Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

RESGATAR UMA ALMA ELEVADA (Leiam!)

Top Post Ad



De fato não precisamos nos alimentar de frutos proibidos e poluídos, a Torá nos trás a sabedoria, não nos deixa ser engandos por falsos mestres que hoje estão se espalhando no mundo todo.

RESGATAR UMA ALMA ELEVADA

http://www.beitlubavitch.org.br/#rapaz


........................................................................................................................

E ajudá-la a completar a sua missão

No pequeno vilarejo de Zhurovitch no distrito de  Mohilev, na Rússia Branca, vivia um judeu temente a D-us. Cumpria todos os preceitos com fé pura e dedicação, sem questionamento. Seu sustento provinha de esforço próprio e, apesar de ser pobre, nunca queixou-se com seu Criador.
Passado algum tempo, nasceu-lhe um filho, uma criança prodígio. Desde tenra idade perceberam que o menino era dotado de memória fenomenal. Tudo que lhe contavam ou ensinavam, jamais esquecia.    
Logo na primeira vez, quando lhe mostraram o alef-bet, já o decorara. Em pouco tempo aprendeu aler. Seus pais receavam mandá-lo ao chêder por medo de "olho gordo". Assim , o pai resolveu ser seu mestre. Em pouco tempo, o menino superou o pai e também um professor particular que deu continuidade a seus ensinamentos.
Enquanto meninos da sua idade davam os primeiros passos no aprendizado da leitura, ele já havia concluído os cinco Livros da Torá e iniciado o estudo de Mishná e Talmud. Aos dez anos, já sabia muitos tratados de cor e, por ocasião de seu bar mitsvá, todo o Talmud estava em sua memória.
É raro um jovem com grande capacidade de absorção também ser aplicado nos estudos, mas o fato era que este rapaz possuía as suas habilidades; seu desenvolvimento intelectual ultrapassou as expectativas. Diziam que nada era difícil demais para ele, inclusive os segredos da Torá.
Certo dia, o pai entrou no quarto onde o menino estudava e, para seu grande espanto e desilusão, deparou-se com o garoto absorto num pequeno livreto por cima do Talmud aberto. Quase desmaiou ao verificar que tratava-se de uma obra dos infames maskilim (defensores do "modernismo, i.e., heresia), que procuravam atrair jovens inteligentes a adotar seu modo de vida, contrário aos caminhos de Torá.
Depois de recuperar-se do choque, o pai chamou a atenção de seu filho: "Por que precisa se alimentar com frutos proibidos, por que beber de fontes poluídas? A Torá inteira é sua – manacial de sabedoria pura."
O rapaz ouviu pacientemente e quando o pai terminou, desculpou-se, dizendo que encontrara aquele folheto por acaso e havia se interessado pelo conteúdo simplesmente para saber como refutar suas distorções. O pai aceitou a desculpa, embora intimamente receasse que o filho tivesse caído nas garras dos hereges, que já haviam feito inúmeras vítimas entre os jovens.
Passadas algumas semanas, novamente encontrou-os lendo os mesmos fascículos indesejáveis. O pai implorou-lhe para que interrompesse o vínculo com os corrompedores. Desta vez o jovem foi mais ousado. Não mais negou nem se desculpou como anteriormente; respondeu rispidamente ao pai, embora com cuidado para não ofendê-lo. Comprometeu-se, da boca pra fora, que não mais leria tais folhetos. O pai não acreditou muito. Deste momento em diante, o menino não mais escondeu que os "berlinenes", como eram chamados, o haviam fisgado e afastado do caminho de Torá.
Mais uma semana se passou. Certa noite, o garoto foi deitar-se tão cedo que surpreendeu os pais. Levantou-se depois de algumas horas, virou-se para o pai com desprezo e disse:
"Já venho há algum tempo pesquisando sobre os temas "sabedoria" e "tolice", e cheguei à  seguinte conclusão: os maiores tolos do mundo encontram-se na Rússia; os mais insensatos dentre estes, na Rússia Branca. E no distrito de Mohilev, está a maior concentração. Especialmente na cidade de Zhurovitch acham-se os mais bobos de toda a vizinhança. E no nosso bairro ficam os mais tolos dentre todos. Na nossa rua, na nossa casa, você é o mais tolo de todos eles. Cheguei a triste conclusão que nada mais me resta fazer neste lar."
Deixou a família perplexa com seu pouco caso. Quando terminou o discurso pegou seus pertences, já empacotados, e se foi apressadamente. Uma carruagem que o conduziria a Berlim o aguardava na esquina.
Ao chegar na Academia, foi saudado calorosamente. Perceberam logo que o garoto recém-chegado era dotado de talentos incomuns. Os portões da Ciência foram lhe abertos e ele progredia continuamente.
Passaram-se alguns anos. Mesmo não tendo completado seu vigésimo aniversário foi quem mais se destacou de toda a academia. Devido às pesquisas que conduzia viajava para outros países, inclusive a Paris. Lá pôde aprimorar-se em várias outras ciências, tornando-se famoso em todas as capitais do mundo civilizado. As honras que lhe concediam insuflava seu ego. Sentia-se no auge de sua felicidade.
Interessou-se especialmente por duas áreas acadêmicas: medicina, especificamente, anatomia; e a base teórica da matemática. Resolveu redigir livros sobre os dois temas. Muito tempo e empenho dedicou a essas duas obras. Quando mostrava seu manuscrito a especialistas era sobremaneira elogiado. Apresentou-se também a cientistas estrangeiros que se admiraram com a lógica maravilhosa e idéias extraordinárias nas quais baseara suas "obras-primas". Seu nome foi louvado dentre um grupo de célebres cientistas internacionais. Toda essa honra e pompa fez com que se sentisse ainda mais orgulhoso. Editoras procuravam obter direitos exclusivos do que acreditavam ser os maiores clássicos de suas áreas. Porém, por algum motivo desconhecido, ele hesitava em imprimir seus manuscritos.
Resolveu que havia chegado a hora de se casar. Muitos ofereceram suas filhas, mas recusou-se em conhecer alguém enquanto não reatasse com os pais. Por tratar-se de pessoa sensível, a dor que causara a seus pais, na insensatez da juventude, o importunava. Agora que havia alcançado tanto destaque na vida, acreditava que entenderiam por que havia tomado medida tão drástica.
Na primeira oportunidade que tirou férias da academia onde ministrava aulas e palestras, com o intuito de viajar para a Rússia e rever os pais. No decorrer da longa jornada pensava: "O que meu pai entende sobre Ciência? Certamente não se interessará por meus manuscritos nem sequer exercerão qualquer influência sobre ele. Seria aconselhável primeiramente trocar idéias com o mestre de meu pai, conhecido como o Tsadic de Liozna. Contam que há dezenas de anos já demonstrava profundo conhecimento de astronomia, engenharia e também outras ciências afins.
Tinha ouvido falar sobre um relógio solar no palácio de propriedade do Príncipe Sheksyenski, próximo a Vitebsk, que repentinamente parou de funcionar entre quatorze e dezessete horas. O príncipe convidou todos os renomados cientistas e professores, mas ninguém desvendara o enigma. O Rebe de Liozna, na época com quinze anos, baseando-se num dito talmúdico, explicou o motivo do ocorrido. Quando seguiram suas instruções, o relógio voltou a funcionar. Pouco depois, também desvendou uma questão de engenharia para um professor idoso, que ninguém até então conseguira decifrar.
Lembrando-se desse dois episódios pensou que o Rebe entenderia a profundidade intelectual ocultada em seus manuscritos. Isto certamente amenizaria a atitude do pai e da família, o que contribuiria para fazer as pazes.
Assim, alterou o rumo de sua viagem, seguindo para a cidade de Liozna para encontrar-se com o Alter Rebe e mostrar-lhe suas descobertas. Ao chegar em Liozna entrou na sinagoga do Alter Rebe. As roupas modernas, típicas dos intelectuais alemães da época, chamaram a atenção dos discípulos que lá se encontravam. Entre estes estava o chassid, Reb Moshê Meizlish, originalmente de Vilna, e recebendo a benção do próprio Gaon para esta viagem. Lá estudou vários idiomas, como alemão, francês, italiano e também filosofia.
Reb Moshê aproximou-se do visitante, estendeu-lhe a mão e dirigiu-se a ele em alemão e francês. Este confiou-lhe o motivo de sua vinda: conseguir uma audiência particular com o Alter Rebe.
A mensagem foi transmitida ao Rebe que, por sua vez, concordou em receber o visitante, embora não mais fosse horário destinado à yechidut.
O rapaz permaneceu na sala do Alter Rebe por muito tempo. Ao sair, seu rosto estava corado. Perambulava pelo quintal da sinagoga com emoção incontrolável. Não reagiu a qualquer pergunta. Parecia envolto numa profunda angústia espiritual e frente a uma decisão crucial.
Repentinamente apanhou um de seus manuscritos e aproximou-se do forno que ficava num canto da sinagoga. Atirou o volume para junto da lenha que ardia. Parecia mais aliviado. Prosseguiu vagueando de um lado para outro, imerso em seus pensamentos. Pouco depois atirou o segundo volume da obra, à qual dedicara tanto esforço e tempo. Os dois tomos arderam em chamas. Só então sentou-se para descansar.
Reb Moshê Meizlish, que observava de longe o acontecimento, resolveu aproximar-se naquele momento. Quando percebeu que se acalmara, iniciou a conversa. O jovem contou-lhe  o ocorrido. Havia apresentado seus dois trabalhos ao Rebe que mostrou-se interessado pelo manuscrito.
Primeiramente abriu o livro de matemática. Na quinta página, fez um traço com um lápis, da primeira à última linha. Continuou folheando-o rapidamente. Em seguida exclamou: "Seu livro se baseia numa lógica extraordinária; uma obra-prima de racionalização teórica. Porém, logo no início, há um erro gravíssimo." O Rebe mostrou-lhe a página que assinalara e continuou: "Uma vez que toda a obra se apóia nesta premissa falsa, todo o conteúdo torna-se infundado."
"Fiquei estarrecido" – contou o jovem para o Reb Moshê – "com a fenomenal percepção do Rebe e sua lógica firme. Revi suas palavras e conclui que tinha razão. No início tentei argumentar, mas pouco depois tive que admitir meu erro." 
O Rebe pegou o segundo volume e a cena se repetiu. Ao folheá-lo rapidamente, assinalou logo umas das primeiras páginas, varrendo todo o livro num instante. Depois acrescentou: "Também neste caso você "construiu um prédio admirável", mas o que afirma nesta página assinalada a lápis contradiz um dito claro de nossos sábios sobre a junção dos tendões." O Rebe convenceu-o que os sábios tinham razão. Assim, também o segundo livro baseou-se em premissas falsas.
"Quando me dei conta de meus profundos equívocos, saí da sala envergonhado. Fiz uma retrospectiva das palavras do Rebe. Quem sabe encontrarei uma maneira de argumentá-las! Quanto mais me embrenhava, concluía que o engano era meu. Admirei-me como todos os intelectuais das academias e universidades da França e da Alemanha não se deram conta destes lapsos. Não tinha o que fazer a não ser atirá-los ao fogo!" – findou seu estranho relato.
"O que vai fazer agora?" – perguntou Reb Moshê
"Oxalá pudesse conversar novamente com o tsadic."
"Gostaria de estudar com ele?"
"Seria a maior felicidade de minha vida."
Reb Moshê transmitiu a conversa ao Alter Rebe e o visitante foi chamado novamente à sala do Rebe. O Rebe concordou em lhe dar aulas particulares diárias de Torá.
Quando o filho do Rebe – que mais tarde tornou-se o segundo Rebe, chamado de o Míteler Rebe – descobriu que seu pai estava estudando com o visitante, pediu também para participar. O Alter Rebe respondeu: "No momento não é possível. Mas daqui a sete semanas entenderás o motivo de todo o ocorrido."
Passaram-se sete semanas de estudos. De repente o visitante não sentiu-se bem e veio a falecer.
Só depois o Alter Rebe desvendou este mistério: "Este jovem era a reencarnação da alma de Rabi El´azar ben Durdaya. Inúmeras vezes esta alma desceu à Terra. Sempre cumpria Torá e mitsvot na juventude e depois desviava-se do judaísmo. Desta vez, ao passar por minhas mãos, resolvi não deixá-la escapar, para que pudesse completar o ticun (retificação da alma)."
Mais tarde, o Alter Rebe entregou ao filho as anotações de seus estudos com o visitante. Baseando-se neste manuscrito, o Míteler Rebe escreveu sua renomada obra Dêrech Hachayim, com profundos ensinamentos para baalê teshuvá.

Rabi Shneor Zalmen conhecido como o Rabi Hazaken, fundador da chassidut de Chabad autor do livro do Tania e Shulchan Aruch.
Rabi Shneor Zalmen foi o discípulo menor do Maguid de Mezritch, aluno do Baal Shem Tov e antes do nascimento de Rabi Shneor Zalmen o Rabi Baal Shem Tov havia dado uma brachá especial aos seus pais que ainda não tinham filhos, que eles teriam um filho e como eles deveriam cuidar desse filho pois essa alma era uma alma nova e que estava sendo mandada ao mundo. Tanto que Rabi Shneor Zalmen tem um nome shei - or = são duas luzes (luz da torá oculta e luz da torá revelada) e zalmen = trocando as palavras dá lizman.
Rabi Shneor Zalmen foi o fundador da Chassidut Chabad e nos ensinou a famosa frase: moach shalit al halev = a mente domina o coração. Geralmente as pessoas gostam de fazer o que elas sabem e acham certo, seguimos sempre a nossa mente, por exemplo alguém gosta de comprar sorvete porque sabe que é gostoso, você não pula a janela porque você sabe que vai se machucar.
Rabi Shneor Zalmen se perguntava como queremos que pessoas fiquem excitadas com o judaismo se eles não entendem o que eles têm que fazer? Ele começou a ensinar as pessoas o que é uma mitsvá, porque devemos amar fazer uma mitsvá, tudo baseado na filosofia da chassidut que ele aprender com o Baal Shem Tov. Então foi uma experiência totalmente nova, as pessoas começaram a fazer mitsvot com seus corpos, estavam excitados com isso no seus corações e entendiam isso em suas mentes.

Below Post Ad

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.