Foguetes atingem Israel em novo ataque lançado do Líbano

Foguetes atingem Israel em novo ataque lançado do Líbano

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JERUSALÉM - Três foguetes disparados do Líbano atingiram o norte de Israel no início desta quarta-feira, 14, no segundo ataque desse tipo em menos de uma semana. O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, disse que os foguetes caíram próximo à cidade de Kiryat Shmona, na fronteira entre os dois países. Não havia registro de danos ou de feridos.

 

O disparo ocorreu no 19º dia da ofensiva israelense na Faixa de Gaza e menos de uma semana depois de um ataque semelhante. Em 8 de janeiro, três foguetes disparados do Líbano atingiram o norte de Israel, ferindo levemente dois israelenses. A milícia xiita Hezbollah negou qualquer envolvimento no ataque, que espalhou pânico em ambos os lados da fronteira e trouxe de volta o fantasma da guerra de 2006 entre Israel e Líbano, deflagrada em meio à ultima grande ofensiva israelense em Gaza.

 

No Líbano, um funcionário das forças de segurança disse que um ou mais foguetes foram lançados em direção a Israel a partir de Habaniyeh, na região fronteiriça ao sul de Israel, e que o Exército havia respondido. "Entre um e três foguetes foram lançados de uma área a quatro quilômetros a oeste do vilarejo de Shebaa e Israel respondeu após um minuto com quatro foguetes que caíram ao norte de Ghajar", disse o funcionário.

 

Em retaliação, o Exército israelense disparou quatro mísseis que atingiram El Hebbariyeh. Segundo a BBC, há relatos de que outros dois foguetes teriam sido lançados contra o território israelense mas caído do lado libanês da fronteira. Emissoras de televisão libanesas disseram que dois helicópteros israelenses sobrevoaram a região de onde foram disparados os foguetes.

 

O Líbano vive um momento de tensão pelo medo de ser arrastado para uma nova guerra contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, já havia advertido que qualquer ataque contra Israel vindo do vizinho do norte sofreria uma retaliação. Em um primeiro momento, os libaneses desconfiaram que o Hezbollah pudesse ter lançado o ataque. Mas o grupo negou, dizendo que não estava interessado em abrir uma nova frente contra o Estado judaico. O líder do grupo, Hassan Nasrallah, demonstrou apoio ao Hamas desde o primeiro dia do conflito e também ameaçou Israel em caso de ataque contra o Líbano. Políticos opositores ao grupo xiita vêm alertando sobre a possibilidade de uma nova guerra. Em 2006, o conflito entre Israel e o Hezbollah deixou 1,2 mil libaneses mortos, a maioria civis, e 160 israelenses, a maioria militares.

 

Confrontos em Gaza

 

A Força Aérea israelense atacou um cemitério, plataformas de lançamento de foguetes, arsenais de armas e dezenas de túneis usados para o tráfico de armamentos na Faixa de Gaza, segundo afirmaram testemunhas e o Exército nesta quarta-feira. Os combates aconteceram no mesmo dia em que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou ao Egito para iniciar os esforços diplomáticos para encerrar o conflito, que já matou mais de 940 palestinos, mais da metade deles civis. Treze israelenses morreram nos confrontos, quatro deles atingidos por foguetes do Hamas.

 

O Exército israelense atacou outros 60 alvos em Gaza, enquanto continua estreitando o cerco à capital da Faixa. Dos últimos ataques registrados na última noite, participaram forças de infantaria, engenheiros de combate e artilharia, assim como membros da inteligência militar apoiados pelas forças aérea e naval, segundo o boletim oficial divulgado pelo Exército israelense. Entre os alvos da ofensiva se encontram vários comandos militares, a delegacia central da Cidade de Gaza e cinco áreas de onde facções armadas palestinas disparam bombas contra território israelense. Segundo Israel, também figuram entre os alvos nove instalações nas quais se fabricam e armazenam armas, entre elas uma localizada na casa de um membro do Hamas. Os bombardeios aéreos destruíram 35 túneis no sul da Faixa de Gaza.

 

Na última rodada de operações militares, a Marinha apoiou as forças terrestres que se encontram praticamente na entrada da Cidade de Gaza e bombardearam vários alvos do Hamas. As forças terrestres israelenses continuam avançando, sobretudo, do norte da Faixa de Gaza em direção a sua capital, situada praticamente no coração do território e onde a população é mais densa.

 

Oficiais militares afirmaram que as negociações no Cairo, chamadas de "decisivas", determinarão se Israel endurece a ofensiva ainda mais ou se aproxima de uma trégua. O governo planeja mandar seu negociador, Amos Gilad, ao país nesta quarta. Ban deve se reunir com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, que lançou um plano de cessar-fogo em parceria com a França na semana passada. O secretário-geral então segue para Jordânia, Israel, Cisjordânia, Turquia, Líbano, Síria e Kuwait. Seu itinerário não inclui uma parada em Gaza.

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Magal
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