1 – INTRODUĆĆO
Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) sĆ£o todos os Judeus provenientes da PenĆnsula IbĆ©rica (Sefarad). Tais Povos por muitos sĆ©culos foram perseguidos durante o perĆodo da InquisiĆ§Ć£o CatĆ³lica.
E por este motivo, fugiram para paĆses como Holanda e Reino Unido; alĆ©m dos paĆses do Norte da Ćfrica e da AmĆ©rica como: Brasil, Argentina, MĆ©xico e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradiƧƵes secretamente ou atĆ© mesmo abrir mĆ£os das TradiƧƵes do JudaĆsmo, tudo em busca da sobrevivĆŖncia. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forƧadamente ao Cristianismo CatĆ³lico.
2 – CONTEXTO HISTĆRICO
Ao longo da HistĆ³ria o JudaĆsmo sofreu inĆŗmeras perseguiƧƵes por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, CatĆ³licos e Nazistas. Nestas condiƧƵes, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, vĆ”rias geraƧƵes surgiram sem o contato explicito com as TradiƧƵes do JudaĆsmo.
De fato, tudo isso iniciou com a segunda DiĆ”spora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebeliĆ£o no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruiĆ§Ć£o do Templo e na morte de quase 1 milhĆ£o de Judeus. Sendo que a DiĆ”spora sĆ³ se concretizou apĆ³s a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em JerusalĆ©m e sendo eles expulsos da Palestina (regiĆ£o da JudĆ©ia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.
Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na regiĆ£o da PenĆnsula IbĆ©rica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vĆtimas de perseguiƧƵes, desta vez, promovidas pela Igreja CatĆ³lica ApostĆ³lica Romana; que instaurou a fogueira da InquisiĆ§Ć£o. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o “crime de JudaĆsmo”. Em que o indivĆduo era proibido de exercer sua judaicidade.
Neste caso, a partir da feroz InquisiĆ§Ć£o espanhola de 1478 atĆ© 1834, em que Judeus e inĆŗmeros outros indivĆduos, foram julgados por possĆveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.
Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhĆ³is tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lĆ”, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que nĆ£o se sujeitassem ao batismo CatĆ³lico. Sendo que no ano seguinte, as crianƧas Judias de atĆ© 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famĆlias CatĆ³licas.
Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerĆ”vel lista de Judeus, apresenta o projeto de ColonizaĆ§Ć£o a D. Manoel. PorĆ©m, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episĆ³dio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. AlĆ©m de tais Judeus (CristĆ£os Novos) terem presenciado o contraditĆ³rio D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos CatĆ³licos, em 01 de marƧo de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de InquisiĆ§Ć£o semelhante para queimar as famĆlias Sefarditas (ou Marranos) no espanhol.
E desse modo, a soluĆ§Ć£o para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de ColonizaĆ§Ć£o do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na ColĆ“nia.
Em 1524, D. JoĆ£o III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos Ć forƧa. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. JoĆ£o III a autorizaĆ§Ć£o de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.
Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inĆŗmeras revira-voltas quanto a benefĆcios, confiscos e atĆ© mesmo mortes. PorĆ©m, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domĆnio holandĆŖs de 1637 a 1644 (na gestĆ£o de MaurĆcio de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros paĆses.
No perĆodo de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitaĆ§Ć£o; sendo que em 25 de maio de 1773, Ć© estabelecida a aboliĆ§Ć£o dos termos CristĆ£os Novos (Judeus) e CristĆ£os Velhos (CatĆ³licos), passando todos a terem os mesmos benefĆcios e sem distinƧƵes.
A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um perĆodo de “assimilaĆ§Ć£o profunda”, isto Ć©, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas TradiƧƵes, devido a sĆ©culos de repressĆ£o e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocĆŖntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressĆ£o. A soluĆ§Ć£o mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que vĆ”rias geraƧƵes crescessem sem ter uma real noĆ§Ć£o de suas legitimas raĆzes.
Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um dƩcimo (1/10) ou atƩ mesmo 35 milhƵes de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).
Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula IbƩrica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil:
2.1 – Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiƵes portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e TrĆ”s-os-Montes:
Amorim; Azevedo; Ćlvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; CĆ”ceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; GonƧalves; Guerreiro; Henriques; JosuĆ©; LeĆ£o; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; MorĆ£o; Moreno; MorƵes; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; OzĆ³rio; Paiva; Pardo; PilĆ£o; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas.
2.2 – Sobrenomes de famĆlias Judaico-Sefarditas na DiĆ”spora para Holanda, Reino Unido e AmĆ©ricas:
Abrantes; Aguilar; Andrade; BrandĆ£o; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles.
2.3 – Sobrenomes judaico-Sefarditas na AmĆ©rica Latina:
Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; GonƧalves; Guerreiro; LĆ©on; LeĆ£o; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; OsĆ³rio; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana.
2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraĆdos do DicionĆ”rio Sefarad:
A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Ćlvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; AraĆŗjo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; AspalhĆ£o; AssumĆ§Ć£o; Athayde; Ćvila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; B – Bacelar; BalĆ£o; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; BeirĆ£o; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; BraganƧa; BrandĆ£o; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; BulhĆ£o; C – CabaƧo; Cabral; Cabreira; CĆ”ceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; CaldeyrĆ£o; Callado; Camacho; CĆ¢mara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; CĆ”rceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo; Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; CĆ©spedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D – Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; DionĆsio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E – Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Ćvora; F – FaĆsca; FalcĆ£o; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; FeijĆ£o; FeijĆ³; Fernandes; FerrĆ£o; Ferraz; Ferreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga; Fragozo; Franca; FrancĆŖs; Francisco; Franco; Freire; Freitas; Froes/Frois; Furtado; G – Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; GalvĆ£o; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso; Garcia; Gasto; Gavilao; Gil; Godinho; Godins; GĆ³es; Gomes; GonƧalves; GouvĆŖa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; GusmĆ£o; Guterres; H – Henriques; Homem; I – Idanha; Iscol; Isidro; J – JordĆ£o; Jorge; Jubim; JuliĆ£o; L – Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; LeĆ£o; Ledesma; LeitĆ£o; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; LouĆ§Ć£o; Loureiro; LourenƧo; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; M –Macedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; MagalhĆ£es; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; ManganĆŖs; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; MelĆ£o; Mello; Mendanha; Mendes; MendonƧa; Menezes; Mesquita; Mezas; MilĆ£o; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; MorĆ£o; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; N – Nabo; Nagera; Navarro; NegrĆ£o; Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O – Oliva; Olivares; Oliveira; OrĆ³bio; P – Pacham/PachĆ£o/PaixĆ£o; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; PĆ”scoa; Passos; Paz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; PerdigĆ£o; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; PicanƧo; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; PinhĆ£o; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; ProenƧa; Q – Quadros; Quaresma; Queiroz; Quental; R – Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; Ramires; Ramos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha; Rodriguez; RoldĆ£o; RomĆ£o; Romeiro; RosĆ”rio; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S – SĆ”; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; SantarĆ©m; Santiago; Santos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; SerrĆ£o; Serveira; Silva; Silveira; SimĆ£o; SimƵes; Soares; Siqueira; Sodenha; SodrĆ©; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; Souza; T – Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; Tridade; U – Uchoa; V – Valladolid; Vale; Valle; ValenƧa; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; VĆ©lez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X – Xavier; Ximinez; Z – Zuriaga.
Desse modo, vemos claramente que os Judeus fazem parte de uma enorme frente de formaĆ§Ć£o da PenĆnsula IbĆ©rica, Norte da Ćfrica e AmĆ©rica. O que nos coloca em contato direto com um contexto cripto-judaico.
2.5 – Como confirmar a descendĆŖncia judaica?
Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe dĆ” a condiĆ§Ć£o de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o paĆs passou por inĆŗmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartĆ³rios responsĆ”veis pelo registro de nomes e sobrenomes.
Assim, a melhor opĆ§Ć£o para quem se identifica com um sobrenome Judeu, Ć© observar os seguintes fatores:
• Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famĆlias judias e os pontos de vista em comum);
• TradiƧƵes de cunho ligado Ć cultura hebraica em relaĆ§Ć£o ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparĆŖncias, pois ambos foram convertidos forƧadamente Ć religiĆ£o CristĆ£ CatĆ³lica);
• E por Ćŗltimo, o levantamento histĆ³rico-genealĆ³gico (para confirmar se houve ou nĆ£o alteraƧƵes nos sobrenomes ao longo das geraƧƵes).
3 – CONCLUSĆO
Portanto, fica evidente a existĆŖncia de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na PenĆnsula IbĆ©rica (Portugal e Espanha), assim como nos paĆses do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto Ć segregaĆ§Ć£o e o etnocentrismo promovem a destruiĆ§Ć£o de princĆpios, gerando um “cĆ¢ncer” na liberdade individual e conjunta, como tambĆ©m, na tradiĆ§Ć£o religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as ReligiƵes e os Povos, que se distanciam ainda mais de possĆveis e saudĆ”veis diĆ”logos baseados no bom senso.
ReferĆŖncias BibliogrĆ”fi
cas:
ASSOCIAĆĆO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIĆĆO.
CRUZ, Carla & RIBEIRO, UirĆ”. Metodologia cientifica: teoria e prĆ”tica. 2ĀŖ ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.
LAMECH144. Judeus Anussins
Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) sĆ£o todos os Judeus provenientes da PenĆnsula IbĆ©rica (Sefarad). Tais Povos por muitos sĆ©culos foram perseguidos durante o perĆodo da InquisiĆ§Ć£o CatĆ³lica.
E por este motivo, fugiram para paĆses como Holanda e Reino Unido; alĆ©m dos paĆses do Norte da Ćfrica e da AmĆ©rica como: Brasil, Argentina, MĆ©xico e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradiƧƵes secretamente ou atĆ© mesmo abrir mĆ£os das TradiƧƵes do JudaĆsmo, tudo em busca da sobrevivĆŖncia. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forƧadamente ao Cristianismo CatĆ³lico.
2 – CONTEXTO HISTĆRICO
Ao longo da HistĆ³ria o JudaĆsmo sofreu inĆŗmeras perseguiƧƵes por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, CatĆ³licos e Nazistas. Nestas condiƧƵes, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, vĆ”rias geraƧƵes surgiram sem o contato explicito com as TradiƧƵes do JudaĆsmo.
De fato, tudo isso iniciou com a segunda DiĆ”spora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebeliĆ£o no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruiĆ§Ć£o do Templo e na morte de quase 1 milhĆ£o de Judeus. Sendo que a DiĆ”spora sĆ³ se concretizou apĆ³s a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em JerusalĆ©m e sendo eles expulsos da Palestina (regiĆ£o da JudĆ©ia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.
Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na regiĆ£o da PenĆnsula IbĆ©rica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vĆtimas de perseguiƧƵes, desta vez, promovidas pela Igreja CatĆ³lica ApostĆ³lica Romana; que instaurou a fogueira da InquisiĆ§Ć£o. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o “crime de JudaĆsmo”. Em que o indivĆduo era proibido de exercer sua judaicidade.
Neste caso, a partir da feroz InquisiĆ§Ć£o espanhola de 1478 atĆ© 1834, em que Judeus e inĆŗmeros outros indivĆduos, foram julgados por possĆveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.
Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhĆ³is tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lĆ”, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que nĆ£o se sujeitassem ao batismo CatĆ³lico. Sendo que no ano seguinte, as crianƧas Judias de atĆ© 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famĆlias CatĆ³licas.
Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerĆ”vel lista de Judeus, apresenta o projeto de ColonizaĆ§Ć£o a D. Manoel. PorĆ©m, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episĆ³dio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. AlĆ©m de tais Judeus (CristĆ£os Novos) terem presenciado o contraditĆ³rio D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos CatĆ³licos, em 01 de marƧo de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de InquisiĆ§Ć£o semelhante para queimar as famĆlias Sefarditas (ou Marranos) no espanhol.
E desse modo, a soluĆ§Ć£o para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de ColonizaĆ§Ć£o do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na ColĆ“nia.
Em 1524, D. JoĆ£o III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos Ć forƧa. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. JoĆ£o III a autorizaĆ§Ć£o de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.
Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inĆŗmeras revira-voltas quanto a benefĆcios, confiscos e atĆ© mesmo mortes. PorĆ©m, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domĆnio holandĆŖs de 1637 a 1644 (na gestĆ£o de MaurĆcio de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros paĆses.
No perĆodo de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitaĆ§Ć£o; sendo que em 25 de maio de 1773, Ć© estabelecida a aboliĆ§Ć£o dos termos CristĆ£os Novos (Judeus) e CristĆ£os Velhos (CatĆ³licos), passando todos a terem os mesmos benefĆcios e sem distinƧƵes.
A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um perĆodo de “assimilaĆ§Ć£o profunda”, isto Ć©, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas TradiƧƵes, devido a sĆ©culos de repressĆ£o e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocĆŖntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressĆ£o. A soluĆ§Ć£o mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que vĆ”rias geraƧƵes crescessem sem ter uma real noĆ§Ć£o de suas legitimas raĆzes.
Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um dƩcimo (1/10) ou atƩ mesmo 35 milhƵes de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).
Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula IbƩrica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil:
2.1 – Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiƵes portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e TrĆ”s-os-Montes:
Amorim; Azevedo; Ćlvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; CĆ”ceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; GonƧalves; Guerreiro; Henriques; JosuĆ©; LeĆ£o; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; MorĆ£o; Moreno; MorƵes; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; OzĆ³rio; Paiva; Pardo; PilĆ£o; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas.
2.2 – Sobrenomes de famĆlias Judaico-Sefarditas na DiĆ”spora para Holanda, Reino Unido e AmĆ©ricas:
Abrantes; Aguilar; Andrade; BrandĆ£o; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles.
2.3 – Sobrenomes judaico-Sefarditas na AmĆ©rica Latina:
Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; GonƧalves; Guerreiro; LĆ©on; LeĆ£o; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; OsĆ³rio; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana.
2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraĆdos do DicionĆ”rio Sefarad:
A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Ćlvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; AraĆŗjo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; AspalhĆ£o; AssumĆ§Ć£o; Athayde; Ćvila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; B – Bacelar; BalĆ£o; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; BeirĆ£o; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; BraganƧa; BrandĆ£o; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; BulhĆ£o; C – CabaƧo; Cabral; Cabreira; CĆ”ceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; CaldeyrĆ£o; Callado; Camacho; CĆ¢mara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; CĆ”rceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo; Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; CĆ©spedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D – Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; DionĆsio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E – Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Ćvora; F – FaĆsca; FalcĆ£o; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; FeijĆ£o; FeijĆ³; Fernandes; FerrĆ£o; Ferraz; Ferreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga; Fragozo; Franca; FrancĆŖs; Francisco; Franco; Freire; Freitas; Froes/Frois; Furtado; G – Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; GalvĆ£o; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso; Garcia; Gasto; Gavilao; Gil; Godinho; Godins; GĆ³es; Gomes; GonƧalves; GouvĆŖa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; GusmĆ£o; Guterres; H – Henriques; Homem; I – Idanha; Iscol; Isidro; J – JordĆ£o; Jorge; Jubim; JuliĆ£o; L – Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; LeĆ£o; Ledesma; LeitĆ£o; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; LouĆ§Ć£o; Loureiro; LourenƧo; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; M –Macedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; MagalhĆ£es; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; ManganĆŖs; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; MelĆ£o; Mello; Mendanha; Mendes; MendonƧa; Menezes; Mesquita; Mezas; MilĆ£o; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; MorĆ£o; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; N – Nabo; Nagera; Navarro; NegrĆ£o; Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O – Oliva; Olivares; Oliveira; OrĆ³bio; P – Pacham/PachĆ£o/PaixĆ£o; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; PĆ”scoa; Passos; Paz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; PerdigĆ£o; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; PicanƧo; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; PinhĆ£o; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; ProenƧa; Q – Quadros; Quaresma; Queiroz; Quental; R – Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; Ramires; Ramos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha; Rodriguez; RoldĆ£o; RomĆ£o; Romeiro; RosĆ”rio; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S – SĆ”; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; SantarĆ©m; Santiago; Santos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; SerrĆ£o; Serveira; Silva; Silveira; SimĆ£o; SimƵes; Soares; Siqueira; Sodenha; SodrĆ©; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; Souza; T – Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; Tridade; U – Uchoa; V – Valladolid; Vale; Valle; ValenƧa; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; VĆ©lez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X – Xavier; Ximinez; Z – Zuriaga.
2.5 – Como confirmar a descendĆŖncia judaica?
Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe dĆ” a condiĆ§Ć£o de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o paĆs passou por inĆŗmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartĆ³rios responsĆ”veis pelo registro de nomes e sobrenomes.
Assim, a melhor opĆ§Ć£o para quem se identifica com um sobrenome Judeu, Ć© observar os seguintes fatores:
• Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famĆlias judias e os pontos de vista em comum);
• TradiƧƵes de cunho ligado Ć cultura hebraica em relaĆ§Ć£o ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparĆŖncias, pois ambos foram convertidos forƧadamente Ć religiĆ£o CristĆ£ CatĆ³lica);
• E por Ćŗltimo, o levantamento histĆ³rico-genealĆ³gico (para confirmar se houve ou nĆ£o alteraƧƵes nos sobrenomes ao longo das geraƧƵes).
3 – CONCLUSĆO
Portanto, fica evidente a existĆŖncia de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na PenĆnsula IbĆ©rica (Portugal e Espanha), assim como nos paĆses do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto Ć segregaĆ§Ć£o e o etnocentrismo promovem a destruiĆ§Ć£o de princĆpios, gerando um “cĆ¢ncer” na liberdade individual e conjunta, como tambĆ©m, na tradiĆ§Ć£o religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as ReligiƵes e os Povos, que se distanciam ainda mais de possĆveis e saudĆ”veis diĆ”logos baseados no bom senso.
ReferĆŖncias BibliogrĆ”fi
cas:
ASSOCIAĆĆO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIĆĆO.
CRUZ, Carla & RIBEIRO, UirĆ”. Metodologia cientifica: teoria e prĆ”tica. 2ĀŖ ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.
LAMECH144. Judeus Anussins
Gostei muito da matĆ©ria, mas eu gostaria de saber como poderei ter a certeza de ser ou nĆ£o descendente de judeus; O meu nome de solteira Ć© Adriana de Lima Moura. Minha mĆ£e "LIMA" meu pai "FERREIRA MOURA" meu avĆ“ paterno "RODRIGUES MOURA" minha avĆ³ paterna "FERREIRA". E eles davam muita importĆ¢ncia a ir na igreja todo o domingo fazer 1ĀŖ comunhĆ£o e crisma na igreja catĆ³lica e etc... Isso Ć© muito importante para mim porque eu me convertĆ ao verdadeiro cristianismo evangĆ©lico que segue a verdade que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO nos ensinou ou seja a "VERDADE DO EVANGELHO". Gostaria de uma resposta. Obrigada. E que Deus os abenƧoe!!!
ResponderExcluirEntrou recentemente em vigor a alteraĆ§Ć£o ao Regulamento da Nacionalidade Portuguesa, que abre a possibilidade de aquisiĆ§Ć£o da nacionalidade portuguesa a descendentes de judeus sefarditas portugueses. No entanto, para fazer a prova da ascendĆŖncia sefardita, nĆ£o basta possuir determinado nome. Em alguns casos, as famĆlias possuem prova suficiente da tradiĆ§Ć£o de pertenƧa a comunidades sefarditas de origem portuguesa. Em outros, serĆ” necessĆ”rio proceder a investigaĆ§Ć£o genealĆ³gica prĆ©via. Fico Ć disposiĆ§Ć£o para o esclarecimento de quaisquer dĆŗvidas.
ExcluirPesquise com um rabino e esforce pra vencer suas dĆŗvidas Shalom
ExcluirAcesse o site: www.museudainquisicao.org.br
ExcluirFaƧa um exame de DNA. E terƔ certeza.
ExcluirGostei muito da matĆ©ria, mas eu gostaria de saber como poderei ter a certeza de ser ou nĆ£o descendente de judeus; O meu nome de solteira Ć© Adriana de Lima Moura. Minha mĆ£e "LIMA" meu pai "FERREIRA MOURA" meu avĆ“ paterno "RODRIGUES MOURA" minha avĆ³ paterna "FERREIRA". E eles davam muita importĆ¢ncia a ir na igreja todo o domingo fazer 1ĀŖ comunhĆ£o e crisma na igreja catĆ³lica e etc... Isso Ć© muito importante para mim porque eu me convertĆ ao verdadeiro cristianismo evangĆ©lico que segue a verdade que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO nos ensinou ou seja a "VERDADE DO EVANGELHO". Gostaria de uma resposta. Obrigada. E que Deus os abenƧoe!!!
ResponderExcluirTomar conhecimento das minhas raĆzes sempre foi algo muito forte em mim.Talvez nunca tenha certeza se sou ou nĆ£o judia, mas sĆ³ o fato de ter meu sobrenome citado na lista de "Sobrenomes de famĆlias Judaico-Sefarditas na DiĆ”spora para Holanda, Reino Unido e AmĆ©ricas", bem como no DicionĆ”rio Sefarad, me faz sentir muito prĆ³xima dessa histĆ³ria. Na verdade me faz sentir judia, e estou de coraĆ§Ć£o aberto para aprender e professar essa fĆ©!
ResponderExcluirEntrou recentemente em vigor a alteraĆ§Ć£o ao Regulamento da Nacionalidade Portuguesa, que abre a possibilidade de aquisiĆ§Ć£o da nacionalidade portuguesa a descendentes de judeus sefarditas portugueses. No entanto, para fazer a prova da ascendĆŖncia sefardita, nĆ£o basta possuir determinado nome. Em alguns casos, as famĆlias possuem prova suficiente da tradiĆ§Ć£o de pertenƧa a comunidades sefarditas de origem portuguesa. Em outros, serĆ” necessĆ”rio proceder a investigaĆ§Ć£o genealĆ³gica prĆ©via. Fico Ć disposiĆ§Ć£o para o esclarecimento de quaisquer dĆŗvidas.
ExcluirTer um sentimento por costumes judeus e em especial pelo sĆ”bado sabe aquilo que vocĆŖ nĆ£o ssbe explicar
ExcluirMas que lhe agrada pode ser uma comunicaĆ§Ć£o genetica que tu herdou de seus ancestrais.. Procure saber mais sobre a questoes do sĆ”bado.
Se. AnĆ“nimo, pra ser de real sangue judeu Ć© obter o reconhecimento desta linhagem nĆ£o precisa se converter aĆ judaĆsmo. Eu tambĆ©m sou descendente de judeus, mas sempre serei CRISTĆ. Nunca rejeitarei ou negarei o meu Salvador
ExcluirPor exemplo, eu sou cristĆ£ e guardo o sĆ”bado, o sĆ©timo dia dĆ” semana. Sou Adventista do SĆ©timo Dia
ExcluirBom dia , sempre estive muito ligado no que diz sobre Israel
ResponderExcluirSou da familia Franco, gostaria de tirar uma duvida, vi na relaĆ§Ć£o de sebrenomes judaicos, vi na relaĆ§Ć£o dos sefaraditas, mas tenho uma duvida, meu primo disse que, nossa linhagem Ć© a dos asquenazi, e nĆ£o sefaraditas, como posso tger certeza disso,caso alguem saiba, favor enviar algum endereƧo, onde posso pesquisar melhor e tirar essa duvida. favor enviar para o meu emai que ´biofranco2@hotmail.com, obrigad¨" toda raba
Prezado FƔbio,
ExcluirExiste forma de esclarecer essa dĆŗvida. Irei enviar-lhe um email.
Fico Ć disposiĆ§Ć£o para o esclarecimento de quaisquer dĆŗvidas.
Att.
Muitos destes sobrenomes sĆ£o de origem celta e lusitana
ExcluirMuitos destes sobrenomes sĆ£o de origem celta e lusitana
Excluirtenho por parte do meu pai e da minha mae sobrenomes que podem ser judaicos e meu pai me disse que quando ele era pequeno a sua familia nao tinha costumes cristaos como por exemplo celebrar o natal o sobre nome do meu avo era souza e da minha avĆ³ Ć© costa,eu gostaria muito de ser descendente de judeus pois pra mim seria uma grande honra pois procuro ja seguir as leis de noah e tenho um desejo enorme de estudar a torah
ResponderExcluirTem testes de DNA disponiveis para quem tem condiƧƵes de pagar....Veja no sitio http://nameyourroots.com/ para mais informaƧƵes......
ResponderExcluirDias virĆ£o em que nĆ£o haverĆ” um sĆ³ humano que nĆ£o tenha o DNA de AbraĆ£o. Seja o conj. "A"= a descendĆŖncia de AbraĆ£o, a qual nĆ£o se pode contar, e "B"= a populaĆ§Ć£o da Terra, (7 bilhƵes, parte contabilizada),conclusĆ¢o: "B" estĆ” contido em "A". Genesis: 12:2, 15:5, 16:10, 22:15 a 18.
ResponderExcluirMeu sobrenome paterno nĆ£o consta entre os indicados, para indicar descendĆŖncia judaica. No entanto, como me disse um dia om Rabino, a descendĆŖncia tem seu valor no vĆnculo, mas o que conta de fato Ć© a vontade expressa de QUERER VIVER DE ACORDO COM OS PRINCĆPIOS DA TORĆ (LEI DE DEUS) POIS Ć O QUE PRODUZ RESULTADOS. Concordo plenamente com ele. OxalĆ” algum dia DEUS abra as porta de Israel para mim. Daniel Paes Cavalcante
ResponderExcluirDaniel a Biblia dis que todas as p. que crerem e forem batizadas como CRISTO foi serao perdoados os seus pecados,apartir dai tudo voc~e fazer de bom e mau ,vai ser julgado depois da morte da sua carne ,corpo, leia todo o novo testamento da bĆblia. ok.
ExcluirAmigo, nĆ£o se preocupe se nenhum dos seus apelidos aparece nas listas. Vale mais ser gentio e obter a salvaĆ§Ć£o do que saber-se judeu e perder essa mesma salvaĆ§Ć£o. Viver de acordo com os princĆpios da TorĆ”, como lhe disse o rabino, e estar dentro da GraƧa, oferecida gratuitamente pelo Eterno, Ć© o mais importante, tendo ou nĆ£o tendo raĆzes judaicas. Shavua Tov (Uma boa semana)!
ExcluirEste comentƔrio foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPoderiam responder a duas perguntas colocadas no final deste comentƔrio, obrigada.
ResponderExcluirUm dos meus apelidos Ć© Trigo e este nĆ£o aparece em nenhuma das listas. Sei que o meu bisavĆ“ era judeu de raƧa e religiĆ£o, mas converteu-se ao catolicismo, quer por provas genealĆ³gicas, quer porque fazia parte de uma "pequena aldeia", agora abandonada, em TrĆ”s-os-montes chamada GaviĆ£o, que acredito ser a consequĆŖncia da instalaĆ§Ć£o de uma famĆlia judaica antiga em Portugal fugida de Espanha
Por questƵes familiares nĆ£o sei muito sobre as minhas ascendĆŖncias judaicas e, ultimamente, tenho sentido uma grande ligaĆ§Ć£o com as minhas origens, contudo pouco sei sobre elas.
As minhas questƵes sĆ£o: como poderei saber mais sobre as minhas origens judaicas e por que razĆ£o nĆ£o se encontra o meu apelido (Trigo) nas listas?
DĆŖ-se por feliz. Se gosta de ter raĆzes judaicas, e se sabe que um dos seus bisavĆ“s era judeu,nĆ£o precisa que o apelido Trigo apareƧa em alguma lista. A maior parte dos que tĆŖm nomes de famĆlia nas listas nĆ£o sabem se tĆŖm ou nĆ£o raĆzes judaicas, embora de entre os descendentes de pessoas originĆ”rias de Portugal a probabilidade de ter ascendĆŖncia judaica Ć© grande.Segundo Anita Novinsky, historiadora brasileira, especialista na histĆ³ria dos Marranos, no inĆcio do sĆ©culo XVII poder-se-ia dizer que os judeus jĆ” estavam misturados a metade da populaĆ§Ć£o portuguesa. Muitos desses portugueses foram para o Brasil, onde, segundo a mesma autora, a certa altura 20% da populaĆ§Ć£o brasileira era de origem marrana, tambĆ©m chamada de CristĆ£os-Novos. VocĆŖ conhece TrĆ”s-os-Montes ? Eu tambĆ©m sou de TrĆ”s-os-Montes e vivo em Portugal, no Porto.
ExcluirNossa famĆlia Ribeiro da Silva Ć© proveniente da Ilha da Madeira, Portugal. Moro no Brasil.
ExcluirEm nossa Ć”rvore genealĆ³gica temos Albuquerque, Duarte, Miranda, Bezerra, Menezes, Caldas e SimƵes.
SerĆ” que devo duvidar de minha origem Sefardita?
Francisca Silva, entre neste site e faƧa uma busca mais apurada:
ResponderExcluirhttp://www.sephardim.com/
obrigada
ExcluirEstou certa de ser uma Sefardita, minha procedĆŖncia tanto mineira quanto paulista, bem como os traƧos fortes de minha famĆlia o confirmam. Segundo Anita Novinsky, historiadora judia, grande especialista sobre os judeus da PenĆnsula IbĆ©rica, estamos entranhado na histĆ³ria brasileira e nas lutas de sobrevivĆŖncia deste grande paĆs.
ExcluirOla.tenhi lido e lido tudo ha um ano atras.acerca dos cristaos novos.eu tenho duas vezes o nome sefardita.antunes e castro..e tambem minha mae nao sabe nem nunva soube explicar quem eramos e donde a nossa familia veio antes fa minha avo.alem disso ela sempre me disse que os casamentos na beira baira eram 70 POR cento entre primos.outra coisa eta que a minha avo transmitiu a minha mar algumas tradicoes e partes da biblia que nao eram catolicas....eram digamos mais profundas.como por exemplo.vetsiculos biblicos de memoria.tambem muitos canticos e vetsos em que galava de um deus unico Adonai. E claro que entre o dizer e o ser nao ha muito que possa comprovar.mas...................nao vou descandar enquanto nao desvobrir a verdade e entao ai entender a razao e porque de muitas coisas na minha familia.......aprender a lingua judaica...e mesmo motando aqui na polonia.gostava que entao os meus filhos tambem aprendessem o torah..mas como posso fazer o teste de adn? Abraco lurdes antunes dr castro portugal/ polonia
ResponderExcluirPara o teste de DNA, segue os links:
Excluirhttps://www.igenea.com/pt/judeus
https://www.familytreedna.com/landing/jewish-ancestry.aspx
Meu sobrenome Ć© TEIXEIRA DE CAMPOS
ResponderExcluirO nome de meu avĆ“ paterno era MANOEL JOSĆ PINTO
Sua esposa, sua prima, minha avĆ³: MARIA DE CAMPOS PINTO (ela nĆ£o recebeu o nome de PINTO do marido porque jĆ” tinha PINTO no prĆ³prio nome
Eles eram primos, e era um costume antigo de minha famĆlia, o casamento entre primos.
Sou ainda, descendente do BARĆO DE COCAIS, ANTONIO FELICIANO PINTO COELHO DA SILVA
Teria eu, direito a essa documentaĆ§Ć£o, via Portugal ou Espanha, mesmo porque, uma parte dos meus antepassados com esses nomes, vieram tanto de Portugal, quanto da Espanha?
Oi Aurio, tambĆ©m estou buscando essa informaĆ§Ć£o. Minha avĆ³ ( mĆ£e de meu pai jĆ” falecida) costumava dizer segundo meu Pai que ela era decendende de BarĆ£o de Cocais tb. Eles nasceram em Pimenta-MG e vieram para GoiĆ”s na dĆ©cada de 40. De qual cidade vcs sĆ£o ?
ExcluirMeu sobrenome Ć© Barros Carneiro, fico muito feliz em saber que tenho origens judaica. O Barros Ć© por parte de meu avĆ“ materno e o Carneiro por parte de meu avĆ“ paterno, meu avĆ“ materno tambĆ©m tem o sobrenome Pereira e meu BisavĆ“ por parte de pai tem o sobrenome Oliveira, segundo a minha vĆ³, ele nĆ£o tinha o costume de ir Ć” igreja catolica, ppois dizia que jĆ” tinha uma religiĆ£o que nĆ£o era comum no brasil. Pena que ela nunca soube dizer de onde meu bisavĆ“ veio. Mas fico feliz, pois sempre admirei a religiĆ£o judaica. Quem sabe assim, se todos soubessem sua verdadeira descendecia, teriamos paz em nossas religiĆ“es.
ResponderExcluirAcrescentando algo: Elia,Elias,Eliahu,Eli,Ilias,Ilia...sobre nomes judaicos no yad vashem
ResponderExcluirEste comentƔrio foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTomar conhecimento das minhas raĆzes sempre foi algo muito forte em mim. Talvez nunca tenha certeza se sou ou nĆ£o judeu, mas sĆ³ o fato de ter meu sobrenome citado na lista de "Sobrenomes de famĆlias Judaico- Sefarditas...", bem como no DicionĆ”rio Sefarad, me faz sentir muito prĆ³ximo dessa histĆ³ria. Na verdade me faz sentir judeu, e estou de coraĆ§Ć£o aberto para aprender e professar essa fĆ©!
ResponderExcluirGostaria muito de receber um convite para Participar de uma CerimƓnia em uma sinagoga.
meus quatro sobrenomes estĆ£o nesta lista dos sefardi como poso fazer o exame de dna? aguardo resposta segue meu email pfire8344@gmail.com
ResponderExcluirGostaria de sanar uma dĆŗvida, uma amiga minha que Ć© judia, uma vez me disse que sou descendente de judeus espanhĆ³is. Pelo fato de meu sobrenome por parte de pai ser Almeida Cruz e minha mĆ£e possuir o sobrenome Rego. Minha famĆlia de ambas as partes, sĆ£o de formaĆ§Ć£o catĆ³lica, tendo alguns protestantes. Agora essa afirmaĆ§Ć£o dela procede?
ResponderExcluirOk. Tenho no sobrenome Silveira do pai e Antunes da mĆ£e, e como faƧo para dar sequĆŖncia para ter esse documento com a cidadania Portuguesa/judaica?
ResponderExcluirNo fim de contas, seria quase tudo judeu. NĆ£o acredito que assim seja.
ExcluirComo faƧo para dar seguĆŖncia para descobrir se sou ou nĆ£o ?
ExcluirSobrenome jĆ” tenho sou descendente.
Fui criado no cristianismo e a pouco tempo comecei a me aproximar do judaismo com muito amor. Meu coraĆ§Ć£o arde com as histĆ³rias judaicas e quando escuto o hino de Israel. Fiquei muito feliz em ter meu nome de famĆlia, tanto oriundo do meu pai, quanto oriundo da minha mĆ£e dentre os sobrenomes judaicos. AlguĆ©m saberia me informar como ter a certeza da minha origem judaica? Se puder, entrem em contato atravĆ©s do e-mail: joserobertomascarenhas@yahoo.com
ResponderExcluirMeu nome Ć© Tiago Alvarenga , gostaria de saber se sou descendente de Judeu , como posso saber ! Shalon
ResponderExcluirGostei do artigo.
ResponderExcluirEu mesmo descobri que meus avĆ“s paternos eram Barbosa, casaram com primas e mudaram o sobrenome sem razĆ£o aparente. Fiz o teste de DNA resultando no mesmo haplogrupo dos judeus oriundos de Sul de Portugal e Espanha. Comecei a trabalhar na genealogia e descobri algumas coisas interessantes.
Incentivo aqueles que tĆŖm interesse em fazer DNA ou pesquisar sua genealogia a contatarem o Museu da InquisiĆ§Ć£o www.abradjin.org.br
a fĆlia da minha mĆ£e Ć© Neves cardoso Correia e meu pai Ć© cunha e Silva e Malcher meus meio primos por parte de mĆ£e sĆ£o Aben athar se bem que sĆ£o meio primos mas gostaria de saber se tem alguma coisa a ver talvez.Acho que nĆ£o
ResponderExcluirSou bisneto dos Neves Cardoso, busco informaĆ§Ć£o da famĆlia que se perdeu com a vinda do meu avo Luis Neves Cardoso do norte mineiro para SĆ£o Paulo no inicio de 1900.
Excluirpaulonippon@yahoo.com.br
Bom dia
ResponderExcluirGostaria de saber se o sobrenome Carvalho tem ascendĆŖncia judaico serfadita?
Meu email Ć© carvalhoivan488@gmail.com
Grato
OlĆ” Ivan, o sobrenome Carvalho estĆ” no rol dos nomes judaicos portugueses.
ExcluirGostei muito da matĆ©ria e acredito agora fortemente que possuo sim descendĆŖncia judaica. Meu pai tem por sobrenome Menezes Pereira de Barros e minha mĆ£e Costa Pinheiro. Atualmente participamos de uma Igreja com muitos "costumes" judaicos, que na verdade sĆ£o bĆblicos, como questƵes alimentares e a guarda de todos os mandamentos, incluindo o SĆ”bado š. Mas ainda assim gostaria de saber sua opiniĆ£o. Poderia me confirmar? Pode ser por email.
ResponderExcluirO melhor caminho para se inserir na Comunidade Ʃ via uma Sinagoga. FaƧa isso.
ExcluirMeu sobrinho me Ć© melo santos serĆ” que sou judeu...confesso que quando vejo as coisas judeus me atraem, sou pastor, mais nĆ£o creio na Trindade. Mais creio em um sĆ³ Deus e criador de tudo esse Ć© elohim e Jesus o filho de Deus yeshua
ResponderExcluirMeu sobre nome Ć© melo santos acredito que sou judeu pelo meu sobrenome e por que admiro as coisas judaica,
ResponderExcluirMeu sobrinho me Ć© melo santos serĆ” que sou judeu...confesso que quando vejo as coisas judeus me atraem, sou pastor, mais nĆ£o creio na Trindade. Mais creio em um sĆ³ Deus e criador de tudo esse Ć© elohim e Jesus o filho de Deus yeshua
ResponderExcluirMeu pai Ć© Olivira Braga Montes e mĆ£e Oliveira. Eu sou Oliveira Montes. Meu avĆ“ veio de outro pais, era loiro de olhos azuis. Qd questiono a histĆ³ria de meus avĆ³s meu pai ironiza e logo desconversa... nĆ£o entendo!
ResponderExcluirOlĆ”, gostaria de saber quais as possibilidade que tenho ter descendĆŖncia judaica pois meu pai nasceu TrĆ”s montes - aldeia de Aveleda distrito de BraganƧa - Portugal - meu sobrenome e MORAIS
ResponderExcluirRelativamente a possĆveis raĆzes judaicas,
ResponderExcluirNĆ£o hĆ” muito tempo que me interrogo acerca da minha aparĆŖncia fĆsica, bastante judaica.
Assim como me questionei acerca de costumes transmitidos pela minha mĆ£e e avĆ³s tais como:
- NĆ£o cortar unhas ou cabelo Ć s sextas-feiras;
- Ćs sextas Ć© costume arrumar e limpar a casa. Tento sempre fazĆŖ-lo. Depois de o fazer acendo velas. Fico com a sensaĆ§Ć£o de dever cumprido e traz me tranquilidade;
- Apontar Ć s estrelas fazia crescer uma verruga;
- NĆ£o mostrar os dentes que nascem, ou que doiem ao espelho;
- NĆ£o deixar tesouras abertas (ainda hoje assim que vejo uma tesoura aberta, em qualquer sĆtio, fecho-a);
- NĆ£o se brinca com chaves (ainda hoje nĆ£o deixo o meu filho brincar com as chaves ou do carro ou de casa);
- Quando varro a casa Ć© sempre de fora para dentro (aprendi assim);
- NĆ£o se podia misturar leite com as refeiƧƵes do almoƧo ou jantar ( confesso, nĆ£o o faƧo);
- Sempre houve abundĆ¢ncia de peixe e carne branca ou outra vermelha tal como borrego ou vitela (poucas vezes se comia porco, ou derivados). AliĆ”s nĆ£o tolero organicamente a carne de porco. Fico mal disposto;
- Em crianƧa havia a superstiĆ§Ć£o de que nĆ£o se passava por cima de alguĆ©m sem que se voltasse a passar ao contrĆ”rio (Lembro-me de ouvir :"- Volta a passar para trĆ”s senĆ£o ele nĆ£o cresce!";
- Deixar uma moeda nos cantos da casa porque traz prosperidade (ainda hoje o faƧo);
- Havia sempre um fervedor de leite;
- Sempre tive um fascĆnio por velas e acendo-as ou de dia ou de noite, tal como a minha mĆ£e.
- Nunca me sento, nunca, num lugar de onde acabou de sair uma pessoa e que ainda estĆ” quente;
- Tomar banho depois de ir a um funeral; segundo o que diziam por causa das energias. Ainda o faƧo.
- Do lado do meu pai houve muitos pescadores, e da minha mĆ£e comerciantes.
- Tive um tio, da parte do meu pai, cujo nome prĆ³prio era MoisĆ©s;
- Os nomes de famĆlia por parte do meu pai sĆ£o Freire da Silva;
- Os nomes por parte da minha mĆ£e sĆ£o Zeverino da Silva
- O meu avƓ materno tinha de nome Cardoso da Silva e um dos seus sobrinhos (de Tondela) tem Tavares da Silva.
Pesquisei os nomes das famĆlias paternais e maternais nos registos da InquisiĆ§Ć£o e de facto aparecem nos processos relacionados com a prĆ”tica de JudaĆsmo e nas zonas que creio serem originĆ”rios (Viseu e Faro)
PoderĆ£o haver mais pistas, que desconheƧo.
PoderĆ£o (ou nĆ£o) ser indĆcios. O que me move Ć© a curiosidade em descobrir as raĆzes.
Pesquisei na net e de facto alguns dos costumes ou prĆ”ticas transmitidas que enumerei apontam nesse sentido, mas nada ainda que indique especificamente que havia prĆ”ticas judaicas na famĆlia.
Recentemente li que a beta talassĆ©mia Ć© uma doenƧa genĆ©tica existente em 1 em cada 5 sefardita. Eu tenho, a minha mĆ£e, a minha tia, a minha falecida avĆ³, a minha bisavĆ³, e por Ćŗltimo, o meu filho.
Vou fazer um teste de ADN que facilitarĆ” nesse sentido.
Vou continuar a procurar e a investigar.
Um bem haja a todos vĆ³s.
Nuno Alexandre Zeverino Freire da Silva
Bom dia, gostaria de informaƧƵes sobre a origem de meu sobrenome AmĆ¢ncio por pai e jacopetti pela mĆ£e, sempre soubemos que meus avĆ³s maternos vieram da ItĆ”lia, atĆ© um primo mais velho esteve na ItĆ”lia buscando documentos pra requerer a cidadania , mas por uma questĆ£o de idade nĆ£o conseguiu por ser de linhagem materna, mas um primo mais jovem tentou Ć© pra surpresa o consulado italiano falou que nossa famĆlia foi irradiada na ItĆ”lia mas era judeus e ele conseguiu a nacionalidade judaica, agora a pergunta o que eu preciso fazer pra conseguir a cidadania,
ResponderExcluirOrigem da famĆlia AmĆ¢ncio
ExcluirEste Ć© um sobrenome de origem europeia, mais precisamente vendo de Portugual. Ele Ć© considerado como um patronĆmico, por se tratar de um nome prĆ³prio, que provavelmente seria o nome do fundador dessa linhagem.
O nome que deu origem a este sobrenome Ć© AmĆ¢ncio mesmo. Ele vem do latim Amantius que tem significado de “Aquele que ama”, “Amante”. Ć um nome bem interessante e bastante poĆ©tico tendo em vista a sua origem.
Tomou forma de sobrenome atravĆ©s de alguĆ©m conhecido como “Fulano filho do Sr. AmĆ¢ncio” ou “Fulano filho de AmĆ¢ncio” e depois “Fulano do AmĆ¢ncio” , transmitindo posteriormente esta designaĆ§Ć£o aos seus descendentes na forma de sobrenome.
Bom dia, gostaria de informaƧƵes sobre a origem de meu sobrenome AmĆ¢ncio por pai e jacopetti pela mĆ£e, sempre soubemos que meus avĆ³s maternos vieram da ItĆ”lia, atĆ© um primo mais velho esteve na ItĆ”lia buscando documentos pra requerer a cidadania , mas por uma questĆ£o de idade nĆ£o conseguiu por ser de linhagem materna, mas um primo mais jovem tentou Ć© pra surpresa o consulado italiano falou que nossa famĆlia foi irradiada na ItĆ”lia mas era judeus e ele conseguiu a nacionalidade judaica, agora a pergunta o que eu preciso fazer pra conseguir a cidadania,
ResponderExcluirhttp://marioferreira90.blogspot.com.br/2011/04/origem-da-familia-amancio.html
ResponderExcluirFamilias Sao cheias de segredos; gostaria de fazer uma pesquisa seria se possivel.meu avo era filho de um Molina e de uma Idalgo del is Rios ambos de Sevilha que vieram Para o Brasil com filhos; historias nunca bem explicadas....se alguem puder me informar o passo a passo agradeƧo.meu email eh Henrique.molina97@gmail.com
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirVenho confirmar a minha ascendĆŖncia judaica por ADN em vĆ”rios segmentos de cromossomas, havendo cerca de 40 correspondĆŖncias com ashkenazi nos EUA e sefarditas na AmĆ©rica Latina. Deste modo partilhamos um antepassado judeu comum. Um bem hajam. Continuem a vossa busca.
Ola amigos, meu sobrenome Ć© MENDES, sei que ele esta na lista dos sobrenomes de Judeus Sefarditas, sei que tambĆ©m tenho uma origem judaica, mas nĆ£o tenho como provar a descendĆŖncia, pois o meu avĆ“ se afastou da famĆlia dela muito novo, mas sei que ele Ć© natural de uma cidade prĆ³ximo a cidade de Ponta Grossa/PR, onde tem uma comunidade Judaica,e procuro saber ser realmente temos esta origem, sempre tive apresso pelo judaĆsmo, e quanto fiquei sabendo da origem fiquei muito mais interessado para saber mais sobre os judeus e esta minha origem, se alguĆ©m puder me ajudar, agradeƧo, ate mesmo porque tenho intenĆ§Ć£o de conseguir a naturalizaĆ§Ć£o portuguesa atravĆ©s desta nova lei de Portugal para com os judeus sefarditas.
ResponderExcluirOi wlmendes. Vou te dizer uma coisa. Eu tenho genes judeus. JĆ” hĆ” mais de um mĆŖs que contactei comunidades e 2 ou 3 Rabis. E sabes que mais? Obtive resposta para adicionar no messenger e facebook quando estivessem online. AtĆ© hoje nada mais aconteceu. Essa conversa de "retorno" nĆ£o Ć© tĆ£o bonita como a descrevem. Eu fiquei triste e desapontado. Do fundo do coraĆ§Ć£o. A dor de saber que sou descendente de forƧados Ć conversĆ£o, torturados, que sofreram, Ć© a mesma que ele sentiram quando se tornaram apĆ³statas contra a sua vontade. Hoje arrependo-me da minha descoberta. NinguĆ©m quer saber. Os verdadeiros Bnei Anussim sĆ£o os criptos ou aqueles que descendem dos que escaparam, e nĆ£o um tipo portuguĆŖs que tem 25% de um judeu "completo", descendente de apĆ³stata forƧado. E Ć© isto. Desejo-te sorte e muita hoshana, porque eu nĆ£o tive. Ć triste mas Ć© verdade.
ExcluirMeu caro Nuno, venho jĆ” em muitos sites e blogs que tratam do tema vendo suas postagens a respeito deste assunto. Lamento pelo teu desapontamento. Gostaria de saber quais os testes de DNA especĆficos que fizeste, jĆ” que tambĆ©m desconfio muito de minha ascendĆŖncia judaico-sefardista. Um grande abraƧo.
ExcluirPor parte de mĆ£e, que era puertoriquenha, tenho os sobrenomes Diaz, Ruiz, Torres, Figueroa e Adorno. Da minha mĆ£e, que era protestante e talvez fosse por isso, recebemos a obrigaĆ§Ć£o solene de cuidar e proteger Judeus e Israel, bem como honrar a bandeira de Israel e isso passei a meu marido e filhas. O meu pai, de ascendĆŖncia longĆnqua de portugueses, era de famĆlia muito catĆ³lica, mas ele se dizia ateu. Nossos sobrenomes por parte de pai sĆ£o : SĆ” Barreto (usamos o “SĆ” Barreto” como se fosse um Ćŗnico sobrenome. Nunca o separamos, embora existam SĆ” e Barreto separados, meu pai, tios e avĆ³s diziam nĆ£o serem a mesma famĆlia), Filgueiras, Luna, Alencar, Pinto, Pereira, Sampaio, Callou e Grangeiro. Pretendo fazer um exame de DNA, mas alguĆ©m tem ideia de quais regiƵes da Espanha e Portugal esses sobrenomes sĆ£o?
ResponderExcluirEu tenho o " Sena e carvalho" gostaria de saber se tenho a possibilidade de conseguir a nacionalidade Portuguesa. Meu email Ć© washington.sen@hotmail.com
ResponderExcluirMeu bisavĆ“ era PortuguĆŖs veio de trĆ”s os montes e tem sobrenome GonƧalves. Confere o que estĆ” escrito no site. Seria mesmo descendente judeu?
ResponderExcluirolĆ”.
ResponderExcluirMeus avĆ³s de lado maternos tens seus sobrenomes descritos ali na lista que sĆ£o:Carvalho,Alves, Leiries, Coelho e ALmeida. Contudo buscando informaƧƵes em certidoes vi ausĆŖncia de sobrenomes de um pai para filho, bem como ausĆŖncia de informaĆ§Ć£o de origem do ancestral mais velho (Patriarca), por exemplo nĆ£o sei se veio de portugal ou nĆ£o(ele Ć© de antes de 1900).Abaixo listo alguns costumes que foram transmitidos de geraĆ§Ć£o apĆ³s geraĆ§Ć£o pelos meus ancestrais, segue:
- Ćs sextas Ć© costume arrumar e limpar a casa.
- Apontar Ć s estrelas fazia crescer uma verruga;
- NĆ£o mostrar os dentes que nascem, ou que doiem ao espelho;
- NĆ£o deixar tesouras abertas (ainda hoje assim que vejo uma tesoura aberta, em qualquer sĆtio, fecho-a);
- Sempre houve abundĆ¢ncia de peixe e carne branca ou outra vermelha;
- Em crianƧa havia a superstiĆ§Ć£o de que nĆ£o se passava por cima de alguĆ©m sem que se voltasse a passar ao contrĆ”rio (Lembro-me de ouvir :"- Volta a passar para trĆ”s senĆ£o ele nĆ£o cresce!";
- Havia sempre um fervedor de leite;
- Tomar banho depois de ir a um funeral; segundo o que diziam por causa das energias. Ainda o faƧo.
Se alguem souber como funciona os tramites pertinentes e como obtenho informaƧƵes mais veracionais para confirmar ou nĆ£o a origem Judeu Sefardita, meu email mmattana155@gmail.com