
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que não tem intenção de desmantelar o muro de separação erguido na Cisjordânia porque o considera um "componente crítico para a segurança de Israel".
"Ouço as pessoas dizerem que, devido ao fato de que a situação está mais calma, a barreira pode ser tirada. Em absoluto, meus amigos: está tranquila porque temos a barreira", afirmou Netanyahu em pronunciamento no Knesset (o Parlamento de Israel). "É graças à barreira e à certa melhora na ação dos serviços de segurança palestinos que a situação se tranquiliza. A barreira será mantida".
Informações que surgiram na i israelense indicam que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pressione Israel para terminar com o muro, alegando que a situação de segurança na Cisjordânia teve melhora considerável.
Netanyahu disse no Parlamento que o muro tem o crédito de ter restaurado a segurança; impedido a entrada de terroristas suicidas nas cidades israelenses e que, como resultado disso, deve continuar. Reconheceu, porém, "certa melhora na atuação de organismos de segurança palestinos e lhe damos boas-vindas". "Mas a barreira é importante."
Em 9 de julho passado, completou-se cinco anos desde que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou ilegal o muro de separação que Israel ergue na Cisjordânia e cuja construção segue adiante, apesar dos protestos dos palestinos e de vários organismos internacionais.
O governo israelense começou o projeto em 2002, com o objetivo de impedir a infiltração de terroristas em Israel ou nos assentamentos judaicos, mas a obra sempre esteve em meio à polêmica e provoca muitas críticas internacionais, assim como devastadoras consequências sobre a população palestina.
Os palestinos qualificam a barreira de "muro do apartheid" e alegam que tem como objetivo retirar suas terras e impedir um futuro Estado viável.
Com Efe e France Presse
"Ouço as pessoas dizerem que, devido ao fato de que a situação está mais calma, a barreira pode ser tirada. Em absoluto, meus amigos: está tranquila porque temos a barreira", afirmou Netanyahu em pronunciamento no Knesset (o Parlamento de Israel). "É graças à barreira e à certa melhora na ação dos serviços de segurança palestinos que a situação se tranquiliza. A barreira será mantida".
Informações que surgiram na i israelense indicam que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pressione Israel para terminar com o muro, alegando que a situação de segurança na Cisjordânia teve melhora considerável.
Netanyahu disse no Parlamento que o muro tem o crédito de ter restaurado a segurança; impedido a entrada de terroristas suicidas nas cidades israelenses e que, como resultado disso, deve continuar. Reconheceu, porém, "certa melhora na atuação de organismos de segurança palestinos e lhe damos boas-vindas". "Mas a barreira é importante."
Em 9 de julho passado, completou-se cinco anos desde que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou ilegal o muro de separação que Israel ergue na Cisjordânia e cuja construção segue adiante, apesar dos protestos dos palestinos e de vários organismos internacionais.
O governo israelense começou o projeto em 2002, com o objetivo de impedir a infiltração de terroristas em Israel ou nos assentamentos judaicos, mas a obra sempre esteve em meio à polêmica e provoca muitas críticas internacionais, assim como devastadoras consequências sobre a população palestina.
Os palestinos qualificam a barreira de "muro do apartheid" e alegam que tem como objetivo retirar suas terras e impedir um futuro Estado viável.
Com Efe e France Presse