Vários membros do Hizbollah, incluindo mulheres xiitas com os filhos, colocaram cartazes e bandeiras denunciando o bloqueio na Faixa de Gaza. Os militantes marcharam nos bairros devastados pelos ataques aéreos israelitas em 2006, na guerra entre Israel e o Hizbollah.
Bandeiras com as frases "Morte a América" e "Israel é o inimigo dos muçulmanos" foram estendidas em meio a multidão. Os protestos foram um pedido do líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, para convocar os árabes e muçulmanos de todo mundo para pôr fim ao cerco e apoiar os palestinos da Faixa de Gaza.
Egito e Israel fizeram uma imposição para bloquear a Faixa de Gaza depois que o Hamas tomou o poder na região, ao expulsar as forças do presidente palestino Mahmoud Abbas. A barreira foi criada no mês passado para quando militares do Hamas dispararam foguetes contra Israel.
O vice-líder do Hizbollah, o xeque Naim Kassem, pediu aos governos árabes e islâmicos para ajudar a levantar o bloqueio a Gaza e a abrir uma passagem na fronteira. "O silêncio e o bloqueio em Gaza é uma vergonha", disse Kassem.
Ao sul da cidade libanesa de Sidon, cerca de mil membros do Hizbollah protestaram contra o cerco em Gaza durante três horas. Na Síria, cerca de 3.000 refugiados palestinos também participaram da manifestação, em um acampamento próximo a Damascus.
Com Associated Press
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