxodo” é considerado por muita gente, como um dos mais importantes
livros do Pentateuco, por seu conteúdo histórico e por apresentar grande parte
da constituição civil e religiosa do povo de Israel.
Este livro contém mil e duzentos e nove versículos.
Fonte: A lei de Moisés