TROCAR OU NÃO TROCAR Seria essa troca um incentivo para novos seqüestros de soldados – ou civis – israelenses? Por outro lado, que preço Israel pagaria recusando as demandas dos seqüestradores? Mais do que a morte dos soldados, isso custaria ao país a incredulidade dos futuros soldados, que perderiam a confiança na cúpula militar e política do país ao qual servem. "Em Israel, você nasce com o sentimento de que, se for enviado para a batalha, o país fará tudo o que puder para trazê-lo de volta. Morto ou vivo", disse Rafi Smith, que preside um instituto de pesquisas com seu nome. | |
No caso dos outros dois soldados, os reservistas Eldad Regev e Ehud Goldwasser, levados pelo Hezbollah em julho de 2006 na fronteira com o Líbano, o apoio é ainda maior. De acordo com o Instituto de Pesquisas Dahaf, 61% dos israelenses aceitam trocar Regev e Goldwasser pelo libanês Samir Kuntar, que cumpre prisão perpétua pelo assassinato de quatro israelenses em 1979. Mesmo que os dois sejam devolvidos dentro de caixões. A certeza de que os dois não estão vivos é tanta que o exército israelense estuda declará-los como mortos em ação antes mesmo de qualquer troca. Libertar Samir Kuntar – ou outra meia dúzia de presos libaneses e palestinos - pode parecer um preço baixo a pagar ao Hezbollah. Mas concederia à guerrilha financiada pelo Irã e pela Síria mais popularidade do que já tem. Kuntar é uma espécie de herói no Líbano e seu retorno seria uma vitória incontestável para Hassan Nassrallah. Fora isso, Kuntar é visto pelos israelenses como o último às na manga do país para descobrir o que aconteceu com o piloto Ron Arad, que desapareceu no Líbano em 1986. Sem Kuntar, o Hezbollah não terá motivo algum para esclarecer o desaparecimento de Arad – cujo corpo nunca foi encontrado. Apesar de as negociações estarem avançadas nas duas frentes, pode ser que elas não cheguem a lugar nenhum. Não seria surpreendente, em se tratando do Oriente Médio. |
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Magal
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Qué tema tan complicado, no me atrevo a opinar. Si estuviese en mis manos el poder hacer algo, aunque más no sea algo, lo haría. Toda mi solidaridad para esas familias que sufren la ausencia de personas tan valiosas y valientes.
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