
Jerusalém, 15 nov (EFE).- O negociador-chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, disse hoje que os palestinos não acham que Israel quer uma solução de dois Estados para o conflito no Oriente Médio.
"Estamos cansados de sua demora (nas negociações). Não achamos que realmente queira uma solução de dois Estados", disse Erekat à rádio do Exército israelense "Galei Tzahal".
O negociador reiterou a posição da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de não retornar à negociação até que Israel suspenda totalmente a construção nos assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, medida rejeitada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Israel continua a ocupação e não está preparada para retornar à mesa das negociações", disse Erekat, ao se referir à recusa israelense e às intenções do Executivo de Netanyahu de iniciar uma eventual negociação a partir do zero.
"Esta situação não pode continuar. Devemos alcançar a solução de dois Estados", disse o funcionário palestino.
O ministro da Educação israelense, Gideon Sa'ar, acusou ontem os palestinos de serem os responsáveis pela estagnação nas negociações - interrompidas desde janeiro deste ano, após a ofensiva militar israelense em Gaza -, e disse que Netanyahu, de fato, está interessado em avançar no processo de paz.
Em resposta ao fracasso das negociações de paz com Israel, a ANP busca se transformar em membro de pleno direito da ONU sob a denominação de Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital, afirmaram na última semana funcionários palestinos.
Erekat apoiou ontem esta posição, destacando que a ANP busca pleno reconhecimento no Conselho de Segurança da ONU a um Estado nas fronteiras anteriores à guerra de 1967, disse ao jornal palestino "Al-Ayyam".
Interpelado sobre esta decisão, Erekat disse hoje à rádio israelense que não se tratava de uma ameaça.
"Somos fracos demais para ameaçar Israel", disse.
"Estamos cansados de sua demora (nas negociações). Não achamos que realmente queira uma solução de dois Estados", disse Erekat à rádio do Exército israelense "Galei Tzahal".
O negociador reiterou a posição da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de não retornar à negociação até que Israel suspenda totalmente a construção nos assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, medida rejeitada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Israel continua a ocupação e não está preparada para retornar à mesa das negociações", disse Erekat, ao se referir à recusa israelense e às intenções do Executivo de Netanyahu de iniciar uma eventual negociação a partir do zero.
"Esta situação não pode continuar. Devemos alcançar a solução de dois Estados", disse o funcionário palestino.
O ministro da Educação israelense, Gideon Sa'ar, acusou ontem os palestinos de serem os responsáveis pela estagnação nas negociações - interrompidas desde janeiro deste ano, após a ofensiva militar israelense em Gaza -, e disse que Netanyahu, de fato, está interessado em avançar no processo de paz.
Em resposta ao fracasso das negociações de paz com Israel, a ANP busca se transformar em membro de pleno direito da ONU sob a denominação de Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital, afirmaram na última semana funcionários palestinos.
Erekat apoiou ontem esta posição, destacando que a ANP busca pleno reconhecimento no Conselho de Segurança da ONU a um Estado nas fronteiras anteriores à guerra de 1967, disse ao jornal palestino "Al-Ayyam".
Interpelado sobre esta decisão, Erekat disse hoje à rádio israelense que não se tratava de uma ameaça.
"Somos fracos demais para ameaçar Israel", disse.