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Preocupa Israel reabertura de fronteira egípcia com Gaza

 
Imagen activa01 de mayo de 2011, 07:40Tel Aviv, 1 mai (Prensa Latina) O governo israelense declarou-se hoje "preocupado" pela decisão de Egito de reabrir a fronteira com a Faixa de Gaza, o que significará um giro drástico em respeito à política colaboracionista do deposto Hosni Mubarak.

  O vice primeiro ministro israelense, Silvan Shalom, valorizou como um "acontecimento preocupante ... a reabertura do posto fronteiriço de Rafah" e opinou que "poderia levar ao translado de armas e terroristas", como define Tel Aviv a resistência palestina.

"Devemos preparar-nos para as importantes mudanças, tanto no Egito como a nível regional", apontou Shalom, ao expressar o mal-estar que suscitou nas autoridades sionistas o anúncio feito a começos de semana pela chancelaria egípcia.

O premiê israelense, Benjamín Netanyahu, manejou inclusive a possibilidade de enviar um representante ao Cairo para conversar com a liderança interina de Egito, concentrado na Junta Militar à que Mubarak cedeu o poder o 11 de fevereiro e em um gabinete civil.

Na sexta-feira, o ministro egípcio de Relações Exteriores, Nabil El-Arabi, confirmou a intenção de pôr fim "em poucos dias" ao que qualificou de "vergonhosa" colaboração de seu país com o bloqueio do único acesso terrestre, não israelense, de Gaza ao exterior.

Sob o regime de Mubarak, o governo respaldou o bloqueio imposto por Tel Aviv ao enclave palestino depois das eleições legislativas de 2006 ganhadas pelo movimento islamista Hamas, desde junho de 2007 quando esse grupo tomou o controle absoluto de Gaza.

Por seu lado, o chefe de Estado Maior das Forças Armadas Egípcias, Sami Annan, advertiu ao Estado sionista que "não tem direito a interferir na decisão de Egito de abrir o passo fronteiriço de Rafah. Esse é um assunto entre palestinos e egípcios".

A impactante notícia dada por El-Arabi coincidiu com o anúncio no Cairo de um princípio de acordo entre Hamas e seu rival Al-Fatah, que lidera o também presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para formar um governo provisório.

Ambos grupos, os mais representativos do amplo espectro político palestino, se reunirão em esta semana em a capital egípcia para assinar o pacto, que inclui também a definição de um calendário para eleições presidenciais e parlamentares.

Ao respeito, Netanyahu reagiu de modo ameaçador e advertiu a Abbas que tinha que escolher entre a paz com Israel e a reconciliação com Hamas. "É impossível a paz com os dois porque Hamas tem a aspiração de destruir a Israel e assim o disse abertamente".
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