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Israel responde aos ataques do Hamas



Tel Aviv (Israel) - Pelo menos 160 pessoas morreram e centenas ficaram feridas por causa do bombardeio realizado neste sábado pelo exército israelense na Faixa de Gaza, onde as equipes de socorro trabalham para resgatar as vítimas presas sob os escombros. O diretor do departamento de Saúde de Gaza, Moawiya Hassanain, disse à imprensa que o bombardeio deixou pelo menos 120 mortos e cerca de 200 feridos, enquanto fontes do Hamas, que controla o território, elevaram pouco depois o número de mortos para cerca de 140.

Além disse, o ataque israelense provocou a morte de 23 pessoas nas localidades próximas de Khan Yunis e Rafah, informou à agência EFE o encarregado para a América Latina do Fatah, Mohammed Odeh, que disse que, entre as vítimas fatais, está Taufiq Jaber, responsável da polícia do Hamas em Gaza.

A televisão local mostrou imagens da destruição de vários edifícios e a revolta da população, além de cenas de cadáveres com o uniforme preto do Hamas em meio aos escombros. O movimento islâmico já anunciou que resistirá "até a última gota de sangue", segundo o porta-voz Fawzi Barhoum, cuja advertência coincidiu com a primeira informação do exército israelense sobre o ataque.

O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP), na Cisjordânia, lançou uma chamada para que a população doe sangue, que será transferido, junto com remédios e ambulâncias, às áreas atingidas. Pouco depois do bombardeio, o Egito abriu a passagem fronteiriça de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária e a evacuação de doentes e feridos.

Fontes do Hamas confirmaram que o bombardeio "em massa", realizado com caças-bombardeiros e helicópteros israelenses, danificou dezenas de edifícios de sua propriedade na cidade, muitos deles situados em áreas residenciais. Estas fontes disseram que o ataque causou pânico entre a população e que, entre as áreas atingidas, estão o porto da cidade de Gaza e várias sedes das forças de segurança do Hamas.

Segundo testemunhas, pelo menos 30 mísseis foram lançados por caças-bombardeiros e helicópteros durante a operação militar israelense. O bombardeio ocorre dois dias depois que o Governo israelense adotou a decisão de empreender uma operação militar em grande escala em Gaza, se os grupos armados palestinos continuassem com o lançamento de foguetes contra o território de Israel.

Segundo a imprensa israelense, a execução dessa intervenção militar aconteceria a partir de domingo, para dar tempo às autoridades egípcias de realizar uma última tentativa de mediação entre Israel e Hamas. A mediação egípcia tinha o objetivo de renovar a trégua que as duas partes assinaram em junho e concluiu no último dia 19.

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