A hipocrisia, como se sabe, é o tributo que o vício presta à virtude. A carta de protesto dos petistas é coisa bem típica do partido. Como se vê, a "organização" sempre abrange de tudo em qualquer tema: também há aqueles preocupados com Israel... Comovente!
Digamos que haja sinceridade em alguns dos signatários, que não querem hostilizar a comunidade judaica no Brasil. Que importância isso tem? O fato relevante é a política oficial do Brasil, conduzida pelo Itamaraty. E que política tem sido essa?
DE CLARA E FRANCA HOSTILIDADE A ISRAEL.
O Brasil é um dos corneteiros da condenação do país na tal Comissão de Direitos Humanos da ONU — uma comissão de gorilas e chimpanzés certamente concentraria mais "humanidade" do que a súcia de ditaduras lá reunida.
O Brasil não considera o Hamas um movimento terrorista e não é claro na censura a seus métodos. Ou seja: também flerta com o terror. Ademais, noto, entre os signatários, o nome de Tarso Genro. Bem, acho que este senhor, no momento, é incompatível com a censura a práticas terroristas.
É pelas obras que devemos conhecer os homens, não apenas pelas palavras. Que haja petistas que discordem disso e daquilo, todos sabemos. O que interessa é a política do país sobre o tema. E a do Brasil tem sido a pior possível. O petismo é um grande cortejador de ditaduras islâmicas. É uma questão de fato, não de gosto. E é hostil a Israel.
‘Quem não está conosco está contra nós’, foi como Baby Bush disse arrogantemente, à moda Hitler, em seu mais importante discurso no começo do seu mandato. No decorrer dele vimos um acelerado crescimento de um estado policial-fascista nos Estados Unidos e o neofascismo trouxe perigosíssimas conseqüências internacionais. Seu discurso está parecido: quem não está com Israel é hostil a Israel.
ResponderExcluirMara*