A Confederação Israelita do Brasil, representante da comunidade judaica brasileira, adere aos crescentes protestos contra a decisão do Parlamento da Polônia que impede abater animais no país de acordo com as leis religiosas judaicas e muçulmanas. Em julho, os parlamentares derrubaram a iniciativa do governo polonês destinada a restaurar um direito ligado à liberdade de religião e elemento fundamental de um sistema democrático.
“A decisão do Parlamento é lamentável porque afeta minorias religiosas e também porque a Polônia ocupa um lugar de destaque na história judaica, uma vez que nossos antepassados foram exterminados quase em sua totalidade em solo polonês, e hoje há um enorme esforço para restaurar a presença e a história dos judeus naquele país”, afirmou Claudio Lottenberg, presidente da Conib.
Mais de 90% dos 3,5 milhões de judeus morreram no Holocausto. Atualmente, a comunidade judaica é estimada em cerca de 40 mil pessoas. A população polonesa atinge a casa dos 35 milhões de pessoas.
Em janeiro, uma decisão da Justiça polonesa proibiu o abate de acordo com leis religiosas, sob argumento de evitar sofrimento animal. No entanto, as práticas da “kashrut”, as leis dietéticas judaicas, reconhecidamente minimizam sofrimento no momento do abate.
Diversas comunidades e entidades judaicas protestaram contra a decisão polonesa. “Se a Polônia quer ser efetivamente percebida como uma democracia da União Europeia, deve respeitar os direitos das minorias, em especial de uma comunidade que enfrentou tantas dificuldades e perseguições ao longo de sua história naquele país”, declarou Claudio Lottenberg.
Mais de 90% dos 3,5 milhões de judeus morreram no Holocausto. Atualmente, a comunidade judaica é estimada em cerca de 40 mil pessoas. A população polonesa atinge a casa dos 35 milhões de pessoas.
Em janeiro, uma decisão da Justiça polonesa proibiu o abate de acordo com leis religiosas, sob argumento de evitar sofrimento animal. No entanto, as práticas da “kashrut”, as leis dietéticas judaicas, reconhecidamente minimizam sofrimento no momento do abate.
Diversas comunidades e entidades judaicas protestaram contra a decisão polonesa. “Se a Polônia quer ser efetivamente percebida como uma democracia da União Europeia, deve respeitar os direitos das minorias, em especial de uma comunidade que enfrentou tantas dificuldades e perseguições ao longo de sua história naquele país”, declarou Claudio Lottenberg.