CAIRO - A Junta Militar do Egito assegurou que vai vingar em breve a
morte de 16 soldados egípcios ocorrida no domingo, 5, em um ataque na
Península do Sinai, informou a agência estatal de notícias egípcia Mena, nesta segunda-feira, 6.
Tsafrir Abayov/AP
Netanyahu e Barak estiveram na fronteira
O Conselho Supremo das Forças Armadas advertiu, em
comunicado, que "pagará um alto preço quem estiver relacionado com os
grupos" que atacaram as forças egípcias no Sinai nos últimos meses.
Segundo fontes de segurança, supostos jihadistas mataram a tiros pelo
menos 16 soldados e feriram outros sete em um posto militar perto da
passagem de Rafah, na fronteira com Gaza. "Tivemos muita paciência
durante os fatos interiores e perante a falta da estabilidade, mas há
uma linha vermelha que não pode ser ultrapassada", acrescentou a cúpula
militar na nota.
Fronteira
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, visitaram nesta
segunda-feira, 6, a fronteira da região de Gaza com o Egito, onde houve
uma tentativa frustrada de invasão terrorista na noite de ontem.
O primeiro-ministro Netanyahu se reuniu com comandantes e soldados
que estiveram envolvidos na operação que frustrou o ataque. "Eu gostaria
de elogiar as Forças Armadas israelenses e o Serviço de Segurança por
impedirem um ataque terrorista muito grande. Também gostaria de
expressar pesar pela morte dos soldados egípcios", disse Netanyahu.
"Está claro que Israel e Egito têm um interesse comum na manutenção
de uma fronteira tranqüila. No entanto, quando se trata de segurança dos
cidadãos de Israel, o Estado pode e deve contar apenas consigo mesmo.
Ninguém pode cumprir esse papel e é assim que vamos continuar agindo."