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Uma Guerra justa



UMA GUERRA JUSTA

 

David Tabacof informa de Tel Aviv em 6/01/09

 

O mundo está assistindo aos ataques de Israel aos terroristas do Hamas em Gaza baixo fortes críticas em quase todos os meios de comunicação e também alguns porta vozes de  governos, inclusive o brasileiro. Se países árabes e/ou muçulmanos criticam o ataque sem mencionar que Israel está apenas reagindo a anos de ataques utilizando diversos tipos de mísseis,  não é difícil entender dado o favoritismo natural destes países "irmãos". O problema é que a opinião pública mundial está sendo levada pela mídia e manifestações públicas a crer que Israel está atacando por que pretende ocupar mais territórios ou ainda mais grave está matando esta gente por que são árabes. Apresentam Israel como um país capaz de cometer crueldade em civis e crianças.

Nada mais longe da verdade. Israel poderia varrer do mapa em poucas horas e sem baixas, o Hamas e toda a faixa de Gaza se usasse métodos de 'carpet bombing, que é a expressão americana para descrever o bombardeio pelo ar, indiscriminado, de toda uma área sem deixar nada ou ninguém de pé. Como, aliás, fez,  com justiça, a força aérea aliada sobre a cidade de Dresden durante a 2ª Guerra.

Mas esta guerra é diferente. Primeiro, trata-se de um antigo conflito onde os terroristas árabes- muçulmanos foram os introdutores de ataques a vítimas inocentes em lugares públicos.

Introduzindo uma nova tática cruel os terroristas islâmicos passaram a matar ou ferir inocentes nas ruas, restaurantes, feiras livres, em fim qualquer lugar. Neste conflito em Gaza os homens do Hamas se refugiam em zonas residenciais, mesquitas e até hospitais a fim de fugir do fogo israelense. Levando em conta a disparidade de forças entre palestinos e israelenses, esta guerra está andando muito mais lentamente do que o necessário. Isto exatamente por que Israel faz tudo para evitar vítimas civis.

Há, porém, um limite. O Estado judeu não poderia permitir que um milhão de seus cidadãos ficasse à mercê dos mísseis do Hamas. Esta organização terrorista que segue as lições do Hesbola e de Ahmedinajad não poderia ficar impune após lançar mais de 6.000 foguetes de diversos tipos contra cidades que ficam nas próximas de Gaza.

Quando Israel deixou Gaza de forma unilateral em setembro de 2005, o objetivo era neutralizar através de concessões esta organização terrorista. Mostrar queIsrael estava disposto a concessões afim de sanar o conflito.

O Hamas, entretanto, revelou-se muito mais perigoso após a concessão israelense. Depois do empate entre o Hesbolá e Israel em 2006, que foi festejada como grande vitória pelos extremistas islâmicos, os radicais de Gaza ganharam grande estímulo e passaram a atacar Israel "até a destruição final do inimigo sionista". Seu alvo inicial foi a cidade de Sderot ao lado de Gaza. Mais tarde o fogo foi estendido para outras comunidades da região. A vida tornou-se um inferno para seus habitantes que não tinham um minuto sequer de sossego. O Hamas fazia comícios e demonstrações em Gaza afim de comemorar a"valentia" islâmica frente ao "tigre de papel"  sionista.

Durante seis anos, Israel evitou atacar Gaza de maneira mais forte. Afinal os pequenos Kassam provocavam poucas vítimas. A situação foi evoluindo e o Hamas se tornando cada vez mais agressivo. Uma trégua de seis meses, intermediada pelo Egito, foi decretada em meados do ano passado.

Desrespeitando a trégua combinada a organização radical islâmica que domina Gaza aproveitou-se da calmaria para se armar ainda mais. Contrabandeou do Egito, através de túneis, armas e munições. Trouxe inúmeros mísseis russos "grad" com mais poder de fogo e maior raio de ação.

Israel sabia e fotografava todos os movimentos dos terroristas palestinos e sua ação na fronteira com o Egito.

Findo o prazo do cessar fogo, os mísseis voltaram a voar em direção do oeste do Néguev. Qual o país do mundo que aceitaria de braços cruzados ver sua população atacada dia e noite sem reagir? "Amigos" europeus aconselhavam moderação. Aguardar para não "incendiar a região".

Finalmente a paciência se esgotou. Era chegada a hora de dar um basta. O que foi feito a partir de 28 de dezembro último através dos bombardeios de "amolecimento" do inimigo a que se seguiu a invasão objetivando dar um fim definitivo aos ataques.

Quando escrevo, 6/01/09,  há grande pressão internacional para obter um cessar- fogo. Israel também tem interesse em cessar os combates por que reconhece que a luta em área urbana provocará ainda muito mais vítimas civis entre palestinos. Simultaneamente o Estado judeu pretende trazer de volta a tranqüilidade à população israelenses que vive perto de Gaza, sujeitas a bombardeios diários há mais de seis anos.

Levando uma surra, o Hamas aceitou o cessar fogo. Israel, porém, impõe três condições para parar as hostilidades:

1) O Hamas deve cessar totalmente seus bombardeios, 2) o contrabando de armas através dos túneis, ou por qualquer meio, deve cessar completamente e 3) a soltura de Guilad Shalit deve ser apressada.  

O pres. Sarkozy que está aqui entendeu e concorda. Resta saber se haverá acordo. Se não, preparem-se para mais ataques a Israel pela mídia. Afinal o "triângulo maldito" composto por islâmicos, comunistas e pseudo liberais e os simplesmente anti-semita continua ativo. Mas fiquem certos que esta guerra é justa.   
__._,_.___

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2 Comentários
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  1. Não existe guerra justa.

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  2. Pode não haver guerras justas. Mas há guerras baixas e sujas e há direito de resposta.

    À escala minimal compararia da seguinte forma:
    alguém está disposto a suportar uma vizinhança que bombardeia o seu quintal com pedras quando lhe apetece? E se isso acontece como faz para se proteger e aos seus? Muda-se? Faz um acordo? Tenta conversar, talvez?

    Pensa nisso porque o que está a acontecer com Israel tende a expandir-se pelo mundo. O teu quintal pode ser o próximo.

    ResponderExcluir

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