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Mercosul: Israel quer incrementar negócios

 

Mercosul:Israel quer incrementar negócios

 

A redução gradual  nos próximos anos,pelo Mercosul,de praticamente quase todas as barreiras alfandegárias, permitirá a entrada de produtos israelenses na América do Sul, de forma competitiva nos mercados dos países que integram esse bloco comercial. Para o diplomata Rov Nir,chefe da Missão Econômica de Israel no Estado de São Paulo (maior pólo industrial do Brasil) presente à Câmara de Comércio e Industria Israel-Brasil,onde falou à imprensa,o  recente Acordo de Livre Comércio entre Israel e o Mercosul  abre novas perspectivas e boas vantagens comerciais para os mercados sul-americano e israelense. O acordo é muito promissor,ressalta Roy Nir , porque os mais variados produtos israelenses serão colocados no mercado brasileiro de forma competitiva  e igualmente,os produtos brasileiros no mercado israelense.Ele explica que esse fluxo funcionará como um catalisador para que israelenses e brasileiros ampliem suas relações comerciais.Os dois países ainda estão longe de alcançar seu potencial em termos de intercâmbio comercial. O diplomata preferiu não comentar quanto as expectativas em relação ao volume dos negócios. Não desejo expressar números,explicou,mas acredito sinceramente,que o acordo não sirva apenas para incrementar o comércio mas também para diversificá-lo.Como estamos falando sobre um período de uma década de redução alfandegária, o efeito não será imediato, mas de longo prazo.  Creio que com o aumento do comércio e ligações entre as comunidades empresariais, o fluxo de investimentos de ambas as partes também aumentará, bem como a cooperação entre pesquisa e desenvolvimento. Roy Nir revelou que em termos de exportações,por parte de Israel,está o setor de produtos químicos,o  mais importante em termos grandeza e tecnologia. "e gostaria de ver esse setor continuar a crescer, mas há igualmente outros setores com expressivo aumento de volume, como o de TI, segurança e defesa, ciências da vida e tecnologias hídricas". Israel se destaca,acentuou,em todos esses campos e tem muito a oferecer tanto aos mercados público como privado no Brasil.Por outro lado, o Brasil poderá fornecer uma ampla variedade de matérias- primas a Israel, que hoje compra de outros mercados.O gráfico abaixo,citado como exemplo por Roy Nir,demonstra de forma figurada as exportações de Israel para o Mercosul por setores em 2007:

 

 

 

 

Roy Nir revelou que a Missão Econômica no Brasil está se concentrando em auxiliar os exportadores israelenses a ter acesso e transacionar com mais eficiência no mercado brasileiro onde enfrentam diversos desafios:cultura diferente,língua diferente e um ritmo diferente de fazer negócios.Também procuramos reunir empresas, investidores e empresários israelenses e brasileiros organizando delegações do Brasil para Israel e vice-versa. Visamos não apenas aumentar o volume de exportações de Israel para o Brasil, mas também fazer com que empresas brasileiras invistam em Israel, assim como as companhias européias e americanas vem fazendo há muitos anos.A cooperação com as Câmaras comerciais  é particularmente importante para o sucesso dessas atividades, pois podem colaborar muito, já que sabem como as coisas

funcionam de ambos os lados. Essa é a razão pela qual tentaremos fazer com que as duas  câmaras comerciais de nossos países se envolvam de forma  construtiva na elaboração de nosso plano anual, assim como nas nossas iniciativas diárias. A sinergia correta entre todos os órgãos envolvidos  é essencial e produzirá resultados muito melhores do que cada um trabalhando por conta própria. Explicou que as delegações comerciais de ambos os lados são uma ferramenta primordial para a primeira impressão. Embora estejamos na era digital, que nos permite fazer qualquer transação on-line, um encontro "cara a cara" é sempre mais fácil para fazer negócios, e não há substituto para o"olho no olho".Desta forma, quando temos uma visita de alto nível de um oficial brasileiro ou israelense,sempre colocamos algum conteúdo comercial no roteiro, como levar empresários brasileiros para conhecer as inovadoras tecnologias de Israel com os próprios olhos, ou ao abrirmos as portas para as companhias israelenses em várias organizações do Brasil. Como logo serão realizadas

eleições em Israel, não temos uma previsão de autoridades israelenses visitando o Brasil no futuro próximo. Por outro lado, anunciou Roy Nir "estamos planejando a visita do Sr. Paulo Skaf, presidente da FIESP, e esperamos que seja

realizada no início de janeiro; convidamos o Ministro da Agricultura do Brasil para visitar a Agritech, feira prevista para realizada em maio de 2009 em Tel-Aviv. Durante 2009, também esperamos contar com a visita do Ministro da Saúde do Brasil, visita que foi adiada recentemente.Ao falar sobre feiras e exposições de ambos os países nas feiras, ele disse que as feiras e exposições internacionais também funcionam como uma boa plataforma para as delegações comerciais. Apesar do crescente volume de comércio, não temos um número suficiente de empresas israelenses participando das feiras brasileiras e vice-versa,e precisamos pensar em algumas formas de incentivo para que participem.  Em 2009, revelou teremos duas importantes feiras internacionais em Israel: Agritech em maio, e WATEC em novembro, e já iniciamos nosso trabalho conjunto com as câmaras de comércio e o instituto de exportação para termos certeza de que autoridades do alto escalão, além de um grande número de empresários e jornalistas visitem essas exposições. Isto seria uma excelente oportunidade para demonstrar os recursos e as tecnologias inovadoras em ambas as áreas.Ao finalizer Roy Nir  revelou que o seu principal objetivo para os próximos quatro anos será assegurar para que as relações entre Brasil e Israel atinjam o seu mais alto potencial. Brasil e Israel têm economias complementares e muito a oferecer um ao outro. Gostaria de ouvir que ajudamos os israelenses a entender o enorme potencial do mercado brasileiro, e que ajudamos a introduzir no mercado brasileiro as infinitas soluções que Israel tem a oferecer, combinando tecnologia de ponta com idéias inovadoras.Gostaria ainda de ver empresas como Petrobrás,Embraer  e outros no portfólio de investimentos de Israel.E por último,mas não menos importante,gostaria imensamente de dar minha modesta contribuição para fazer com que esses dois povos, que tem tanta coisa em comum, se tornem mais próximos, apesar da grande distância geográfica.

 

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