facções palestinas para uma reunião que será realizada amanhã na Faixa
de Gaza, a fim de falar das negociações de reconciliação nacional.
O convite está aberto a todos os movimentos e grupos palestinos,
incluindo o Fatah, que governa na Cisjordânia, e a outras
personalidades que quiserem participar, informa a agência palestina
independente "Ma'an".
O chefe do Governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, quer discutir na
reunião um novo plano de reconciliação de seis pontos para colocar fim
à crise interna palestina, que explodiu em 2007, quando o Hamas
assumiu o controle da Faixa de Gaza e expulsou as forças do Fatah.
O plano, delineado pelo líder de islamitas no exílio, Khaled Meshaal,
tenta recuperar os princípios do acordo de reconciliação proposto pelo
Egito em outubro, que o Fatah assinou, mas o Hamas não.
Segundo a "Ma'an", o plano oferece a criação de um Governo de união
nacional com base em um acordo entre todas as facções, assim como a
"reconstrução de um organismo palestino de referência", que, embora
tenha como estrutura a Organização para a Libertação da Palestina
(OLP), englobe todas as outras facções.
A OLP, máximo organismo representativo dos palestinos na comunidade
internacional, não inclui nem o Hamas nem outras facções de Gaza.
Em Ramala, capital da Cisjordânia e onde se concentram as facções que
integram a OLP, lideradas pelo Fatah, ainda não houve resposta à
oferta.
"As facções prefeririam não realizar a reunião nos escritórios do
Hamas, porque é um assunto sensível", disse uma fonte não identificada
à "Ma'an".
As negociações para a reconciliação palestina estão estagnadas desde
que o Egito apresentou sua última proposta, no final de outubro, e o
Hamas a devolveu com uma série de observações.
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Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha
intensidade que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata.
Magal
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