encorajar cidadãos a se registrarem como doadores de órgãos,
recompensando-os com status prioritário caso venham a precisar de um
transplante. Mas a medida foi criticada por violar o princípio de que
a assistência deveria ser concedida com base exclusivamente médica.
Críticos inclusive a associaram com a compra de órgãos.
O projeto visa a melhorar os aflitivos índices de doação em Israel.
Apenas um em cada dez cidadãos tem cartão de doador. Segundo o plano,
aqueles que se registrarem como doadores terão prioridade, assim como
seus irmãos e esposas.
Pacientes precisando de transplante urgente de coração, pulmão e
fígado continuarão tendo prioridade, independentemente de eles ou suas
famílias serem doadores. Mas caso haja duas pessoas com necessidades
urgentes equivalentes, quem for doador ou tiver doador na família terá
prioridade.
A medida vai ser um baque para judeus ultraortodoxos que pegavam
carona nas regras de transplante de órgãos, mas não são doadores sob o
argumento de que isso violaria sua religião. O projeto foi endossado
pelo Parlamento israelense no ano passado e sua implementação se
inicia com uma campanha midiática no mês que vem, com duração de um
ano, antes de poder entrar em vigor.
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Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha
intensidade que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata.
Magal
http://twitter.com/magal